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    08/09/2022 - Cenário da certificação florestal

    ptSeptember 08, 2022
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    Olá, hoje é quinta-feira, 08 de setembro de 2022, meu nome é Karin Corrêa Foggiato, sou Assessora de Agronegócios do Banco do Brasil em Curitiba/PR e vamos falar sobre o cenário da Certificação Florestal.

    O Brasil está entre os principais países produtores de papel, celulose e painéis de madeira do mundo. Além do fornecimento de madeira, o setor contribui para a conservação das florestas naturais e manutenção da biodiversidade através do manejo sustentável de suas áreas.

    O manejo florestal sustentável é um conjunto de técnicas aplicadas para capturar recursos naturais sem danificar o meio ambiente, garantindo a renovação desses recursos e permitindo o seu uso constante por diversas gerações.

    Uma forma muito utilizada pelo mercado para atestar a sustentabilidade das florestas cultivadas é através da certificação das áreas por meio dos padrões da Forest Stewardship Council - FSC - uma organização internacional não governamental e sem fins lucrativos com sede na Alemanha.

    No sistema FSC, existem 2 modalidades de certificação: de manejo florestal e de cadeia de custódia:

    - Certificação do manejo florestal: avalia se o manejo ambiental, econômico e social está de acordo com os padrões FSC.
    - Certificação de cadeia de custódia: específica para empresas de processamento, como serrarias, fábricas e outras. Neste caso, é verificado se a origem da matéria prima é de florestas certificadas, ou seja, certifica a rastreabilidade do produto.

    Os benefícios com a certificação são inúmeros, tais como: produto final diferenciado, com melhor preço de venda; abertura de novos mercados; melhoria da imagem institucional; áreas naturais preservadas, melhores condições de trabalho, dentre outros.

    No Brasil, foi formado um Grupo de Trabalho do FSC (GTFSC-BR), que atua desde 1996 com o objetivo de firmar padrões locais específicos, os quais devem ser utilizados pelas certificadoras que operam no país para avaliação das áreas florestais.

    O Banco do Brasil, principal parceiro do Agronegócio brasileiro, coloca à disposição dos produtores rurais, Linhas de Crédito de Investimento e Custeio, CPRs para plantio e condução das florestas, bem como Linhas para cobrir os custos da certificação de manejo sustentável das áreas, com prazos adequados e taxas de juros compatíveis com o mercado.

    Conte sempre com a Assessoria Especializada em Agronegócios e com toda a equipe do Banco do Brasil. Fica a dica de crédito consciente e sustentável. Até a próxima!

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    08/03/2024 - Cenário do milho

    08/03/2024 - Cenário do milho
    Olá, hoje é sexta-feira, 08 de março de 2024, meu nome é Danilo Teodoro, sou Assessor de Agronegócios no Banco do Brasil em Bauru - SP e vamos conversar sobre o cenário do milho.

    O mês de fevereiro foi de desvalorização para os preços futuros, tanto no mercado externo quanto no mercado brasileiro.

    Na Bolsa de Chicago, o contrato com vencimento em maio/24 encerrou o mês de fevereiro com queda de 6,27%, atingindo valor que não era registrado desde outubro de 2020, abaixo dos 4 dólares por bushel. A elevada produção da Safra 2022/23 nos Estados Unidos e de importantes países produtores na Europa, além das quedas na precificação de outras commodities, como a soja e o trigo, contribuíram para este cenário. Nesta sexta-feira, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), divulgará às 14 horas de Brasília seu relatório de oferta e demanda de grãos para o mês de março, podendo trazer volatilidade ao mercado.

    No Brasil, a movimentação de papeis na B3 não foi diferente do ocorrido no cenário externo. O contrato com vencimento em setembro/24 encerrou o dia 29 de fevereiro cotado a R$59,29 por saca, desvalorização de 6,95% em relação ao dia 01 de fevereiro. A colheita da 1ª safra e condições climáticas favoráveis para a 2ª safra, que estão contribuindo para o plantio antecipado e bom desenvolvimento inicial das lavouras, pressionaram negativamente os contratos no mês de fevereiro.

    De acordo com a Conab, em publicação na segunda-feira, dia 04 de março, a semeadura da 2ª safra chegou a 73,7% da área a ser cultivada, estando 10 pontos percentuais acima do registrado no mesmo período do ano passado.

    O Banco do Brasil disponibiliza as Opções Agro BB e o termo de moedas (NDF), com o objetivo de proteger o produtor das oscilações de preços e suas margens. Atualmente, temos opções de venda (PUT) referenciadas na B3, com vencimento em:

    - maio/24, com strike/preço garantido entre R$ 55,14 e R$ 57,32 por saca, e
    - setembro/24, com strike entre R$ 56,68 e R$ 60,48 por saca.

    Para simular o valor do prêmio da opção, bem como consultar outros vencimentos disponíveis acesse sua conta no APP BB > Menu Agro.

    Para maiores informações, consulte seu gerente de relacionamento.

    Conte sempre com a assessoria especializada em agronegócios e com toda a equipe do Banco do Brasil. Fica a dica de crédito consciente e sustentável. Até a próxima!!

    08/03/2024 - Dia internacional das mulheres

    08/03/2024 - Dia internacional das mulheres
    Hoje temos muito o que comemorar. Foram muitas conquistas até aqui. Ir às urnas, estudar, trabalhar. Dizer o que pensamos. Ocupar cargos públicos, estar à frente de grandes empresas. Tantas possibilidades que um dia foram sonhos, hoje é a realidade de muitas mulheres, que vêm contribuindo significativamente em todos os aspectos da sociedade.

    Mas temos muito a evoluir. Ainda lutamos por respeito, por direitos, para ocupar espaços prioritariamente masculinos. Crescemos muito com o empoderamento feminino, aprendendo o significado de termos como sororidade e empatia, que nos fizeram compreender e abraçar as dores e batalhas umas das outras.

    Entendemos, ao longo da história que, juntas, somos mais fortes. Mulheres extraordinárias que moldam o mundo com coragem, sabedoria e compaixão. Que brilham com as suas conquistas, emanando o poder que existe dentro de nós.

    E não vamos parar, pois sabemos onde podemos e queremos chegar e que não há limites quando se caminha com força, resiliência e determinação. Os desafios nos conduzem a fazer a diferença, pois cada mulher sabe do que é capaz. Não há dúvidas de que as mulheres podem ser tudo o que quiserem!

    O Banco do Brasil celebra o Dia Internacional da Mulher com todas as mulheres que, com sabedoria e graça, são inspirações e símbolos de coragem e esperança de um futuro mais igualitário e justo para todos.

    07/03/2024 - Cenário da suinocultura

    07/03/2024 - Cenário da suinocultura
    Olá, hoje é dia 07 de março de 2024, meu nome é SILVIO AMÉRICO, sou Assessor de Agronegócios do Banco do Brasil em RIO VERDE (GO) falaremos sobre o cenário da suinocultura.

    A suinocultura no Brasil é explorada sob duas formas: produtores que trabalham de forma independente, que arcam com todos os custos de produção e que comercializam livremente seu produto e aqueles que atuam de forma integrada com frigoríficos e cooperativas agroindustriais, recebendo todos os insumos e comercializando seu produto junto a agroindústria integradora.

    No Sul do País predomina a suinocultura integrada, com forte segmentação/ especialização dos produtores nas diversas fases de produção: uns produzem o leitão, outros fazem o crechário, outros engordam/terminam o suíno, dentre outras especializações. No restante do País temos maior distribuição entre suinocultores integrados e independentes, sendo que estes últimos normalmente conduzem todos as fases da produção do suíno.

    O cenário atual da suinocultura no Brasil é de estabilidade, tanto para os preços de comercialização como para os custos de produção. Neste cenário, observamos margem de rentabilidade positiva para a atividade. A expectativa é de manutenção desse cenário para os próximos meses. Milho e soja, principais componentes da ração e que tem a maior participação no custo de produção, vem mantendo um cenário baixista.

    O consumo anual per capita de carne suína no Brasil em 2023 foi de 18,5 kg por habitante, conforme informado na última atualização feita pela Associação Brasileira de Proteína Animal-ABPA. Nesse momento em que entramos na Quaresma, observamos uma natural queda do consumo de carnes no País.

    O Brasil continua na busca de abertura de novos mercados externos para destinação da produção, visando diminuir sua dependência junto ao mercado chinês.

    Como forma de assegurar menores custos na formulação das rações, a disseminação e a utilização das Opções Agrícolas como mecanismo de proteção no mercado futuro é uma prática recomendada junto aos produtores, onde o Banco do Brasil tem papel destacado na difusão desse mecanismo.

    Conte sempre com a assessoria especializada em agronegócios e com toda a equipe do Banco do Brasil. Fica a dica de crédito consciente e sustentável. Até a próxima!

    06/03/2024 - Cenário do café arábica

    06/03/2024 - Cenário do café arábica
    Olá, hoje é quarta-feira, 06 de março de 2024, eu sou Clayton Igarashi, Assessor de Agronegócios do Banco do Brasil e vamos falar sobre o mercado do CAFÉ ARABICA.

    A meteorologia mantém previsão de chuvas para a semana nas principais regiões produtoras e oscilações das temperaturas para os próximos dias, mas estas condições ainda estão favorecendo o enchimento dos grãos. O clima ainda é o foco principal da safra 2024 do arábica no Brasil, pois as chuvas regulares e temperaturas amenas até o fim de março são fundamentais para a definição da safra.

    O preço do café arábica continua bastante volátil. Isso se deve a vários fatores, incluindo problemas logísticos nos portos brasileiros e baixos estoques certificados na bolsa de Nova York. Além disso, os conflitos no Oriente Médio e na Ucrânia/Rússia afetam a economia mundial. No Brasil, os estoques de 2023 estão razoáveis, mas os produtores estão restringindo sua oferta. O clima desfavorável em 2023 no Brasil também tem sido um fator importante.

    O Brasil fechou o mês de fevereiro de 2024 com 3,3 milhões de sacas exportadas, aproveitando os momentos mais favoráveis de preços internacionais.

    Diante dessas incertezas de clima, mercado e da produção de café, principalmente no Brasil, e com os demais fundamentos citados anteriormente, consideramos perspectiva de manutenção nessa oscilação nos preços. Em 4 de fevereiro os preços internos nas principais praças registraram uma média de R$ 1.020,00/sc, mantendo a estabilidade em relação a 29 de fevereiro.

    O Banco do Brasil oferece créditos de custeio, investimento e comercialização para a condução eficaz da lavoura, proteção contra intempéries e fixação de preços, possibilitando assegurar margens diante da alta volatilidade do mercado cafeeiro e preocupações climáticas.

    Para proteção das margens de rentabilidade o BB disponibiliza as opções agro. Atualmente temos Opções PUT de Café arábica, referenciadas na bolsa de NY, com vencimento em abril/24 com strike/preço garantido entre US$ 1,77 e 1,84/lp e vencimento novembro/24 com strike entre US$ 1,63 e 1,77/lp.

    Você pode fazer uma simulação acessando sua conta no app do BB, menu agro, contratar opções agro.

    Contate seu gerente Agro e conte sempre com a assessoria especializada em agronegócios e com toda a equipe do Banco do Brasil. Fica a dica de crédito consciente e sustentável. Até a próxima!

    05/03/2024 - Cenário climático

    05/03/2024 - Cenário climático
    Olá, hoje é terça-feira, 05 de março de 2024 meu nome é Marcelo Matsumura, sou Assessor de Agronegócios do Banco do Brasil em Piracicaba – SP e falaremos sobre o cenário climático.

    O monitoramento da temperatura na superfície do Oceano Pacífico ao longo do mês de janeiro, informados pela NOAA e pelo INPE, mantém o padrão de anomalias positivas, porém, com menores magnitudes em relação aos meses anteriores, mas ainda assim, indicando a atuação do fenômeno El Niño.

    A Previsão Climática Trimestral de março a maio do INPE, indica chuva acima da média em grande parte da Região Sul, MS e SP. E chuvas abaixo da média entre parte da Região Norte e Nordeste. Esta previsão reflete o efeito da situação atual de El Niño.

    Para o mês de março, o Instituto Nacional de Meteorologia, indica tendência de chuva abaixo da média na maior parte do país, exceto em algumas áreas do AM, AC, PA, AP, BA, GO, MG, SP, PR e SC que podem ter precipitações dentro ou ligeiramente acima da média. Em relação as temperaturas, a tendência é de ficarem acima da média em todo o país.

    Segundo o INMET, a previsão de chuva abaixo da média em parte do Matopiba poderá restringir o desenvolvimento de parte das lavouras de primeira safra, bem como reduzir o ritmo de plantio do milho segunda safra. O mesmo cenário está previsto para grande parte da Região Centro-Oeste. Já nas regiões Sul e Sudeste, são previstos volumes de chuva acima da média para o mês de março/2024, que tendem a manter os níveis de água no solo elevados, favorecendo o desenvolvimento dos cultivos de primeira safra, além da colheita de parte das lavouras. Entretanto, no RS e na faixa oeste do PR e de SC, há possibilidade de restrição hídrica nas lavouras, onde a previsão aponta chuva próxima ou ligeiramente abaixo da média, podendo afetar o desenvolvimento das culturas.

    Devido aos eventos climáticos no período de El Niño, o planejamento da safra associada ao monitoramento do clima, se tornam ferramentas importantes para a tomada de decisões.

    Conte sempre com a assessoria especializada em agronegócios e com toda a equipe do Banco do Brasil. Fica a dica de crédito consciente e sustentável. Até a próxima.

    04/03/2024 - Perspectiva semanal: mercado agro

    04/03/2024 - Perspectiva semanal: mercado agro
    Olá! Hoje é segunda-feira, 04 de março de 2024, meu nome é Fabíola Lira, estou assessora de agronegócios e trago a vocês as expectativas da equipe de inteligência competitiva do Agronegócio do Banco do Brasil para o movimento de preços no curto prazo para as commodities soja, milho, café e boi gordo.
    Iniciando com a soja, espera-se que A pressão sob o mercado de soja deva permanecer, frente as cotações na Bolsa de Chicago (CBOT), fundamentado pela boa safra que vem sendo indicada na América do Sul, com destaque para Argentina que poderá entregar uma safra superior a 50 milhões de toneladas. A colheita da soja no Brasil avançará a índices próximos dos 50%, e na Argentina a situação de cultivo segue favorável com bom desenvolvimento das lavouras e níveis consideráveis de umidade do solo. A demanda chinesa ainda estará sob foco para movimentações mais significativas no mercado. O Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) prevê chuvas, com bons volumes acumulados para a próxima semana para as regiões Norte, Centro Oeste e Nordeste. Na metade Sul do País, os volumes serão menores em comparação aos das regiões anteriores. Para a Argentina, as previsões são de menores volumes de chuvas, mas ainda tendem a manter boas condições de umidade de solo. As cotações em CBOT seguirão pressionadas pela safra da América do Sul e a evolução a fase de colheita em todas das regiões produtoras do país. Assim, os preços internos deverão sofrer queda para o curto e o médio prazos No tocante ao milho, O mercado externo seguirá reagindo à demanda pelo milho norte-americano. De acordo com o USDA, no relatório semanal de exportações, publicado no dia 29/02, o País já havia exportado 38,11 milhões de toneladas, 8,88 milhões de toneladas a mais em relação ao mesmo período do ano passado. A projeção atual do órgão para as exportações americanas referente à Safra 2023/24 é de 53,34 milhões de toneladas. O USDA divulgará seu balanço de oferta e demanda global para o mês de março no próximo dia 08, podendo trazer volatilidade ao mercado, caso haja revisões nas estimativas das safras ao redor do mundo, especialmente à safra no Brasil. Na Argentina, a Bolsa de Cereais de Buenos Aires divulgou no dia 29/02 que 87% das lavouras no país encontram-se em condições normais a excelentes. As precipitações recentes estão garantindo uma boa floração e enchimento de grão em grande parte dos cultivos. Internamente, com o avanço da colheita da 1ª safra e a maior oferta no mercado interno para o curto prazo, os preços podem continuar pressionados negativamente.
    Para o café, destaca-se que, Para a semana, o enchimento dos grãos pode permanecer favorecidos em função das previsões climáticas (chuvas e temperaturas amenas), nas principais regiões produtoras. As especulações quanto à safra brasileira têm impactado o mercado, mantendo a volatilidade dos preços. Com estoques da safra anterior, produtores vem comercializando apenas o necessário para manutenção do fluxo de caixa, mantendo o ritmo dos negócios lento. Além disso, a permanência dos conflitos no Oriente Médio na região do Mar Vermelho continuará impactando os preços do robusta. Diante dessas incertezas de clima, mercado e da produção de café, principalmente no Brasil, e com fundamentos nos estoques externos mais reduzidos e ainda bastante café da safra 2023, consideramos perspectiva de manutenção da volatilidade nos preços.
    Quanto ao Boi Gordo, é importante frisar que: As escalas devem seguir confortáveis nas principais regiões produtoras, mantendo a pressão negativa na cotação da arroba do Boi Gordo e, consequentemente, acompanhando o movimento nos indicadores da B3 e do CEPEA. A indústria frigorífica segue em ritmo lento nas compras, dificultando qualquer movimento de recuperação do Boi Gordo nos próximos dias. O mercado doméstico segue com baixo poder de compra e o mercado atacadista ainda tem estoque de carne bovina sem previsão de escoamento. Sendo assim, as negociações devem seguir em ritmo lento durante a semana. Segundo o IBGE, houve incremento na produção de carne bovina em 2023 de 13,2% em relação a 2022, com aumento também na participação de fêmeas no total de abate, de 37,4% em 2022 para 41,7% em 2023. Essa proporção evidencia uma possível virada no ciclo pecuário, com queda significativa na produção de bezerros para desmana em 2025, uma vez que a margem da CRIA não estimula a retenção de fêmeas no rebanho. O alongamento da estação seca até meados de dezembro, em grande parte do sudeste e centro-oeste, atrasou a estação de monta nas fazendas produtoras de bezerros na região. Sendo assim, o baixo índice de prenhez, juntamente com a baixa rentabilidade da CRIA, podem exercer uma pressão para manter o abate de fêmeas em elevados níveis durante o ano de 2024.
    Desejamos a todos os nossos clientes uma excelente semana, bons negócios e até a próxima!

    01/03/2024 - Cenário da soja

    01/03/2024 - Cenário da soja
    Olá, hoje é sexta-feira 01 de março de 2024, meu nome é Luciano Scuccuglia, Assessor de Agronegócios do Banco do Brasil em Avaré/SP, e falaremos sobre o cenário da soja.

    A colheita no Brasil segue avançando, atingindo 38% da área cultivada, destaques para os Estados de GO com 42%, MS com 47%, MT com 69,9% e PR com 42%. Segundo o IMEA o MT, maior produtor brasileiro, vêm apresentando produtividade média de 52,8 sc/ha.

    Segundo o último levantamento da CONAB, as lavouras brasileiras encontram-se com 3,4% em desenvolvimento vegetativo, 25,3% em enchimento de grãos, 9,1% em floração e 24,1% em maturação. O órgão projeta produção total de 149,4 milhões de toneladas, queda de 3,4% em relação ao ano anterior.

    A Bolsa de Cerais Argentina elevou a expectativa de produção no país para 52,5 milhões de toneladas. O contrato de soja na CBOT com vencimento em maio/24 encerrou o dia 28/02 cotado a US$ 11,45/bushel, apresentando queda em relação ao início do mês de 6,22%. Fatores que contribuíram para a queda das cotações foram: a expectativa de produção da américa do Sul, destaque para a Argentina, menor demanda da China com origem na safra dos EUA, as condições climáticas brasileiras favoráveis ao desenvolvimento da cultura e a sazonalidade da oferta maior em função da colheita com reflexo na manutenção da posição vendida pelos fundos de investimento.

    O indicador CEPEA em 28/02 foi cotado a R$ 115,33/saca, apresentando queda de 18,58% em relação ao início do ano, com as baixas registradas refletem um menor índice de comercialização.

    No Brasil, o INMET prevê para março, chuvas abaixo da média em praticamente todo o Centro Oeste, Oeste do PR, RS e boa parte do MATOPIBA com exceção da BA, que tem previsão acima da média.

    Para o produtor ter maior segurança, previsibilidade em seu fluxo de caixa e gerar oportunidades negociais para comercialização de sua safra, o BB disponibiliza a linha de crédito de investimento (PCA) destinada à construção, ampliação e reforma de unidades de recepção, beneficiamento e armazenagem de grãos e as Opções Agro BB. Atualmente, temos opções de venda (PUT) de soja referenciadas na CBOT, com vencimento em:

    - abril/24 com strike/preço garantido entre U$ 10,95 e U$ 11,25/bushel e
    - junho/24 com strike entre U$ 10,77 e U$ 11,32/ bushel

    Você pode consultar outros vencimentos e fazer simulações diretamente no APP BB, acessando “Menu”, “Agro” e depois “Contratar opções Agro.”

    Conte sempre com a assessoria especializada em agronegócios e com toda a equipe do Banco do Brasil. Fica a dica de crédito consciente e sustentável. Até a próxima!

    29/02/2024 - Cenário do boi gordo

    29/02/2024 - Cenário do boi gordo
    Olá, hoje é 29 de fevereiro de 2024, meu nome é  Teodoro Contin, sou Assessor de Agronegócios do Banco do Brasil em Barretos (SP) e hoje vamos falar sobre o cenário da Pecuária de Corte.

    Segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior, foram exportadas 143,5 mil toneladas de carne bovina in natura nos primeiros 15 dias úteis de fevereiro de 2024. O preço médio da tonelada ficou em US$ 4.539, queda de 6,5% no preço médio em relação ao mesmo período do ano anterior.

    No dia 27 de fevereiro de 2024, de acordo com o indicador do boi gordo CEPEA/B3, a arroba do boi gordo foi precificada em R$ 235,20, com queda de 0,5% no dia. Na B3, o contrato futuro de maio de 2024 fechou o dia cotado em R$ 225,10.

    No mercado físico os frigoríficos trabalham com escalas confortáveis de abate. Nos próximos meses a oferta de animais ainda deve ser elevada, com a continuidade do descarte de fêmeas. Como consequência, o preço da arroba do boi gordo teria um espaço limitado para se recuperar. Soma-se a isso, a última quinzena do mês, período em que o consumo de carne bovina é menor.

    Como fator altista, a ocorrência de chuvas com maior regularidade, que possibilitam boas condições de pastagens, poderá ocorrer altas pontuais no valor da arroba, devido ao poder do pecuarista em manter o animal no pasto, aguardando melhores oportunidades de negociações.

    No Mato Grosso, segundo dados do IMEA, o volume total de animais abatidos pelos frigoríficos mato-grossenses foi de 607,6 mil cabeças, este volume é 22% maior em relação a dez/23. Desse modo os abates diários atingiram a segunda maior média dos últimos 15 anos. Assim, o mercado pode apresentar oscilações no preço da arroba e os produtores devem aproveitar a janela de oportunidade no mercado futuro para mitigar o risco da atividade.

    Para isso, o BB disponibiliza as Opções Agro, atualmente temos opções de venda – Put referenciadas na B3, com vencimento em:

    - Abril de 2024 com preço garantido (strike) entre R$ 223 e 225/@, e
    - Maio de 2024 com strike entre R$ 216 e 221/@ para consultar outros vencimentos e fazer uma simulação acesse o app BB, menu agro.

    Além disso, com o Custeio Agropecuário do BB, você pode realizar o financiamento de diferentes despesas da sua produção e garantir os melhores insumos para um ciclo pecuário bem-sucedido.
    Conte sempre com a assessoria especializada em agronegócios e com toda a equipe do Banco do Brasil. Fica a dica de crédito consciente e sustentável. Até a próxima!

    28/02/2024 - Cenário do algodão

    28/02/2024 - Cenário do algodão
    Olá, hoje é quarta-feira, 28 de fevereiro de 2024, meu nome é Marcos Lira, sou Assessor de Agronegócios no Banco do Brasil em Tangará da Serra, Mato Grosso e falaremos sobre o cenário do algodão.

    Em fevereiro, a pluma apresentou variação positiva de 9,54% na sua cotação e atualmente encontra-se em patamares próximos a U$c 0,90/lbp. Alguns fatores que influenciaram os preços foram: os estoques apertados e bom volume de exportações dos Estados Unidos, bem como a demanda asiática um pouco mais aquecida, conforme o boletim mensal do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos.

    A precificação atual da pluma poderá favorecer o aumento da área de plantio norte-americana em detrimento de outras culturas, o que pode ser considerado um elemento de alerta às cotações da Bolsa de Nova Iorque no médio e longo prazo.

    No Brasil, a safra 2023/24 continua apresentando bons números: as exportações em janeiro de 2024 foram de 250 mil toneladas de pluma, quase o dobro de janeiro de 2023 e, nas três primeiras semanas de fevereiro, foram comercializadas 146 mil toneladas, volume quase seis vezes maior que fevereiro do ano passado.

    Com a cotação internacional em alta, o estado de Mato Grosso, maior produtor nacional, registrou comercialização em torno de 5% para a Safra 2024/25.

    A semeadura está finalizada e as atenções voltam-se aos trabalhos de campo e às chuvas, uma vez que historicamente acontecem com menor frequência e volume a partir de março nas principais regiões produtoras.

    Apesar do momento ser favorável à cultura, salientamos que a pluma possui uma gama maior de fatores que podem impactar a cadeia, como a cotação do petróleo, inflação, renda per capita, dentre outros.

    Desta maneira, é importante que o produtor se resguarde de oscilações de preços no mercado interno e externo. Para isso, o Banco do Brasil possui as Opções Agro e atualmente temos Opções de venda (PUT) com vencimento em:

    - Novembro/24 com strike entre US$ 0,90 e US$ 0,93/pound.

    Procure seu gerente de relacionamento para mais informações e conte sempre com a assessoria especializada em agronegócios e com toda a equipe do Banco do Brasil. Fica a dica de crédito consciente e sustentável. Até a próxima!!

    27/02/2024 - Cenário da Olericultura

    27/02/2024 - Cenário da Olericultura
    Olá, hoje é 27 de fevereiro de 2024, meu nome é José Claudio, Assessor de Agronegócios, na região de Brasília-DF, e falaremos hoje sobre hortaliças minimamente processadas.

    As hortaliças minimamente processadas (HMP) consistem em vegetais frescos que passam por processos de seleção, lavagem, descascamento, corte, sanitização e embalagem, ficando prontos para o consumo. Segundo a EMBRAPA na década de 1930 já eram comercializadas saladas embaladas nos Estados Unidos da América. As hortaliças minimamente processadas chegaram ao Brasil na década de 1970 com as redes de fast-food e o crescimento do consumo de alimentos semiprocessados.

    Conforme o SEBRAE e a EMBRAPA o consumo de HMP está em expansão, principalmente em supermercados e redes varejistas que procuram marcas associadas com qualidade, quantidade, sabor, higiene e saúde. Segundo o Hortifruti/CEPEA a diferença de preços entre hortaliças “in natura” na roça, e as minimamente processadas nas gôndolas de supermercado atingem 10 vezes seu valor original.

    Através de pesquisa e desenvolvimento, a cadeia do agronegócio de alimentos frescos e saudáveis garante o sucesso de levar folhas, raízes, legumes e inflorescências minimamente processadas para o consumidor. Conserva suas propriedades naturais originais, sanitiza, facilita o manuseio, e a disponibilidade. Favorece também o aproveitamento total para comercialização e abastece bancos de alimentos fomentados por programas como o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), incentivando também o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).

    O fornecimento diário de HMP deve ser orientado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), governos estaduais e municipais, através dos regulamentos presentes nos manuais de Boas Práticas Agrícolas e de Boas Práticas de Manipulação, e Procedimentos Operacionais Padronizados. Além disso, a rastreabilidade das hortaliças minimamente processadas assegura o consumo de alimentos sadios, higienizados, saborosos, naturais, e ausentes de toxinas, patógenos e materiais nocivos. Os agricultores ao entenderem as necessidades dos consumidores, melhoram seus métodos de produção, diminuem desperdícios e agregam valor aos seus produtos, aumentando as suas receitas. Essa colaboração direta beneficia ambos os lados, proporcionando uma cadeia produtiva mais eficiente, rentável e sustentável.

    O Banco do Brasil, principal parceiro do agronegócio brasileiro, coloca à disposição dos produtores rurais linhas de crédito de custeio e investimentos, para estruturas de produção de diversas hortaliças minimamente processadas.

    Conte sempre com a assessoria especializada em agronegócios e com toda a equipe do Banco do Brasil. Fica a dica de crédito consciente e sustentável. Até a próxima.
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