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    Edição 20: Células estaminais cancerosas... septicismo!

    ptDecember 31, 2008
    What was the main topic of the podcast episode?
    Summarise the key points discussed in the episode?
    Were there any notable quotes or insights from the speakers?
    Which popular books were mentioned in this episode?
    Were there any points particularly controversial or thought-provoking discussed in the episode?
    Were any current events or trending topics addressed in the episode?

    About this Episode

    Nesta edição do podcast descrevo-vos um artigo publicado no journal Nature na sua edição de Janeiro de 2009, submetido pelo grupo de Sean Morrison. Neste trabalho, optimizando as condições de implantação de células tumorais derivadas de tumores primários de melanoma ou xenografos de melanoma, os autores demonstram que o número de células tumorais com potencial tumorigénico in vivo é muito mais frequente do que anteriormente descrito na literatura (0.0001%), ao ponto de afirmarem que hipoteticamente todas as células tumorais são tumorigénicas se colocas num meio micro-ambiental in vivo apropriado

    Recent Episodes from Journal Club Imunoterapia Tumoral

    Edição#24: Ascite cancerosa inibe as células NKT!

    Edição#24: Ascite cancerosa inibe as células NKT!
    A ascite é uma acumulação de liquido na cavidade abdominal em resultado de um desenvolvimento patológico. No caso deste artigo a ascite em questão tem origem no cancro do ovário Neste artigo de Webb et colaboradores submetido ao jornal Clinical Cancer Res os autores descrevem que a ascite do cancro do ovário tem um acção negativa sobre as células NKT As células NKT são linfócitos particulares expressam um TCR e marcadores NK (eg. CD161) e reconhecem moléculas apresentadas por CD1d (tipo particular de moléculas de MHC)

    Edição#22: Nova população CD4 reguladora nos ratinhos

    Edição#22: Nova população CD4 reguladora nos ratinhos
    Há as T CD4 reguladoras FOXP3, há as células Tr1, há as células Th3 e ... Num artigo publicado no volume 182 do Journal of Immunology, Han et al da República Popular da China, descreve uma nova subpopulação CD4 com fenótipo imunosupressivo. Estas células sobrerepresentadas em esplenócitos de ratinhos com tumores epiteliais implantados, expressa CD69. Estas células defínidas pelos autores como CD4+ CD69+ e CD25-, não expressam FOXP3 (associado com o fenótipo regulador das células CD4+ CD25+), não produzem citocinas de maneira relevante em repouso ou após activação não específica, não respondem a um estímulo proliferativo alogénico e sobretudo impedem a proliferação de outros linfócitos CD4 específicos de um antigénio. A acção imunosupressiva é transmitida por contacto via TGF-Beta1 presente na membrana celular e modulada pela activação de CD69 e ERK. A ler se tiverem curiosidade... PS: no podcast eu refiro o volume como 189. Peço desculpa pelo erro.

    Edição#21: Quantificação de T regs em melanoma humano.

    Edição#21: Quantificação de T regs em melanoma humano.
    Nesta edição presento-vos um artigo submetido por Jandus et al ao jornal Cancer Immunol. Immunotherapy, 2008, vol 58, pag. 1795, e onde os autores avaliam por citometria de fluxo a presença de células T reguladoras CD4+ FOXP3+ em lesões primárias de melanoma (TIL), Nódulos linfáticos metastisados (TILN) e sangue periférico. Os autores descrevem que a frequência destas células T reguladoras se encontra sobre-representada em doentes em melanoma em relação a indivíduos sem doença aparente; que TIL e TILN apresentam frequências superioes de células T reg em número superior ao sangue periférico e que finalmente, o as células T reguladoras tem um fenótipo memória expressando preferencialmente CCR7 e CD45RA Um artigo de referência pela metodologia aplicada!

    Edição 20: Células estaminais cancerosas... septicismo!

    Edição 20: Células estaminais cancerosas... septicismo!
    Nesta edição do podcast descrevo-vos um artigo publicado no journal Nature na sua edição de Janeiro de 2009, submetido pelo grupo de Sean Morrison. Neste trabalho, optimizando as condições de implantação de células tumorais derivadas de tumores primários de melanoma ou xenografos de melanoma, os autores demonstram que o número de células tumorais com potencial tumorigénico in vivo é muito mais frequente do que anteriormente descrito na literatura (0.0001%), ao ponto de afirmarem que hipoteticamente todas as células tumorais são tumorigénicas se colocas num meio micro-ambiental in vivo apropriado

    Edição#19: Apresentação cruzada.

    Edição#19: Apresentação cruzada.
    Nesta edição do podcast, apresento-vos o artigo submetido por Schubert et al. Nature Immunology. 2008, volume 9: 558, do Institute for Molecular Medicine and Experimental Immunology, Friedrich Wilhelms University, Bona, Alemanha. Este artigo demonstra como o processo de apresentação cruzada decorre em células dendriticas. A apresentação cruzada, do inglês "cross-presentation", é o processo de apresentação de antigénios extracelulares via moléculas de MHC classe I. Os autores demonstram num modelo onde células dendriticas pulsadas são ovalbumina, que o antigénio é capturada pelos receptores de manose em vesiculas de endocitose primárias. Ovalbumina é também colocalizada neste endosomas primários com o complexo TAP (Transporter Associated with antigen Processing). A estimulação de clones T CD8 especificos do peptideo SIINFEKL é dependente da acção do proteasoma, e dependente da fusão dos endosomas primários com a membrana celular. O segundo facto de relevância demonstrado pelos autores é a necessidade de um processo inflamatório (endotoxinas) crucial para a ocorrência da apresentação cruzada, nomeadamente devido a necessidade de TLR4, um receptor TOLL-LIKE-RECEPTOR e o mediador de signalização MyD88 serem necessários ao processo. Estas evidências, parecem sugerir que provavelmente o processo de apresentação cruzada poderá ocorrer somente em presença de elevadas quantidades de antigénio e processos inflamatórios onde LPS esteja envolvido em grandes quantidades. Algo de raro ... Até breve!

    Edição#18: Modus-operandi de um adjuvante na vacinação com Ovalbumina

    Edição#18: Modus-operandi de um adjuvante na vacinação com Ovalbumina
    Nesta edição apresento-vos um artigo muito elegante (Kool et al 2008 JEM; 205: 869 e bem desenhado onde se demonstra os efeitos do agente adjuvante na vacinação com o antigénio OVALBUMINA. O trabalho mostra-nos a dinâmica das respostas T CD4 especificas do antigénio e sobretudo como o processo esta dependente da mobilização de células do sistema imunológico inato, nomeadamente monocitos que após entrarem em contacto com o ambiente inflamatório criado pelo adjuvante se diferenciam em células dendriticas maturas que migram para os nódulos linfáticos drenantes e não-drenantes activando ai as células T CD4 naive em circulação. Os autores deste trabalho também demonstram que a acção do adjuvante (hidróxido de alumínio) é dependente da produção de acido úrico (lembram-se dele) e da mediação via MyD88, um elemento chave na sinalização intracelular dos receptores Toll-like. Uma boa leitura para este mês de calor... Pedro

    Edição#17: Case Report - Imunoterapia de melanoma com clone T CD4 especifico de NY-ESO-1

    Edição#17: Case Report - Imunoterapia de melanoma com clone T CD4 especifico de NY-ESO-1
    Nesta edição apresento-vos um "case report" de um tratamento imunoterapeutico com células T CD4+ especificas do antigénio NY-ESO-1 num paciente com melanoma metastatico refractário a terapias com IFN-alfa e IL-2. O paciente foi transferido com 5 biliões de células T especificas do antigénio tumoral, sem citoquinas, e demonstrou regressão de metastases, 2 meses após terapia e sem recidiva após 22 meses. De interesse, o facto que sinais de autoimmunidade não foram obervados como esperado, pois neste estudo o alvo antigénico só é expresso por células tumorais, e que o doente desenvolve após terapia respostas celulares detectaveis no sangue contra outros antigénios tumorais expressos pelo melanoma Boa leitura e obrigado pela vossa escuta

    Edição #16: Potencial imunoterapeutico das celulas T {gamma}{delta}

    Edição #16: Potencial imunoterapeutico das celulas T {gamma}{delta}
    Apresento nesta edição um artigo submetido por Liu et al ao , onde ratinhos knock-out para as celulas T {gamma}{delta} são cruzados com ratinhos TRAMP que desenvolvem cancro da prostata expontaneamente. Os autores observam que os ratinhos KO para as celulas T {gamma}{delta} desenvolvem tumores genitourinarios relativamente mais massivos e significativamente mais agressivos. Os autores também avaliam a capacidade terapeutica da transferência adoptiva de células T {gamma}{delta} na inibição do crescimento tumoral. Os autores observam que animais TRAMP tratados com células T {gamma}{delta} desenvolvem tumores mais pequenos e sobrevivem a situações de doença metastatica, em comparação a animais nao tratados no sistema experimental avaliado.

    Edição #15: Impactos antitumorais do receptor activador NKG2D

    Edição #15: Impactos antitumorais do receptor activador NKG2D
    Uma nova edição do podcast “journal club imunoterapia tumoral” está disponível nos servidores pronto para a vossa escuta. Desta feita descrevo um artigo publicado recentemente no jornal IMMUNITY, 28(4):571-80 sobre um modelo de ratinho “knock-out” para NKG2D, um receptor activador sobretudo expresso em células NK, mas também outros tipos de linfócitos. Os autores descrevem os fenótipos observados quandos estes ratinhos foram cruzados com ratinhos que naturalmente geram tumores (ratinhos TRAMP - cancro da prostata; e ratinhos Emicro-myc: linfomas do tipo B). Os resultados demonstram que os ratinhos knock-out geram tumores mais rapidamente e para o caso dos cancro da prostata, tumores mais massivose agressivos. Para estes tumores da prostata os autores observam curiosas expressoes de ligandos de NKG2D nos tumores mais desenvolvidos provenientes de ratinhos contendo o knock-out, facto que nao acontece nos tumores de ratinhos selvagens. Estes factos suportam a hipotese de um controlo imunologico via NKG2D do crescimento deste tumores nos animais selvagens.
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