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    Episodes (16)

    O encontro de milhões do afroturismo: passado, presente e futuro

    O encontro de milhões do afroturismo: passado, presente e futuro
    No último episódio da primeira temporada de Afroturismo, o movimento um encontro de protagonistas do setor que falam da história, do hoje e sobre o que está por vir, o afrofuturismo, na área das viagens. Nosso host, Guilherme Soares Dias, o jornalista e fundador do Guia Negro conversa com o hoteleiro Hubber Clemente; com a viajante e fundadora da Bitonga Travel Rebecca Alethea; com a CEO da Brafrika Viagens e DNA, Bia Moremi, com a consultora de viagem e gerente comercial da BahiaTravel Operadora, Tania Neres; com a sócia-fundadora da Sou Mais Carioca;

    Afroturismo, O Movimento é um Original da Pod360
    Apresentador: Guilherme Soares
    Direção Executiva: Marcos Chehab e Tiago Bianco
    Direção de Conteúdo: Felipe Lobão
    Roteiro: Guilherme Soares e Heitor Salatiel
    Produção: Débora Wajnberg Sardelli
    Edição e sound design: Junior Stupp

    O Carnaval negro de São Paulo #06

    O Carnaval negro de São Paulo #06
    Neste episódio, o jornalista Guilherme Soares Dias viaja pela história do Carnaval de São Paulo com Claudia Alexandre, que é jornalista, doutora em ciência da religião pela PUC de São Paulo e pesquisadora da tradição afro-brasileira. Venha descobrir tudo o que não se sabe sobre essa festa maravilhosa! Ouça!

    Salvador: Turismo em Terreiro #04

    Salvador: Turismo em Terreiro #04
    Muita gente chama Salvador de Roma Negra por ser a matriz das religiões africanas. Por isso, a convidada da semana deveria estar à altura de uma cidade tão maravilhosa. Neste episódio, o jornalista Guilherme Soares Dias conversa com Nilzete dos Santos, fundadora da Afrotours, membro da Sociedade Protetora dos Desvalidos e ekedi na Casa Ilê Axé Oxumare . Além de falar sobre o afroturismo, Nilzete dá uma aula sobre as religiões de matriz africana. Vem ouvir!

    18 - Oxaguian Por Baba Paulo de Oya

    18 - Oxaguian Por Baba Paulo de Oya
    Oxaguiã é o filho de Oxalufã, um Orixá jovem, forte e guerreiro. Seu principal templo é o Ejigbo. Em suas mãos estão o escudo, espada, mão de pilão e polvarim. Oxaguiã é o Orixá responsável por encorajar seus filhos nas lutas diárias para que eles possam superá-las. É dinâmico e está sempre em movimento, ele rege a inovação. Sua comida favorita é o inhame (por isso criou o pilão) e seu nome é derivado justamente de seu prato preferido: Orixá comedor de inhame pilado. De características severas, Oxaguian é quem motiva com espírito de luta e vontade de vencer.

    #12: Saberes e Fazeres Ancestrais

    #12: Saberes e Fazeres Ancestrais

    VOCÊ SABE O QUE É ANCESTRALIDADE? ENTÃO VENHA ENTENDER COM YEMOJAZZ, MULHER PRETA, POETA, CANDOMBLECISTA, COMPOSITORA E ATIVISTA ANTIRRACISTA. COM CANTIGAS E SAUDAÇÕES DA MÃE MENINAZINHA D´OXUM, DO CD “ILÊ OMOLU OXUM”.

    COLABORAÇÃO: FABIANA CECY -  NÚCLEO DE INOVAÇÃO E CYBERCULTURA - NIC  E BRUNA CAMARGOS -  NÚCLEO DE INOVAÇÃO E CYBERCULTURA - NIC  

    ENTREVISTADOS:  

    YEMỌJAZZ - SACERDOTISA, PEDAGOGA E POETA

    PRODUÇÃO: JERSON PITA

    COORDENAÇÃO DE JORNALISMO: CRISTIANO RECKZIEGEL
    TRILHA SONORA E PÓS PRODUÇÃO: TÍMPANO, PRODUÇÃO E ÁUDIO DESIGN

    PODCAST_OXUM

    PODCAST_OXUM
    OXUM

    Representa os rios, pontes e cachoeiras. É extremamente feminina, de temperamento voluptuoso e também carinhosa e meiga, simboliza a beleza da mulher assim como seus caprichos e artifícios de sedução. Sua dança demonstra essas características abordando os circunstantes com faceirice.

    Quando o indivíduo é do sexo feminino, tende a atrair o sexo oposto já que carrega um dose elevada de sensualidade. Os seus axés são constituídos por pedras do fundo do Rio Oxum, de jóias de cobre e de um pente de tartaruga. Saudação Ora Ie Ieo

    Ogum por Baba Paulo de Oya

    Ogum por Baba Paulo de Oya
    OGUM
    Representa a força do direito e da guerra. Patrono do soldado guerreiro, dos caçadores, das pessoas que perseguem energeticamente seus objetivos e não se desencorajam facilmente. Protege os ferreiros, os fabricantes de ferramentas, conotando-se assim com o trabalho operoso. Simbolicamente é o Orixá da própria evolução do universo cuja dinâmica dirige-se para o infinito.

    Os filhos de Ogum, apresentam comportamento operoso, solícitos e tendem à realização de trabalhos físicos, quase sempre manuais. Por isso, são habilidosos, em geral perseguem energeticamente seus objetivos e não se desencorajam facilmente. Dos que nos momentos difíceis triunfam onde qualquer outro teria abandonado o combate e perdido a esperança. Carregam uma sinceridade e franqueza de suas intenções, tornando-se assim respeitadas e bem quistas.

    Dia da semana: terça feira Cores: azul profundo ou verde Símbolo: dos sete instrumentos de ferro pendurados em uma haste de metal e franjas de folhas de dendezeiro desfiadas, chamadas de mariwo. Saudação – Patakori, Jaci ,Jaci , ou ainda Ogum, Ogunhe!

    podcast_exu

    podcast_exu
    EXU
    É um Orixá de múltiplos e contraditórios aspectos, o que torna difícil descrevê-lo de forma coerente. Exu é o guardião dos templos, das casas, das cidades e das pessoas. É também ele que serve de intermediário entre os homens e os deuses. Por essa razão é que nada se faz sem ele e em que oferendas lhe sejam feitas, antes de qualquer outro orixá, para neutralizar suas tendências a provocar mal entendidos entre os seres humanos e em suas relações com os deuses e, até mesmo, dos deuses entre si.

    O arquétipo do Exu é muito comum em nossa sociedade, onde proliferam pessoas com caráter ambivalente , ao mesmo tempo boas e más. Saudação – Laroi e Exu ou Bara o

    Ossain- por Baba Paulo de Oya

    Ossain- por Baba Paulo de Oya
    OSSAIM
    Orixá de grande importância, pois é a divindade das plantas medicinais e sagradas. A sua importância é fundamental, pois nenhuma cerimônia pode ser feita sem sua presença, sendo ele o detentor do axe (a força, o poder) imprescindível até mesmo aos próprios Deuses, para estes poderem transmitir suas bençãos aos seus seguidores. Por um feito de Iansã, as folhas de Ossaim foram conhecidas por todos, tendo que a partir disto cada orixá tem a propriedade de algumas destas folhas sagradas, que são usadas nos seus rituais.

    Os filhos de Ossaim são pessoas de caráter equilibrado, capazes de controlar seus sentimentos e emoções. São indivíduos cuja extraordinária reserva de energia criadora e resistência ajuda-os a atingir os objetivos que fixaram. Dia da semana: sábado Cores: verde e branca Símbolo: ferramenta de ferro com um pássaro na ponta, cercado por seis outras lanças dirigidas para cima. Saudação – Ewe Ewe

    NU02 - Bebidas e Fumos nas Giras

    NU02 - Bebidas e Fumos nas Giras
    O que mais me perguntam é por que Seres de Luz continuam com vícios terrenos e precisam disso para trabalhar?

    Eu não entendo o motivo que leva as pessoas a vincular o fato das entidades fumarem e beberem durante as giras como falta de evolução, para mim a explicação é muito simples.

    Não existe entidade com crise de abstinência ou revoltada, caso não tenha seu fumo e sua bebida. Eles também não possuem vício e não precisam, mas gostam.

    E pergunto: Qual é o problema? Por que o gostar faz Deles menos desenvolvidos?

    Se pararmos pra pensar pode-se tentar entender onde tudo começou.

    Lá atrás em diversas civilizações temos o conhecimento de que era comum o uso de ervas para chás, bebidas, emplastros para curar feridas, a fumaça das ervas e fumos queimadas para afastar maus espíritos, facilitar os rituais e etc.

    É importante mencionar que a Umbanda se iniciou com os caboclos, e sabemos que a maioria dos rituais indígenas fazem uso de ervas tanto em bebidas como para defumação assim como os fumos, pois acreditam que a fumaça afasta más energias, facilita o transe e o acesso ao divino.
    Não apenas os caboclos, mas a maioria das linhas que trabalham na Umbanda mantém este hábito, seja através da queima de ervas ou de fumos, seja pela bebida para assim facilitar o relaxamento do médium e também como parte de seus rituais durante seus atendimentos.

    Observando estes rituais notou-se que o uso de algumas ervas provocavam experiências diferentes no acesso ao sagrado, deixando-o mais fácil.

    Outra nota importante é que o avanço da sociedade moderna fez com que a maiorias dessas ervas e bebidas passassem a ser consumidas fora do ambiente ritualísticos se tornando algo mais elitizado consumidos principalmente por nobres que ingeriam da melhor bebida, melhor fumo, melhor comida. Sempre houve o costume de presentear as entidades com o que há de melhor, e o melhor era àquilo consumido pelos nobres e que, de alguma maneira, também acessível aos plebeus, bebida e fumo.

    Dito isso, vamos lembrar que nossas Entidades foram pessoas encarnadas, são nossos antepassados e conheceram tudo isso antes de nós, então para mim existem alguns pontos relevantes que explicam o consumo, como:

    1) Parte de seu ritual, seja com o fumo e a utilização de sua fumaça ou com a bebida, que além de limpar atua também como um relaxante para o médium;

    2) Porque gostavam;

    3) O médium no momento da incorporação continuava com seus hábitos sociais;

    4) Oportunidade: As Entidades passaram a trabalhar com aquilo que tinham a mão.

    As Entidades então passaram a usá-los como ferramentas de trabalho utilizando-os para manipulação de energia e essas ferramentas não podem ser vistas como profanas, o fumo vem da terra, e não há nada mais sagrado que a terra.

    Juntando todas estas informações chegamos ao que acontece hoje durante um trabalho.

    Tem médium que não fuma, mas faz uso do fumo durante os trabalhos;

    Tem médium que não bebe, mas faz uso da bebida durante o trabalho;

    Assim como há médium que não quer que suas entidade bebam ou fumem e não há problema, pois suas entidades irão trabalhar da mesma maneira.

    É Importante entender que nunca haverá excessos das Entidades, elas jamais irão passar do limite ou chegar perto dele, o uso feito é sempre na medida certa, somente o necessário, casso isso ocorra, posso garantir que quem passou dos limites foi o médium.

    Eu sempre me pergunto por que o fato de nossas entidades beberem e fumarem seja sinônimo de pouca evolução? Se JESUS transformou a água em vinho e até hoje o vinho é consumido em cerimonias religiosas, por que na nossa Umbanda isso seria errado? Por que nossas entidades precisam ser taxadas de espíritos sem evolução?

    Isso é o que penso quando tento achar uma resposta para essa pergunta, mas como não preciso justificar os hábitos das nossas Entidades, pra mim Eles continuam sendo evoluídos, e se algum dia eu descobrir que não são, passo a ter certeza de que prefiro os não evoluídos, pois os amo seja como for.

    Texto: Janaina de Aquino
    Imagem: LGA Style & Luxury

    NU01 - Linha de Esquerda e Linha de Direita

    NU01 - Linha de Esquerda e Linha de Direita
    “Esquerda é coisa ruim né? É aquela de energia negativa?” Essas são algumas perguntas que ouço e recebo com mais frequência.

    Entendo eu que o primeiro passo é entender uma coisa importante.

    Como surgiu essa divisão?

    Pelo que tenho observado, lido aqui e ali, percebi que essa divisão se deu por conta da ideia de que Jesus está sentado à direita do Pai, como Jesus é bom, o lado que Ele está é bom.

    Não há menção de quem estava sentado a esquerda do Pai, mas sempre que se menciona alguém na presença de Deus é à sua direita então, foi se criando a ideia de que a direta era boa e a esquerda má. Se um lado é mal, se associa então com o Diabo, o anjo que “caiu” e foi para o inferno e o inferno é ruim. A partir dai temos a primeira associação feita.

    Com a ideia de inferno criada e sendo ele regido pelo anjo traidor, que foi punido e está chefiando Demônios (não acredito nisso também) vem mais uma associação deturpada. Dela assimilou-se equivocadamente que Exus e Pomba giras, espíritos que, por algum momento, foram representados como seres de chifres e garfos, foram taxados como demoníacos.
    Essa representação com chifres e garfos, para a sociedade contemporânea, assimila-se a demônios, entretanto na mitologia egípcia, por exemplo, os deuses eram dotados de chifres (representação da sabedoria) e garfos (representação do poder, através da força). Para ilustrar, procurem pelos deuses Tot e Hator. Assim, alguém que compreendeu, lá atrás, o que significa a representação do chifre (Sabedoria) e a representação do tridente (força), transpôs a simbologia aos nossos queridos Exus e Pomba giras, usou esses símbolos como referência e adequou-os para homenageá-los, e não para demonizá-los.

    Pela falta de aprofundamento no conhecimento de nossa religião começa a disseminação equivocada de que a linha de trabalho da Esquerda é antagônica a Direita, portando negativa, vê nos Exus e Pomba giras demônios que fazem morada no Inferno e são seres maléficos. #sqn

    O universo é constituído de força negativa e positiva, energia negativa e positiva, do bem e do mal, do feminino e do masculino, e isso são para que haja equilíbrio.
    Uma mulher tem hormônio feminino, mas biologicamente precisa do masculino. O contrário também ocorre.
    O ser humano é constituído do bem e do mal. Ele tem bondade e maldade na mesma intensidade.
    Acredito também que exista a energia positiva é a energia negativa que de alguma forma garanta que possamos tocar os pés no chão e não flutuar, como a física explica.
    Todas as entidades, inclusive os Orixás, tem seu lado positivo e negativo, mas eu não vejo essa divisão como algo benéfico ou maléfico porque na minha casa vejo todos trabalhando juntos, em prol da humanidade.

    Na minha casa se Exu aparecer em uma gira de Caboclos, que é um trabalho de Direita, está tudo certo, o contrário é recíproco. Eu não tenho essa necessidade de localização. Se estão acima ou abaixo, esquerda ou direita. Para mim tudo forma o todo. Cada um com suas particularidades e diferenças em um objetivo comum ~ proteger a criação.

    Para mim o fato de saber que o Criador tem dois lados já me dá a certeza de que “quem não tem a perna esquerda é manco”, como disse Chico Xavier. A mesma coisa para um barco sobre a água, ele só flutua no mar, porque a água consegue exercer uma força igual, mas contrária ao barco, caso contrário ele afundaria.

    E assim sigo ensinando aos meus filhos que a linha de Esquerda, onde se manipula a energia negativa, é boa e necessária ao equilíbrio humano e universal. A linha de Direita, onde se manipula a energia positiva, também é boa e necessária ao equilíbrio humano e universal.

    Texto: Janaina de Aquino
    Imagem: wisdompeaceharmony.wordpress.com

    Ep 4: African Indigenous religions with Dr. David Amponsah

    Ep 4: African Indigenous religions with Dr. David Amponsah

    David Amponsah is an assistant professor in the Religious Studies Department at the University of Missouri-Columbia with a PhD from Harvard University, a Masters from Harvard, a masters from Indiana University, and a Bachelors from the University of Ghana. He is a historian of religion who researches the intersection of religion and society in Africa, with special attention to colonialism, culture, and politics. His research is grounded in African social, cultural, political, and intellectual history, and is principally concerned with the modern period. His work has appeared in the Journal of Africana Religions, the Journal of Religion in Africa, African and Asian Studies, and more. He is currently working on a book tentatively titled “Unholy Interplay: Shrines, Priests, and British Rule in the Making of Colonial Ghana,1800–1966” in which he examine the connection between indigenous religion and colonialism.

    Orixas, Caboclos, Ayahuasca, Amor e Gratidão

    Orixas, Caboclos, Ayahuasca, Amor e Gratidão
    Music inspired by Orixas, Caboclos, Ayahuasca, Amor e Gratidão - A mix of traditional and non traditional rhythms TRACKLISTINGS Renata Rosa - Mãe Da Lua Mantric Mambo - Encontro Com A Jurema Maria Bethania - Canto de Oxum\Iemanjá Rainha do Mar Grupo Ofá - Ojó Ibì Grupo Ofá – Oxum Rita Ribeiro - É D'Oxum Vinicius De Moraes - Canto De Oxum Tincoãs – Obaluaê Martinho da Vila - Festa De Caboclo ??? - Cabocla Jurema Ruy Maurity - Xango, o Vencedor José Briamonte - Meu Pai Oxala Os Tincoãs - Canto para Iemanjá Toquinho e Vinícius - Meu Pai Oxalá Renata Rosa - Beleza De Ouro Templo Mae D'Agua - Madrinha Nei Zigma - Lua De Maio FACEBOOK More info, music and links to documentaries here www.facebook.com/brazilianbeatzpodcast