ministã©rio da economia

O ministro da Economia, Paulo Guedes, defendeu nesta segunda-feira (9) uma reforma tributária mais enxuta e o fim de toda tributação sobre a indústria. Guedes ainda afirmou que a falta de aumento do salário mínimo é um reflexo dos efeitos de duas guerras: a crise sanitária da covid-19 e o conflito entre a Rússia e Ucrânia. As falas do ministro foram feitas durante o lançamento do Monitor de Investimentos do Ministério da Economia. Apresentação: Mariana Martucci.Â

Depois da reforma administrativa passar em branco durante uma fala de Rodrigo Pacheco (DEM-MG), o ministro Paulo Guedes voltou a mencioná-la como uma das 35 prioridades do governo e tranquilizou investidores. Neste episódio, a declaração do presidente Bolsonaro de que sua atribuição na pandemia foi zelar pelo emprego, mas não combater o vírus. O presidente do Senado Rodrigo Pacheco (DEM-MG) disse nesta quinta (4) que a reforma tributária deve sair em oito meses. Ouça também sobre a queda na ação da Vale depois que a mineradora fechou um dos acordos de reparação mais caros do mundo pelo desastre em Brumadinho. Entenda também como as maiores varejistas do e-commerce se organizam para fazer entregas cada vez mais rápido.

Supermercados terão de informar quais produtos da cesta básica mais subiram no último mês e os fornecedores desses itens, além do preço médio cobrado nos últimos meses. Já os produtores terão de elencar custos como combustível, frete, defensivos e fertilizantes.

A pressão por aumento de gastos parece ganhar adeptos no governo e, com isso, a agenda reformista e de ajuste das contas públicas defendida por Guedes parece ficar em segundo plano. No mercado financeiro, o efeito disso tudo foi a queda da bolsa que voltou a fechar abaixo dos 100 mil pontos pela primeira vez desde 13 de julho. O dólar fechou a segunda-feira em alta de 1,26%, a R$ 5,49. Na máxima do dia, chegou a ser negociado a R$ 5,51.

A Agência Nacional do Cinema abriu uma consulta pública sobre o tema e o ministério de Paulo Guedes já se manifestou pela extinção de todas as regras que oferecem esse benefício.

O assessor especial do ministério da Economia, Guilherme Afif Domingos, afirmou que o dinheiro arrecadado seria usado para compensar a retirada de impostos que incidem atualmente no pagamento de salário dos trabalhadores.

"Os próximos 18 meses entrarão para a história brasileira como os 18 meses de reformas econômicas", disse o secretário de Política Econômica, Adolfo Sachsida. O jornal britânico publicou nesta segunda-feira (20) uma reportagem em que analisa as possibilidades avanço da agenda de reformas por aqui.