Este podcast é para profissionais que buscam saber como a qualidade pode contribuir com o ESG nas empresas.
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Mensagem de ouvinte
Escuto os podcast no Spotify e no YouTube, parabéns pela iniciativa! Hoje só não aprende quem não quer, vim de periferia sem muitos recursos, veio minha oportunidade na Qualidade e abracei! E graças a vocês venho crescendo, a empresa que eu trabalho começou a investir no meu aprendizado! Só agradeço a iniciativa de vocês.
Neste episódio, os qualicasters Jeison e Monise receberam a Consultora em Gestão Empresarial e MBA em Gestão da Qualidade, Aryana Martins.
Tema: Como a Qualidade pode contribuir com a adequação ao ESG?
Antes de tudo, o que é a sigla ESG? (Environmental, social and Governance), ou seja, fala do meio ambiente, social e a sua governança! E neste episódio vamos falar o que isso tem a ver com qualidade!
Como surgiu essa história de ESG?
Primeiramente, o ESG não é atual, por mais que tenha ganhado força nos últimos anos, ele existe há muito tempo. Foi em meados de 200 com o pacto global da ONU, onde as empresas que aceitaram o pacto deveriam estar comprometidas com a implantação com os 10 princípios universais de direitos humanos (meio ambiente, governança e social). Já em 2005, foi realizado outro evento da ONU e seu resultado gerou um relatório chamado de “Quem se importa ganha” traduzido para o português. Nesse evento, a ONU tentou vincular os objetivos do pacto de 2000 a questões financeiras, e a partir daquele momento as empresas seriam avaliadas não só pelos desempenhos ambientais, mas financeiramente também.
Quem começasse a se importar com o ESG, teria seus resultados vinculados ao seu desempenho financeiro. Por fim, a agenda de 2015 estabelece compromissos e ações (envolvendo ESG) até 2030, onde as empresas começaram a se importar mais.
Um ponto muito importante da discussão é entender que uma empresa só é uma empresa se ela contribui algo a sociedade, e que cada vez mais o consumidor não analisa só o produto, mas sim a cultura da organização.
Por que todo mundo está falando sobre isso?
Porque começou a mexer no bolso das empresas, e a partir do momento que as empresas começam a ser avaliadas pelo seu comprometimento com seus critérios de ESG, isso passa a ser um fator determinante do seu crescimento. Então, está tudo muito conectado, uma empresa com boas iniciativas, ganha o consumidor, e o mesmo acontece ao contrário. Portanto, é economicamente viável manter o planeta funcionando! O sustentável é o que se sustenta ao longo do tempo, por isso o ESG se preocupa com a empresa a longo prazo, porque se o planeta funciona, a empresa também.
Quais são as três dimensões do ESG?
Meio ambiente: Onde a empresa está atuando e seu relacionamento com o ambiente. Atuar de forma equilibrada, pensar nos impactos gerados e como podem ser evitados, levando em consideração o contexto da organização. É necessário um diagnóstico para gerar melhorias.
Social: Relacionamento da empresa com todas as partes interessadas: clientes, colaboradores, fornecedores… Ela tem políticas estabelecidas? Como ela engaja essas pessoas?
Governança: Contabilidade transparente, políticas estabelecidas, anticorrupção, antissuborno.
Quando falamos do ambiental, não precisa ser algo mirabolante, você pode ter uma carona solidária, reciclagem, no social é diminuir o impacto que você gera no meio ambiente, é começar a valorizar diferentes aspectos de diferentes culturas, e na governança é agir de forma correta, sem subornar nenhuma parte de seus processos.
Como a Qualidade pode ajudar na adequação ao ESG?
Assim, não existe Qualidade sem ESG, eles precisam ser trabalhados em conjunto. Com isso, é um processo longo, uma melhoria contínua, analisar sempre as ações da empresa e ajustar da melhor forma. A ISO 9001 já tem uma margem enorme para trazer o ESG dentro da sociedade. Então, sendo um processo que anda em conjunto, é possível escolher uma ferramenta da qualidade para trabalhar o ESG, um exemplo é o PDCA com as suas 4 fases.
Exemplos de normas que podem apoiar:
- ISO9001 (SGQ)
- ISO14001 (Ambiental)
- ISO37000 (Governança)
- ISO26000 (responsabilidade social)
- ISO37001 (Anti suborno)
- ISO31000 (Gestão de riscos)
- ISO45001 (SSO)
Quais são os principais desafios que as empresas têm enfrentado?
Por fim, entender que o ESG não é apenas para grandes empresas, pequenas empresas devem usar os recursos disponíveis para fazer o seu melhor, e que as empresas que estão à frente, procuram sempre utilizar alguns padrões (e-book tem referências) de como proceder, e qual caminho seguir.
"Quando o ritmo de mudança dentro da empresa for ultrapassado pelo ritmo da mudança fora dela, o fim está próximo." Jack Welch.NOVIDADE
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