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    Fernando Seara: “Tenho imensas saudades do tempo em que era comentador desportivo”

    ptFebruary 08, 2024
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    Depois de ter sido presidente da autarquia de Sintra, vereador em Lisboa e candidato em Odivelas, Fernando Seara assume que a sua carreira política está terminada. O mesmo não diz sobre um eventual regresso à televisão para falar sobre futebol: “Tenho imensas saudades desse tempo, do convívio, da disputa, da preparação. Acima de tudo, tenho saudades da racionalidade do debate com paixão.” Fernando Seara fez parte foi comentador afeto ao Benfica nos programas Jogo Falado (RTP), O Dia Seguinte (SIC Notícias) e Prolongamento (TVI 24). Ouça o novo episódio de Ontem Já Era Tarde. 

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    Recent Episodes from Ontem Já Era Tarde

    António Zambujo: “Estava em palco quando o Kelvin marcou golo; foi péssimo”

    António Zambujo: “Estava em palco quando o Kelvin marcou golo; foi péssimo”

    O músico recorda o FC Porto-Benfica de 2012/13 decidido no último minuto com golo de Kelvin que deu a vitória aos dragões por 2-1: “Lembro-me que estava a tocar em Torres Vedras e quando entrámos para o palco, o Benfica estava a ganhar 1-0 com o golo do Lima.” Depois o FC Porto empata perto do intervalo e já nos descontos vem o barulho da celebração azul e branca ao qual Zambujo não conseguiu ficar indiferente: “Tinha pedido aos meus músicos, alguns deles portistas, para não se manifestarem, mas num golo daqueles, que decide o campeonato, é impossível”. Ouça o novo episódio de Ontem Já Era Tarde. 

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    Marco Carneira: “Numa reunião no Benfica disseram-me que só ficaria no clube se mudasse de empresário. Disse-lhes que não, o meu agente era o Paulo Barbosa”

    Marco Carneira: “Numa reunião no Benfica disseram-me que só ficaria no clube se mudasse de empresário. Disse-lhes que não, o meu agente era o Paulo Barbosa”

    Marco Caneira não tem dúvidas: “Os agentes têm muito peso, tanto nos cubes como nas seleções.” O antigo internacional, formado no Sporting, passou pelo Benfica, por empréstimo do Inter, e houve interesse em prolongar a ligação, mas os clubes acabaram por não alcançar o entendimento: “Nessa altura, tive uma reunião com um funcionário do agente José Veiga em que este me disse que só ficaria no Benfica se mudasse de empresário. Disse-lhe que não. O meu agente era o Paulo Barbosa, com quem tenho uma grande relação, e não iria mudar.” Marco Caneira diz que estas situações são “normais no futebol” e mostram a tentativa de influência que alguns empresários querem ter. Apesar deste episódio, o antigo defesa acredita que não foi por esse motivo que não continuou nas águias. “Financeiramente, era difícil para o Benfica chegar aos números pretendidos pelo Inter.”

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    Fernando Seara: “Tenho imensas saudades do tempo em que era comentador desportivo”

    Fernando Seara: “Tenho imensas saudades do tempo em que era comentador desportivo”

    Depois de ter sido presidente da autarquia de Sintra, vereador em Lisboa e candidato em Odivelas, Fernando Seara assume que a sua carreira política está terminada. O mesmo não diz sobre um eventual regresso à televisão para falar sobre futebol: “Tenho imensas saudades desse tempo, do convívio, da disputa, da preparação. Acima de tudo, tenho saudades da racionalidade do debate com paixão.” Fernando Seara fez parte foi comentador afeto ao Benfica nos programas Jogo Falado (RTP), O Dia Seguinte (SIC Notícias) e Prolongamento (TVI 24). Ouça o novo episódio de Ontem Já Era Tarde. 

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    Fernando Pereira: “Levei um tiro da PIDE no 25 de Abril; é o meu atestado de anti-fascista”

    Fernando Pereira: “Levei um tiro da PIDE no 25 de Abril; é o meu atestado de anti-fascista”

    Fernando Pereira era um estudante adolescente quando ouviu falar da Revolução na manhã de 25 de Abril de 1974. Rapidamente se dirigiu para o centro dos acontecimentos com outros colegas de escola e sobreviveu a um episódio que jamais esquecerá: “Eu estava exatamente no local para onde a PIDE disparou umas rajadas [cinco mortos e mais de 40 feridos]. Levei um tiro no braço. Tive de ir para o hospital e tiraram-me a bala que tinha ficado alojado no pulso. Felizmente, não me deixou com danos. Mas depois a PIDE foi buscar-me ao hospital e levaram-me para o governo civil. E aí levei um enxerto de porrada. Só saí na madrugada de dia 26 de Abril quando a tropa tomou conta daquela parte e libertou a malta que lá estava.” Fernando Pereira brinca com a situação e diz que o tiro é o seu verdadeiro “atestado de anti-fascista”. Ouça esta e outras histórias do cantor neste Ontem Já Era Tarde.

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    Artur Fernandes: “Ida de Roger para o Benfica foi o meu primeiro negócio. A partir daí, não havia marcha-atrás”

    Artur Fernandes: “Ida de Roger para o Benfica foi o meu primeiro negócio. A partir daí, não havia marcha-atrás”

    Artur Fernandes foi internacional de várias seleções jovens portuguesas onde jogou ao lado de alguns dos nomes da geração de ouro do futebol português, como Luís Figo, Rui Costa ou João Vieira Pinto. As lesões roubaram-lhe a possibilidade de ter uma carreira profissional ao alto nível. Quando decidiu deixar de jogar, queria ser treinador: “Era esse o meu objetivo. Nunca quis ser empresário”, lembra. Mas a oportunidade surgiu no ano 2000, por causa das eleições do Benfica que colocaram frente a frente João Vale e Azevedo, então presidente, e o candidato Manuel Vilarinho: “Era amigo de Vilarinho e de algumas pessoas da lista. Na altura, uma pessoa mostrou-me uns vídeos de um jogador que era conhecido como o novo menino do Rio. Era o Roger [médio criativo que representou o Benfica].” O médio criativo brasileiro era um dos trunfos eleitoriais de Vilarinho que acabaria por ganhar as eleições: “Fiz essa transferência e, a partir daí, não havia marcha-atrás para ser treinador.” Apesar de ter começado com um grande negócio, Artur Fernandes lembra que depois teve de fazer todo o caminho de “operações mais pequenas até chegar ao mercado dos grandes clubes”. Já há novo episódio do podcast Ontem Já Era Tarde. 

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    Sebastião Bugalho: “Rúben Amorim é admirado e respeitado ao mesmo tempo, características que fazem inveja a muitos políticos”

    Sebastião Bugalho: “Rúben Amorim é admirado e respeitado ao mesmo tempo, características que fazem inveja a muitos políticos”

    Sebastião Bugalho não conhece Rúben Amorim, mas admite gostar muito do treinador do Sporting: “Fazem falta mais como ele. As pessoas gostam dele e respeitam-no, tem essas características de fazer inveja a muitos políticos. Os bons líderes têm aquele equilíbrio. Aquela ideia de ‘eu ia para a guerra contigo, mas não era só por acreditar em ti, é também por gostar de ti’. O Rúben Amorim consegue fazer isso.” Apesar de ser adepto do Benfica, Bugalho gosta do momento atual do Sporting e prefere a forma como o plantel foi montado para esta época por oposição aos encarnados. “Sou um benfiquista ecuménico e também gosto muito deste momento do Sporting. Fez um bom mercado e tem um plantel equilibrado e consistente. Já o plantel do Benfica parece um bocadinho colado a cuspo”, refere. Apesar de preferir a empatia de Rúben Amorim, o comentador de política admite que gostava de entrevistar Sérgio Conceição: “Ele tem um lado mais furioso, mas consegue mobilizar soldados. Muitos adeptos do FC Porto são hoje mais adeptos de Sérgio Conceição. Há ali algo nele difícil de entender e, por isso, gostava de lhe fazer uma entrevista. Cabe ao jornalismo tentar explicar aquilo que não está à vista. É uma personalidade fascinante”. Ouça o novo episódio de Ontem Já Era Tarde com Sebastião Bugalho. 

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    Nuno Luz: “A figura que mais me impactou na minha carreira foi o Maradona”

    Nuno Luz: “A figura que mais me impactou na minha carreira foi o Maradona”

    Na SIC desde 1994, Nuno Luz tem uma longa carreira no jornalismo desportivo que o levou a conhecer algumas das maiores figuras da história do futebol. Confessa que estar, a partir de certa altura, na presença de certos craques torna-se natural e não provoca qualquer agitação, mas houve um caso especial: “A figura que mais me impressionou foi Maradona. Lembro-me dele no seu auge. Quando o conheci, teve muito impacto.” Nuno Luz estava na casa do empresário Jorge Mendes, em Madrid, a fazer um documentário sobre José Mourinho, quando foi surpreendido: “Estávamos a almoçar, o Jorge Mendes não tinha dito nada a ninguém, tocam à campainha e, de repente, quando olhas, é o Maradona.” O espanto, porém, não fez com que o jornalista da SIC perdesse a oportunidade de gravar algumas declarações do astro argentino: “O Jorge Mendes levantou-se. Eu e o Paulo Cepa, repórter de imagem da SIC, ficámos a conviver com o Maradona na sala. O Jorge conhece-me e já me tinha dito para não chatear o Maradona nem tentar entrevistá-lo. ‘Se o chateias, eu mato-te’, disse-me. Mas o Maradona perguntou-me o que eu estava ali a fazer. Expliquei-lhe que era um trabalho sobre José Mourinho e ele disse-me que queria entrar.” De repente, o Mendes voltou à sala e viu-nos já a entrevistar o Maradona. Chamou-me tudo, mas a culpa não foi minha [risos]. Foi o Maradona que pediu para entrar pela grande consideração que tinha por Mourinho.” Ouça o novo episódio do podcast Ontem Já Era Tarde. 

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    António Raminhos: “Cheguei a insultar adeptos do FC Porto à saída de um jogo e vi que não queria ser aquela pessoa”

    António Raminhos: “Cheguei a insultar adeptos do FC Porto à saída de um jogo e vi que não queria ser aquela pessoa”

    Raminhos vive intensamente os jogos do Benfica. Vai ao Estádio da Luz e acompanha a equipa em vários jogos fora, incluindo nas deslocações ao estrangeiro. Embora admita que continua a sofrer com as derrotas, diz que a fase de adepto mais intolerante foi-lhe passando com os anos. “Hoje a doença é mais positiva. Tinha aquilo que acontece com muitos adeptos. Insultava e era agressivo com outras pessoas, sobretudo na fase da adolescência.” Começou a mudar a sua postura e a relação com adeptos de outros clubes depois de um episódio que o marcou: “Depois de um Benfica-FC Porto, em que o Benfica ganhou, quando devia ter uns 14 anos, tive uma atitude de puto estúpido. Depois do jogo, eu e uns amigos começámos a insultar umas pessoas do FC Porto. Houve um momento em que olhei para a cara daquelas pessoas e vi medo. Percebi que não queria ser aquela pessoa e nunca mais fiz isso.” Saiba mais sobre a relação do humorista com o futebol neste Ontem Já Era Tarde. 

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    Jorge Coroado: "As estrelas dos jogos são os jogadores. Um árbitro que acha que é uma estrela do futebol não presta"

    Jorge Coroado: "As estrelas dos jogos são os jogadores. Um árbitro que acha que é uma estrela do futebol não presta"

    Jorge Coroado foi o primeiro árbitro português a atingir a marca dos 200 jogos na Liga, num percurso feito entre 1986 e 2001. Recorda com saudade os tempos de arbitragem e diz que a atual geração de árbitros tem menos qualidade do que as anteriores: “João Pinheiro é grande, mas não é grande coisa e Luís Godinho considera-se uma estrela de cinema”. Na sua habitual análise ao trabalho dos árbitros, no jornal O Jogo, Coroado também já focou Luís Godinho, após um jogo entre Braga e FC Porto, na temporada 2020/2021. A sua apreciação levou a que Luís Godinho apresentasse uma queixa-crime, mais tarde arquivada. Sobre isto, deixa a nota: "Um árbitro que acha que é uma estrela do futebol não presta. As estrelas dos jogos são os jogadores, não os árbitros”. Saiba mais sobre a história e opinião de Jorge Coroado com o novo episódio de Ontem Já Era Tarde em podcast. 

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    José de Pina: “O FC Porto está a chegar ao fim de um ciclo. Se Villas-Boas ganhar as eleições, vamos ter o FC Porto 2.0”

    José de Pina: “O FC Porto está a chegar ao fim de um ciclo. Se Villas-Boas ganhar as eleições, vamos ter o FC Porto 2.0”

    Presença semanal no programa Irritações, da SIC Radical, José de Pina vibrou com a recente vitória do Sporting frente ao FC Porto a qual classifica de “totalmente merecida”. Considera Gyokeres “um bicho do mato que faz a diferença” e vê a expulsão de Pepe como o reflexo de uma cultura que está a acabar: “O FC Porto na Europa é um orgulho para Portugal, mas não percebo porque joga na Champions impecavelmente e não faz o mesmo no campeonato”. O argumentista e humorista acredita que os dragões estão a chegar “ao fim de um ciclo”: “Esta coisa da guerra Norte-Sul começa a não fazer sentido e já nem dá frutos. Se André Villas-Boas ganhar, o FC Porto vai entrar na versão 2.0.”

     

     

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