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O anarcocapitalismo é um chilique contra os princípios mais básicos da civilização moderna: rejeita a vontade da maioria e surta ao ouvir os direitos das minorias. Que  doutrina é essa que prega um individualismo ilimitado contra qualquer senso de vida coletiva? Como ela surgiu? Como pôde se disseminar?  E por que um flop teórico é tão disseminado na internet? 

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Edição de áudio: Matheus Bittencourt
Finalização de áudio e identidade visual: Fabio Tokumoto
Roteiro e coexplanação: Luiz Domingos Costa e Alessandro Tokumoto

O extremista de direita Javier Milei largou na frente nas eleições primárias (PASO) argentinas. Com 30% dos votos, ele vai enfrentar Patrícia Bullrich, da direita tradicional (28%), e o peronista Sérgio Massa (27%), de centro-esquerda. Quem é e o que defende o 'Bolsonaro argentino' como Milei ficou conhecido no Brasil? O episódio também analisa a história política recente da Argentina para desenhar quais são as forças em disputa e o que esperar de uma das eleições mais acirradas do país.

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Episódios relacionados:
#64 - O alerta que vem do Chile
#32 - Argentinização do Brasil? Com Renato Perissinotto

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Referência:
Vommaro, Gabriel; Gené, Mariana. El sueño intacto de la centroderecha y sus dilemas después de haber gobernado y fracasado, Buenos Aires, Siglo XXI Editores, 2023. 

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Edição de áudio: Matheus Bittencourt
Finalização de áudio e identidade visual: Fabio Tokumoto
Roteiro e coexplanação: Luiz Domingos Costa e Alessandro Tokumoto

Você conhece o Sulito? É o mascote do Movimento Sul é Mau País, que ainda não se decidiu se o novo país vai se chamar República dos Pampas ou Araucânia.

No ep dessa semana discutimos porque isso tudo não passa de uma alegoria do preconceito do sul com o restante do país.

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Referência:
BANDEIRA, Pedro Silveira. A ressurreição do separatismo no Brasil. Indicadores Econômicos FEE, v. 20, n. 4, p. 206-215, 1993.

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Edição de áudio: Matheus Bittencourt
Finalização de áudio e identidade visual: Fabio Tokumoto
Roteiro e coexplanação: Luiz Domingos Costa e Alessandro Tokumoto

As BNCC ou Base Nacional Comum Curricular é o documento que fornece as referências obrigatórias para elaboração dos currículos escolares na rede pública e privada da educação básica brasileira.  Neste episódio contamos como a Fundação Lemann, do bilionário Jorge Paulo Lemann, tomou para si o papel de agente central na elaboração e aprovação deste documento, centralizando uma rede com influência na burocracia governamental, nos meios de comunicação e no meio empresarial ligado à educação.

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Referência:
TARLAU, Rebecca; MOELLER, Kathryn. O consenso por filantropia: como uma fundação privada estabeleceu a BNCC no Brasil. Currículo sem fronteiras, v. 20, n. 2, p. 553-603, 2020.

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Edição de áudio: Matheus Bittencourt
Finalização de áudio e identidade visual: Fabio Tokumoto
Roteiro e coexplanação: Luiz Domingos Costa e Alessandro Tokumoto

Tem episódio sobre futebol feminino sim! Ouvimos Fernanda Haag que contou como as mulheres enfrentaram o preconceito para tornar a modalidade no sucesso que está se tornando.

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Referências:
DUNNING, Eric; MAGUIRE, Joseph. As relações entre os sexos no esporte. Estudos feministas. Vol. 5, No. 2 (pp. 321-348), 1997.

HAAG, Fernanda Ribeiro. “O futebol pode não ter sido profissional comigo, mas eu fui com ele”: trabalho e relações sociais de sexo no futebol feminino brasileiro. Mosaico. Rio de Janeiro, v. 9, n. 14, p. 142-160, 2018.


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Convidada: Fernanda Haag
Edição de áudio: Matheus Bittencourt
Finalização de áudio e identidade visual: Fabio Tokumoto
Roteiro e coexplanação: Luiz Domingos Costa e Alessandro Tokumoto

No início dos anos 1830 uma mulher viajou da França para o Peru em busca de seus direitos. Teve uma vida incrível e cheia dificuldades. Escreveu uma obra que antecipou o pensamento socialista e deixou uma reflexão pioneira para as mulheres e para a classe trabalhadora. Conheça a vida e a obra de Flora Tristan por meio dessa entrevista com Luna Ribeiro Campos (Unicamp e LabGen/UFF).

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Luna Ribeiro Campos faz doutorado na Unicamp e é mestra em sociologia pelo PPGSA/UFRJ.  É professora do Cefet-RJ; pesquisadora do LabGen/UFF e coorganizadora do livro 'Pioneiras da sociologia' (EdUFF, 2022).

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Episódios relacionados:
#54 - Pioneiras da sociologia, com Verônica Toste Daflon
#16 - Marianne Weber: Sociologia do direito e a liberdade da mulher - com Giulle Vieira da Mata
#72 - Por dentro do ‘Além do cânone’, com Celso Castro

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Referência:
DAFLON, Verônica  Toste e CAMPOS, Luna Ribeiro.  Pioneiras da sociologia: mulheres intelectuais nos séculos XVIII e XIX. Niterói: EdUFF, 2022. [Link para o livro]

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Convidada: Luna Ribeiro Campos
Edição de áudio: Matheus Bittencourt
Finalização de áudio e identidade visual: Fabio Tokumoto
Roteiro e coexplanação: Luiz Domingos Costa e Alessandro Tokumoto

O que é o cânone das ciências sociais e como ele é pouco representativo da diversidade de autores não brancos, das mulheres e de fora da Europa? Conversamos com Celso Castro (CPDOC-FGV) sobre a importância de ampliar os olhares sobre a sociedade e discutimos a coletânea 'Além do cânone' (FGV, 2022) que apresenta 16 textos inéditos ao público brasileiro.

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Episódios relacionados:
#54 - Pioneiras da sociologia, com Verônica Toste Daflon
#65 - Turquia entre o centro e a periferia - análise de Serif Mardin
#27 - Masao Maruyama e o nacionalismo japonês
#16 - Marianne Weber: Sociologia do direito e a liberdade da mulher - com Giulle Vieira da Mata

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Referências:
CASTRO, Celso. Além do cânone: para ampliar e diversificar as ciências sociais. Rio de Janeiro: FGV, 2022.

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Convidado: Celso Castro
Edição de áudio: Matheus Bittencourt
Finalização de áudio e identidade visual: Fabio Tokumoto
Roteiro e coexplanação: Luiz Domingos Costa e Alessandro Tokumoto

Como ocorrem as viradas eleitorais? E como algumas eleições mudam o destino dos grupos políticos que dominam  uma região? O episódio de hoje discute as viradas eleitorais comparando os casos da Bahia e do Paraná e explora como se formam as máquinas políticas estaduais. O cientista político Cláudio André de Souza (UNILAB) nos ajuda a entender essas questões.

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Cláudio André de Souza é professor da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB). Fez graduação em ciências sociais, mestrado e doutorado na Universidade Federal da Bahia (UFBA).

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Episódios relacionados:
#69 - Maldito Coronelismo, com Lucas Massimo
#11 - Diáspora Autoritária - Filhotes da ditadura

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Referências:
BORBA, Felipe; VASCONCELLOS, Fábio. A campanha negativa como estratégia eleitoral na perspectiva dos consultores políticos: quem atacar, quando atacar e como atacar. Intercom: Revista Brasileira de Ciências da Comunicação, v. 45, 2022.

CARVALHO, Vaneska Rocha da Silva. As estratégias do horário gratuito de propaganda eleitoral–TV das campanhas de Jaques Wagner e Paulo Souto nas eleições de 2006. 2007.

GARRAMONE, G. Voter response to negative political ads. Journalism Quarterly, v. 61, n. 2, p. 250-59, 1984 .

SHAPIRO, M; RIEGER, R. Comparing positive and negative political advertising on radio. Journalism & Mass Communication Quarterly, v. 69, n. 1, p. 135-145, 1992. 

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Convidado: Cláudio André de Souza
Edição de áudio: Matheus Bittencourt
Finalização de áudio e identidade visual: Fabio Tokumoto
Roteiro e coexplanação: Luiz Domingos Costa e Alessandro Tokumoto

Um gigante acordando é confusão.  Mas por que o Brasil resolveu viver aquele monstro andando pelas ruas do país? Esse episódio observa a evolução do ciclo de protestos de junho de 2013 e enfrenta as polêmicas que o momento trouxe.

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Edição de áudio: Matheus Bittencourt
Finalização de áudio e identidade visual: Fabio Tokumoto
Roteiro e coexplanação: Luiz Domingos Costa e Alessandro Tokumoto

Muito se fala da permanência dos ‘coronéis’ na política brasileira. Essa figura ficou conhecida a partir da obra “Coronelismo, enxada e voto” de Victor Nunes Leal, que caracteriza o fenômeno para a Primeira República (1889-1930) e é o ponto de partida de uma imensa discussão sobre a relação entre a política local e o sistema político nacional no Brasil. O episódio desta semana discute o coronelismo, o mandonismo e as polêmicas envolvidas na historiografia, bem como as possíveis atualizações do fenômeno para a política contemporânea. Convidamos Lucas Massimo que fez doutorado sobre o regime da Primeira República para nos ajudar a entender essas questões.

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Lucas Massimo possui graduação em Ciências Sociais pela UFPR  e mestrado em Ciência Política pela Unicamp e doutorado em Ciência Política na UFPR (2018). Foi vinculado ao programa de Pós-Doutorado do Departamento de Ciência Política da Universidade de São Paulo (2018-2020). É pesquisador do NUSP/UFPR, editor da Revista de Sociologia Política, e coordenador dos cursos de bacharelado em Ciência Política e tecnologia em Gestão de Partidos Políticos do Centro Universitário Internacional UNINTER.

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Referências:
CARVALHO, José Murilo de. Coronelismo. In: BELOCH, Israel; ABREU, Alzíra Alves de (Org.). Dicionário histórico-biográfico brasileiro, 1930-1983. Rio de Janeiro: Forense Universitária/Cpdoc/Finep, 1984. v. 2.

LEAL, Victor Nunes. Coronelismo, enxada e voto. São Paulo: Companhia das Letras, 2012.

PANG, Eul Soo. Coronelismo e oligarquias. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira , 1979.

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Convidado: Lucas Massimo
Edição de áudio: Matheus Bittencourt
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Existe um paradoxo famoso da vida em sociedade: aquilo que as pessoas fazem não levam aos resultados desejados e não raro levam a resultados opostos aos desejados. Estamos falando dos 'efeitos perversos' da ação social. O episódio desta semana explora essa ideia nas obras dos sociólogos Raymond Boudon e Robert Merton e debate as dificuldades da ação política para alcançar os objetivos que uma sociedade almeja.

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Episódio relacionado:
#52 - Robert Merton e a profecia autorrealizável

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Referências:
BOUDON, Raymond. Ação. In:____. (Org.). Tratado de sociologia. Rio de Janeiro: Zahar, 1995.
BOUDON, Raymond. Efeitos perversos e ordem social. Zahar: Rio de Janeiro, 1979.
HIGGINS, Silvio S. O estudo dos efeitos não intencionais da ação intencional na teoria sociológica. Sociologias, 13(28), 258–282, 2011. https://doi.org/10.1590/S1517-45222011000300009.

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Edição de áudio: Matheus Bittencourt
Finalização de áudio e identidade visual: Fabio Tokumoto
Roteiro e coexplanação: Luiz Domingos Costa e Alessandro Tokumoto

A política nacional entra em uma nova temporada de CPIs. Fizemos um pequeno dossiê para abordar o sentido das Comissões Parlamentares de Inquérito na engrenagem política e a sua origem no nosso arranjo institucional.  E, claro, lembramos dos episódios e dos personagens históricos que fizeram das CPIs uma novela à parte na memória política nacional.


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Episódios relacionados:
#66 - Presidencialismo do Centrão?
#60 - Quem quer ser um deputado(a)?
#50 - O jogo de forças da democracia
#48 - Os Critérios dos Ministérios, com Paulo Franz
#29 - Instituições funcionando? Com Bruno Bolognesi
#28 - Eleições e sistema político no Brasil

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Edição de áudio: Matheus Bittencourt
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A Câmara dos Deputados votou um pacote de medidas que vão na contramão da agenda de proteção ambiental defendida pelo presidente eleito em outubro de 2022. A base eleitoral de Lula se pergunta se o governo vai conseguir implementar as políticas prometidas na campanha em meio à aliança com o Centrão, o bloco de centro-direita que domina a Câmara. O episódio desta semana apresenta o Modelo do Segredo Ineficiente para mostrar como os partidos são capazes de contrariar a agenda do governo sem serem responsáveis perante o eleitor. Também discute os rumos do presidencialismo diante de um parlamento fortalecido e faminto para morder fatias cada vez mais generosas do orçamento da União.

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Episódios relacionados:
#28 - Eleições e sistema político no Brasil
#29 - Instituições funcionando? Com Bruno Bolognesi
#48 - Os Critérios dos Ministérios, com Paulo Franz
#50 - O jogo de forças da democracia

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Referências:
COX, Gary W. (1987), The Efficient Secret: The Cabinet and the Development of Political Parties in Victorian England Cambridge, MA, Cambridge University Press.

SHUGART, Matthew S. e CAREY, John M. (1992), Presidents and Assemblies: Constitutional Design and Electoral Dynamics Cambridge, Cambridge University Press.

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A atuais eleições na Turquia mostram um país muito polarizado.  Essa disputa tem uma história centenária de clivagem entre o centro e a periferia do país.
O episódio desta semana explora a obra do cientista político Serif Mardin para  contar como o eixo centro-periferia estrutura a política turca e oferece uma base histórica para compreender o atual quadro político do país.

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Episódios relacionados:
#27 - Masao Maruyama e o nacionalismo japonês
#22 - Existe voto evangélico no Brasil?
#16 - Marianne Weber: Sociologia do direito e a liberdade da mulher - com Giulle Vieira da Mata

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Dois conselhos constitucionais. Um com domínio da esquerda, eleito em maio de 2021 e cujo texto de uma nova Constituição foi rejeitado em plebiscito em setembro de 2022. O segundo conselho foi recém eleito e é fortemente dominado pela direita. Como entender essa montanha russa ideológica? O episódio desta semana discute a insatisfação política no Chile e os sinais que o país deixa para os seus vizinhos continentais.

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Episódios relacionados:
#38 - 50 tons de esquerda
#37 - O que esperar da nova direita?
#32 - Argentinização do Brasil? Com Renato Perissinotto


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As plataformas digitais transformaram a promessa da Internet como uma praça democrática  num calabouço de desinformação, discurso de ódio e violência. A arquitetura de dados é fechada e eles não são responsáveis pelo conteúdo que veiculam.  Agora que os Estados nacionais buscam leis para proteger os jovens, a saúde pública e a democracia, as empresas promovem uma campanha obscena de desinformação contra a democracia e contra a sociedade civil. Exploramos estas questões por meio da recente atuação das big techs no caso do projeto de lei brasileiro que procura regulamentar as atividades destas empresas.

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Episódios relacionados:
#42 - Como programar um patriota?
#20 - Pós-verdade e hipnose política

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Em abril de 2023 a Índia se tornou o país mais populoso do mundo, superando a China, que ocupava essa posição desde que a gente se entende por gente.  Por que isso aconteceu? Como a demografia e a política interagem? No ep de hoje a gente explora essa dinâmica populacional e ainda fala de como o Brasil se saiu nessa história.

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Referência:
QURAISHI, Shahabuddin Yaqoob. The population myth: Islam, family planning and politics in India. HarperCollins, 2021.

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O debate sobre a transição para a humanidade – ou a origem da cultura – oferece a oportunidade para refletir sobre a história do homo sapiens: evoluímos por saltos e revoluções inevitáveis ou temos uma história bem menos linear, mais acidental e mais arbitrária? Neste episódio enfrentamos o tema das narrativas da história humana e suas implicações político-ideológicas.

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Referências:
GEERTZ, Clifford. A transição para a humanidade. In: TAX, Sol [ed.].  Panorama da Antropologia. Rio de Janeiro: Fundo de Cultura, p. 31-43, 1966.

GRAEBER, David; WENGROW, David. O despertar de tudo: uma nova história da humanidade. São Paulo, Companhia das Letras, 2022. 

HARARI, Yuval Noah. Sapiens: uma breve história da humanidade. São Paulo: Companhia das Letras, 2020.

KROEBER, Alfred Louis. The nature of culture. 1952

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Edição de áudio: Matheus Bittencourt
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Roteiro e coexplanação: Luiz Domingos Costa e Alessandro Tokumoto

Altos salários, reeleição, carreirismo. Os deputados recebem inúmeras críticas que quase sempre deságuam no fato de que a atividade parlamentar se tornou uma profissão. Como isso começou? Como seria um parlamento sem políticos profissionais? Neste episódio debatemos essas questões comparando o Brasil com outros países.

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Episódios relacionados:
#59 - As pragas semeadas por Valdemar
#50 - O jogo de forças da democracia
#28 - Eleições e sistema político no Brasil

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Edição de áudio: Matheus Bittencourt
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O maior olheiro da política brasileira. Esse é Valdemar da Costa Neto, um personagem que emplaca uma série de campeões de votos, na liderança do seu partido.

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