Quanto maior o conhecimento, maior a ignorância

Conhecimento e ignorância: opostos ou complementares?
Será que o aumento do conhecimento leva à redução da ignorância ou seria o oposto? A favor da primeira hipótese está o fato de que o conhecimento é o oposto da ignorância, logo, seu crescimento significa a redução desta última. A favor da ideia oposta está o fato de que a ignorância é como uma sombra do conhecimento, crescendo com este, já que o mesmo é necessário para lhe dar contornos. Este vídeo fala sobre esta questão que no passado inspirou discussões acirradas, de maneira inspirada e original.

A ideia de que morremos e que com isso encerramos um ciclo não é condizente à maneira como as coisas funcionam no mundo. Uma hipótese é a de que as pessoas são feitas uma a partir das substâncias das outras. Reflita comigo!

Como funciona a interação humana?
Boa parte dos conflitos que nos vemos inseridos poderiam ser evitados com uma maior compreensão sobre o que é e como se dá a interação humana. Reflita junto comigo até o final e passe a praticar empatia com conhecimento.

Existe uma fórmula da suposta sinceridade para convencer os outros daquilo que lhe é mais conveniente. Este vídeo mostra como ela funciona.

A Índia traz experiências surreais, como as cremações às margens do Ganges. No entanto, elas não são nada perto do trânsito de mortos que estão boiando por aqui.

De onde vêm os(as) políticos esdrúxulos
Esses que insistem em seguir por caminhos que, anos à frente, a história revelará como claramente equivocados, nefastos? Por que a radicalização surge e ressurge? O que explica o fato de que, em dado momento, a opinião pública aponta massivamente numa direção e o político, ciente disto e sequioso pela sua aprovação, caminha na direção contrária? Não lhe parece irracional? A hipótese clássica (no universo das hipóteses sérias e bem pensadas) diz que as ideias políticas (e, com elas, os políticos) são mero reflexo da sociedade em que vivem. Ou seja, essas ideias ruins são reflexo da demanda, daquilo que os votantes querem. A hipótese que apresento aqui é que a própria necessidade de diferenciação dentro da política puxa o político sem base conceitual em direção à radicalização pois isso gera diferenciação, a qual é necessária para que se mantenha relevante aos olhos dos consumidores de ideias, isto é, dos votantes.

Filósofos como Alain de Botton dizem que o caminho da felicidade é o pessimismo, que calibra expectativas. Neste podcast poético e profundo, o Prof. Dr. Álvaro Machado Dias (pesquisador do Laboratório Interdisciplinar de Neurociências Clínicas e professor livre-docente da UNIFESP) argumenta que o autoengano é uma força superior ao pessimismo, impedindo que isto que Botton e outros advogam aconteça na prática. Se você se interessa por entender os caminhos e descaminhos da felicidade, não perca.

Este podcast apresenta a tese de que é necessário um relacionamento mais profundo entre direito e ciências cognitivas. Ele foi inspirado em uma palestra dada pelo Dr. Dias na Escola da Magistratura do Rio de Janeiro e discute assuntos ligados à criação e aplicação das leis. Por isso, seu interesse vai além da disciplina em questão. O podcast dialoga com todos aqueles que acreditam que a criação e aplicação das leis deve se pautar por aquilo que sabemos sobre como funciona a mente humana e os sistemas complexos, de maneira mais ampla.

As crianças resistem ao ensino escolar porque (e quando) ele entra em conflito com as funções originais do aprendizado. Estas funções foram moldadas pela evolução. As escolas e famílias precisam ir além de compreendem isso. A verdadeira necessidade é a de colocar isso em prática para promover o crescimento intelectual de crianças e adolescentes, a partir de bases criativas e motivadas. Esta é a tese que o Prof. Dr. Álvaro Machado Dias apresenta neste vídeo leve e inspirado.

A história humana é marcada pela ação de líderes capazes de mobilizar as massas e fazer as coisas acontecerem. Inspiradas por isso, muitas teorias da liderança foram propostas.
Porém, a verdade é que, até hoje, inexistem consensos sobre aquilo que constitui a liderança, para além do fato de que se trata da habilidade (ou conjunto de habilidades) presente nos líderes.
Mas, e se o grande problema por trás desta falta de entendimento comum for que na realidade este tal conjunto de habilidades inexiste em si mesmo?
Esta é a tese que o Prof. Dr. Álvaro Machado Dias apresenta neste podcast.
A ideia, em resumo, é que ao decompormos as características que levam as diferentes pessoas a liderar, chegamos a conjuntos completamente heterogêneos, com quase nenhuma intersecção, exceto inteligência geral (QI), empatia.