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    Explore "menina" with insightful episodes like "18/09/23. Sonhos - A menina do leite", "#99 A menina que matou os pais e filmes sobre crimes", "DESFRALDE CEDO VS TARDE - MENINO E MENINA", "É Por Isso! #35 - É por isso que chocolate existe! 🍫" and "É Por Isso! #33 - É por isso que hospitais existem! 🏥" from podcasts like ""Cante Sempre a Alegria", "CPop", "Flavia Calina", "É por isso" and "É por isso"" and more!

    Episodes (22)

    #99 A menina que matou os pais e filmes sobre crimes

    #99 A menina que matou os pais e filmes sobre crimes
    Os filmes"A menina que matou os pais" e "O menino que matou meus pais", na Amazon Prime Video, trazem duas versões para os crimes cometidos por Suzane Von Richthofen e os irmão Daniel e Cristian Cravinhos que abalaram ao país em 2002. Baseado nos depoimentos dados pelos réus nos julgamentos de 2006, as produções narram os acontecimentos que levaram os jovens a cometer os assassinatos do pai e da mãe de Suzane. O CPop discute o filme, quais outras produções poderiam seguir esse caminho e se filmes baseadas em histórias policiais reais são uma tendência para indústria do cinema nacional. O programa conta com Carlos Corrêa, Márcio Gomes e Lou Cardoso.
    CPop
    ptSeptember 30, 2021

    DESFRALDE CEDO VS TARDE - MENINO E MENINA

    DESFRALDE CEDO VS TARDE - MENINO E MENINA

    O desfralde é um momento muito natural, mas ao mesmo tempo muito marcante na vida das crianças! A Victoria e o Henrique deixaram as fraldas em épocas diferentes de suas vidas, e hoje faço uma reflexão sobre os meus erros e acertos durante o processo de cada um e reforço um princípio do qual sempre falo aqui: o quanto temos que ser honestos e transparentes com as nossas crianças e como temos que confiar nelas, pois são muito capazes.

    -- Esse áudio foi extraído de um vídeo originalmente publicado no YouTube em 15/04/2020

    É Por Isso! #35 - É por isso que chocolate existe! 🍫

    É Por Isso! #35 - É por isso que chocolate existe! 🍫
    Todo mundo gosta de chocolate: ao leite, meio amargo, branco, com castanhas… são tantas as combinações uma mais gostosa que a outra, mas você já pensou como os chocolates surgiram? E o que aconteceria em um mundo sem chocolates? Para contar todos os segredos dessa delícia convidamos a confeiteira Mina de Lyon, que participou do programa Bake Off Brasil 4!

    É Por Isso! #33 - É por isso que hospitais existem! 🏥

    É Por Isso! #33 - É por isso que hospitais existem! 🏥
    Você já imaginou o que aconteceria se as pessoas ficasse doente e não tivesse um lugar ou pessoas para cuidar de você? Como seria um mundo sem médicos ou hospitais? Hoje vamos descobrir por quê os hospitais existem com o nosso convidado, o Dr. Tadeu Fernandes, que é Presidente do Departamento de Pediatria Ambulatorial da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).

    É Por Isso! #32 - É Por Isso que existissem estrelas no céu! ⭐

    É Por Isso! #32 - É Por Isso que existissem estrelas no céu! ⭐
    Você já imaginou o que aconteceria se as pessoas ficassem doentes e não tivesse um lugar ou pessoas para cuidar de você? Como seria um mundo sem médicos ou hospitais? Hoje vamos descobrir por quê os hospitais existem com o nosso convidado, o Dr. Tadeu Fernandes, que é Presidente do Departamento de Pediatria Ambulatorial da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).

    É Por Isso! #30 - É por isso que todo mundo não anda armado! ⚔️🔫

    É Por Isso! #30 - É por isso que todo mundo não anda armado! ⚔️🔫
    Nos games e desenhos muitos personagens andam armados, mas será que isso iria funcionar na vida real? Já imaginou como seria viver em um mundo onde todo mundo tem uma metralhadora ou espada na mochila? Para explicar como seria esse mundo e como já foram sociedades que viveram assim na História convidamos novamente o psicólogo e ex-policial Rafael Cerqueira!

    É Por Isso! #29 - É por isso que não temos superpoderes! 🦸‍♀️🦸‍♂️

    É Por Isso! #29 - É por isso que não temos superpoderes! 🦸‍♀️🦸‍♂️
    Se você tivesse um superpoder, qual seria? Você iria preferir voar, ser a pessoa mais rápida do mundo, ficar invisível ou mover objetos com a sua mente? Já imaginou viver em um mundo onde todo mundo tem uma habilidade especial? Para contar como seria esse mundo convidamos o superespecialista Marcelo Forlani, papai do Theo e da Liz que é lá do portal Omelete, organiza os eventos CCXP e Game XP e também criou o site de games The Enemy!

    É Por Isso! #07 - É por isso que internet existe!

    É Por Isso! #07 - É por isso que internet existe!
    Se você já se perguntou ‘E se …’ alguma coisa fosse diferente do que ele realmente ... Este é o seu podcast. E Para explicar como seria se não existisse internet, chamamos nosso especialista Tio chico, que é pesquisador na universidade de oxford, especialista em evolução cultural e processamento de linguagem natural.

    Menina

    Menina
    E G#m Menina, A E Que um dia eu conheci criança A G#m C#m Me aparece assim de repente F#m B7 E A/B Linda, virou mulher E G#m Menina, A E Como pude te amar agora A G#m C#m Te carreguei no colo, menina F#m B7 E E7 Cantei pra ti dormir A G#m C#m Te carreguei no colo, menina F#m B7 E D7 Cantei pra ti dormir G Lembro a menina feia Am D7 Tão acanhada e de pé‚ G F C no chão G Hoje, maliciosa, guarda Am F#m Um segredo em seu coração A/B B7/5+ Seu coração E G#m Menina, (menina...) A E Que tantas vezes fiz chorar A G#m Achando graça quando ela C#m dizia F#m B7 E Quando crescer vou casar A/B Com você E G#m Menina,(menina...) A G#m C#m Como pude te amar agora A G#m C#m Te carreguei no colo, menina F#m B7 E E7 Cantei pra ti dormir A B/A G#m C#m Te carreguei no colo, menina F#m C Cantei pra ti dormir Solo E G#m Menina,(menina...) A G#m Que tantas vezes fiz chorar A G#m A chando graça quando ela C#m dizia F#m B7 E Quando crescer vou casar A/B Com você E G#m Menina,(menina...) A G#m Como pude te amar agora A G#m C#m Te carreguei no colo, menina F#m E E7 Cantei pra ti dormir A B/A G#m C#m Te carreguei no colo, menina F#m Cantei pra ti (C#m B A B) dormir

    Sobre meninas e seus baús - O segredo da fascinação.

    Sobre meninas e seus baús -  O segredo da fascinação.
    A fascinação residia em sobradinho antigo, já com a pintura sofrida pelo efeito, inevitável, do tempo. Estava encarnada em pele e osso, vestida sempre em seus vestidinhos esvoaçantes, de tecido fino, "Europeu!" - dizia ela. Aquele olhar de quem vislumbrara todas as novidades vindas do velho mundo, era o retrato, exato, da fascinação. Ela olhava o mundo, como se o tempo tivesse parado, como se ainda sonhasse em viajar em um dirigível, como se causasse o mesmo furor de seus 15 anos de idade, com suas canelas finas a mostra - "Que abuso" - diziam quando ela passava. Era a fascinação. E a fascinação era abusada! A menina cabelos curtos e ondas na franja por algum motivo havia parado no tempo. Aos 85 anos de idade, ainda era menina das canelas de fora, das ondas no cabelo, do rouge europeu e pó de arroz, cheirando a talco e alfazema. Aos 85 anos de idade, Dona Amábile não sabia em que ano estávamos, nem percebera a mudança do mundo que avistava do seu quarto, por entre os balaústres de sua varanda. Aos 85 anos de idade, ela tinha o olhar mais doce e fascinante do meu mundo. Envolto em pregas de pele flácida, fina, porém sem manchas senis. Eu? Eu me perdia em pensamentos só de olhá-la. Alí. Parada. Parada como se emoldurada pelo madeiramento velho das portas de duas folhas que davam praquela varanda. Portas altas, estreitas, com vidros decorados e coloridos. Minha mãe dizia que se eu não me casasse, quando crescesse, iria terminar como Amábile... Sozinha. Vendo a vida passar pela janela. E eu? Eu achava que terminar como Amábile, era melhor que terminar como minha mãe, que vivia vendo a vida passar pela televisão. Amábile passava os dias escrevendo, contando botões que guardava em potes de vidro, colando coisas em albuns, costurando as bonecas de pano que pendurava nas árvores do jardim e que pereciam com a ação do tempo e das tempestades. As pessoas diziam que aquilo havia de ser bruxaria, e que as bonecas estavam enforcadas. Não, as pessoas não são capazes de entender pessoas como ela.. Minha avó contava que Amábile nunca fora certa da cabeça, que queria comer o mundo com os olhos, estava sempre um passo a frente, estava sempre antenada com todas as novidades européias, que tinha sempre os tecidos mais inusitados, que tinha sempre as bijuterias mais diferentes, que sempre dizia coisas, sobre acoisas que lia, sobre os livros que recebia, os artistas e pensadores com quem se correspondia. Amábile fora uma intelectual precoce. Tocava piano, lia sobre psicanálise, amava aquela efervescência toda, cinema, e rádio, e carros, e aviões, e dirigíveis. O que haveria prendido ela em um porta retrato? O que a teria feito parar no tempo? E em que tempo ela estava? Minha avó, com suas definições precisas um dia disse que Amábile fora uma locomotiva a vapor que repentinamente... saira dos trilhos. O que haveria acontecido com Amábile? Eu nunca soube, só sei dizer que Amábile me despertou a fascinação. Me fez do outro lado da rua, parar o tempo para observá-la. Para observar por entre os balaústres carcomidos aquele doce intervalo de vida congelado no tempo, impresso naquela varanda de forma tão fascinante. Eu a observava, descia duas quadras, atravessava duas ruas, torcendo pra que Amábile estivesse na janela, só - para - poder - vê-la. Ainda que em pensamentos eu gostava de falar com ela. E mesmo que ela nunca me respondesse e jamais me ouvisse, eu continuava falando e falando e falando. Ela me fascinava. E me fascinava pensar que ela podia estar esperando por mim. Imaginando o que aquela menina tanto fazia sentada naquela bicicletinha vermelha por tanto tempo do outro lado da rua olhando pra sua janela. Um Amábile me viu, me viu e sorriu, sorriu pra mim, me fez um sinal com a mão, eu deixei a bicicleta no chão, atravessei a rua, e debaixo da varanda a imagem não era tão interessante. Às vezes a gente enxerga melhor de longe. De perto não dava pra ver quase nada, não dava pra ver a penteadeira, não dava pra ver os potes de botões, nem dava pra ver ela direito. Ela me deu algo que só depois de muito tempo fui capaz de compreender. Um bauzinho, de lata, antigo, com umas coisas dentro. Uns papéis de carta, um caderno, uns envelopes, umas fotos e uma bússula. Uma bússula! Amábile me deu uma bússula. Uma bússula antiga, tão antiga quantos os sonhos de Amábile pareciam ser. Isto que estou contando, estivera até então, enterrado em algum lugar da minha mente. E quanto mais fundo você enterra, mais você preserva. Soterrado sobre escombros de anos e anos de desgraças e desventuras, de alegrias e outras doçuras. Esteve o baú. Na minha última mudança, reencontrei . Abri, e entendi. Amábile, estava perdida. Sua bússula estava quebrada. A menina que queria andar numa máquina voadora estava desnorteada. Entre os papéis encontrei uma partitura, enfiada em um dos envelopes. Partitura antiga e carcomida , assim como a varanda e o tudo que emoldurava aquela figura que me fascinava. Levei pra um amigo tocar... pra descobrir o que Amabile escutava. E ele disse "É uma música linda, de amor." Embora ele não tenha tocado no piano, mas em um teclado moderninho, deu pra entender. Há alguns dias fui até a cidade e resolvi saber de Amábile. Depois do dia em que ela me deu o baú, acho que guardei os olhos com os quais a olhava em algum lugar protegido do mundo, do tempo, das pessoas. Nunca mais desci as duas quadras, nunca mais atravessei as duas ruas, nem fiquei horas e horas olhando praquela varanda. Acho que guardei aquele olhos até que me fosse seguro... usá-los novamente. Em minha busca por Amábile, esperava encontrar algum velhinho que morasse por perto, que contasse uma história emocionante sobre a ela, que fosse me dizer que ela fora apaixonada por um oficial alemão, casado, com quem se correspondia mas nunca havia se encontrado, e que ele vindo ao seu encontro havia falecido naquela viagem do Hinderburg, ou que talvez tivesse se apaixonado por um piloto de avião, ou por alguém que tivesse lhe dado a tal bússula, e lhe enviado as tais cartas, das quais ela só havia guardado os envelopes, pois era algo tão secreto que ela tinha que ler e rasgar as cartas em seguida, pra que ninguém descobrisse nada sobre seu amor proibido. Eu queria ouvir qualquer história mirabolante que me fizesse viajar no tempo e desvendar o segredo da fascinação. Mas não, só escutei uma história triste de como ela morreu sozinha, como um bebê, sem ninguém da família e abandonada num abrigo, usando fraldas e recebendo alimentação por uma sonda. Tudo em volta de onde a fascinação residiu um dia, se tornou comércio. O sobradinho que deve ter ficado de herança pra algum sobrinho fora invadido, depredado por moradores de rua e usuários de crack. E agora se encontra lacrado com tábuas. Os balaústres da varanda estão quebrados. Não apenas carcomidos... quebrados. E naquela porta que dava pra varanda, porta alta, estreita, com vidros decorados e coloridos, há uma placa de vende-se. E eu gostaria de poder dizer que se fechasse os olhos ainda podia ver Amábile observando a rua. Eu fechei meus olhos, mas o barulho da rua, agora tão movimentada, quase me enlouqueceu. Amábile morreu. Eu não resido mais no mesmo lugar mas continuo querendo desvendar os mistérios de Amábile. O segredo da fascinação. É... Talvez a beleza disso, seja entender que algumas perguntas ficam mais bonitas sem respostas. É algo divino nas entrelinhas. Apenas o último observador sabe a verdade. E a minha verdade é esta. Tenho um baú, de lata, velho, com cartas, fotos, envelopes, papéis de carta, caderninhos e uma bússula quebrada. O que faz de mim, também, uma desnorteada. E quer saber? ... Eu vejo beleza nisto. A fascinação residia em sobradinho antigo, já com a pintura sofrida pelo efeito, inevitável, do tempo. Estava encarnada em pele e osso, vestida sempre em seus vestidinhos esvoaçantes. E agora... Eu tenho que fechar a minha janela. porta alta, estreita, com vidros decorados e coloridos. há uma placa de vende-se. E eu gostaria de poder dizer que se fechasse os olhos ainda podia ver Amábile observando a rua. Eu fechei meus olhos, mas o barulho da rua, agora tão movimentada, quase me enlouqueceu. Amábile morreu. Eu não resido mais no mesmo lugar mas continuo querendo desvendar os mistérios de Amábile. O segredo da fascinação. É, talvez a beleza disso, seja entender que algumas perguntas, ficam mais bonitas sem respostas. É algo divino nas entrelinhas. Apenas o último observador sabe a verdade. E a minha verdade é esta. Tenho um baú,de lata, velho, com cartas, fotos, envelopes, papéis de carta, caderninhos e uma bússula quebrada. O que faz de mim, também, uma desnorteada. E quer saber? ... Eu vejo beleza nisto. A fascinação residia em sobradinho antigo, já com a pintura sofrida pelo efeito, inevitável, do tempo. Estava encarnada em pele e osso, vestida sempre em seus vestidinhos esvoaçantes. E agora, eu tenho que fechar a minha janela.
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