agrotã³xicos

Quantas pessoas foram assassinadas no campo na última década? Qual a relação de queimadas com conflitos por terra? Um olhar amplo sobre as disputas que pairam na Amazônia.

#117 MAP DEFENSIVOS OU AGROTÓXICOS COM DR. DÉCIO KARAM E PROF. JOSÉ MENTEN No episódio de hoje eu converso com dois grandes nomes da pesquisa no agro do Brasil, o Dr. Décio Karam da Embrapa e o Prof. Dr. José Otávio Menten da Esalq – USP. Nessa conversa o Prof. Menten e o Dr. Décio, que são membro do Comitê Científico Agro Sustentável, desmistificam o tema Agrotóxicos e trazem a realidade do que é, para que servem e como são utilizados hoje esses produtos que fazem parte da nossa agricultura. Uma conversa descontraída e muito informativa, então fique aqui e se atualize nesse tema. Lembre que você sempre pode interagir com o MAP nas redes sociais e também deixar seu comentário, avaliação ou recado aqui nos comentários. Sua opinião é muito importante e nos ajuda a melhorar cada vez mais nosso Podcast. Deixe sua sugestão de tema e convidados para que possamos continuar produzindo conteúdos de qualidade para você. Contatos:
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Em abril deste ano, Larissa Bombardi, professora da Universidade de São Paulo (USP), pegou os seus dois filhos pequenos e foi se refugiar na Bélgica. A razão? Larissa estava prestes a publicar uma nova pesquisa sobre agrotóxicos. O agrotóxico é um produto químico que mata pestes em plantações agrícolas. “Agora eu posso falar sossegada, agora eu posso mostrar o resultado da pesquisa,” disse Larissa à repórter Mariana Simões depois de ter conseguido se exilar na Europa.

Larissa vem sofrendo intimidações porque as suas pesquisas revelam uma série de problemas que esses produtos causam à saúde. Segundo ela, uma pessoa morre intoxicada com agrotóxico a cada dois dias no Brasil. Ela diz sofrer ataques porque o trabalho dela incomoda uma poderosa indústria que usa estes produtos: o agronegócio.

Neste episódio, do Cientistas na Linha de Frente, mostramos como o agronegócio brasileiro tentou usar um estudo duvidoso para impedir que o paraquate, um dos pesticidas mais letais do mundo, fosse proibido no Brasil. A pressão do mercado para manter produtos como este à venda é tão grande que pesquisadores brasileiros não estudam estas químicas por medo de sofrer represálias. Alguns que se aventuram no tema contam neste programa que são perseguidos e até demitidos por revelarem o mal que os pesticidas fazem à saúde.

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Quem está por trás deste episódio:
Direção, roteiro, reportagem e locução - Mariana Simões /
Montagem, mixagem, masterização e música tema - Ricardo Terto /
História de um camponês– Roteiro e locução Ricardo Terto /
Coordenação e edição - Natalia Viana /
Apoio - Instituto Serrapilheira /
Consultora de Roteiro - Gisele Regatão /
Divulgação - Marina Dias, Ravi Spreizner, Tainah Ramos /
Ilustração - Catarina Bessell /

En este episodio tenemos como invitada a la profesora Zully Cuellar de la Universidad Surcolombiana.

Com a pandemia do novo coronavírus, mais do que nunca, o agro não pode parar. Considerada como serviço essencial, a atividade desse setor ajuda no abastecimento da população com alimentos e biocombustíveis, fundamental para enfrentar esse desafio. Uma etapa importante e que deve continuar sendo seguida no campo é o tratamento fitossanitário, com o controle eficaz de pragas e doenças nas lavouras. E como ficam a segurança do trabalhador e as boas práticas agrícolas nesse período de combate ao COVID-19?

A Corteva Agriscience convidou o Professor Ulisses Antuniassi, da Unesp Botucatu, e parceiro nos programas de boas práticas agrícolas desenvolvidos pela empresa, para reforçar algumas orientações importantes sobre o tema para os trabalhadores no campo. As informações estão disponíveis num podcast exclusivo a seguir (anexo).



Boas Práticas Agrícolas na Corteva Agriscience

O principal programa desenvolvido pela Corteva é o projeto educativo “Expedição da Agricultura para a Vida”, um projeto pioneiro que leva conhecimento técnico de Boas Práticas Agrícolas por meio de plataformas interativas usando um caminhão com baú adaptado para o formato de sala de aula. O programa percorre diversos municípios brasileiros para oferecer treinamentos técnicos para agrônomos, consultores e profissionais que lidam com a lavoura.

Há também o Programa de Aplicação Responsável (PAR), que treina agricultores na aplicação de defensivos agrícolas com objetivo de otimizar recursos, promover responsabilidade e eficácia nas aplicações e garantir a sustentabilidade do negócio. Além desses, integram, ainda, o Programa de Boas Práticas da companhia os projetos sociais Corteva Natureza, Corteva Mulheres no Campo e Corteva Escola. O Corteva Natureza conscientiza estudantes e moradores de áreas rurais a adotarem práticas que contribuam para a sustentabilidade no campo. Já o Corteva Mulheres no Campo identifica e expõe a realidade em que vivem as mulheres em relação a sua saúde e da sua família, bem como sua importância no universo profissional. E o Corteva Escola evidencia a importância do agricultor como o responsável pela produção de alimentos, destacando a parceria da Corteva como uma empresa comprometida em desenvolver tecnologias que ajudam quem vive do campo.

Como era a produção de vinho colonial? Seu Henrique conta sobre os perigos do tratamento químico dado às videiras e da venda de vinho excedente nas colônias italianas de Marcelino Ramos, RS.

O assunto dessa semana é o aumento da liberação de agrotóxicos no Brasil e o impacto do emprego de pesticidas para a sociedade. O De Quinta traz para o debate os custos ocultos dos agrotóxicos para a saúde e para a economia brasileira.
Em 2018, foram aprovados 450 registros de novos agrotóxicos no Brasil. Esse é o maior número desde 2005, data do início da série histórica atual registrada pelo Ministério da Agricultura. No entanto, esse recorde deve ser superado em 2019. Nos quatro primeiros meses do ano, já foram liberados 166 novos pesticidas. De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), órgão do Poder Executivo que responde também pela autorização dos pesticidas, 24 desses novos produtos são considerados "altamente tóxicos" e 49 "extremamente tóxicos".