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Marineide Santos Silva ou apenas Neide Santos, de 59 anos, teria todos os motivos do mundo para achar que a vida não vale a pena. Entregue a adoção aos 6 anos, sofreu abusos na infância. Já na vida adulta sentiu de perto as dores da violência. Perdeu o marido assassinado por um policial militar e anos depois um filho, morto durante uma tentativa de assalto por um menor de 14 anos. Após viver um luto doloroso, a ex-costureira encontrou forças no atletismo, em especial nas corridas de rua. Se tornou uma maratonista e levou a prática do esporte para a sua comunidade. Hoje Neide Santos dirige a ONG Vida Corrida, um projeto premiadíssimo que vem transformando a vida de centenas de mulheres e  jovens no Capão Redondo, bairro da sul de São Paulo, conhecido por altos índices de violência.

No bate-papo dessa semana do podcast "45 Do Primeiro Tempo", Neide Santos fala sobre superação e de como as dores da vida lhe mostraram novos caminhos.

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Cynthia Betti trabalhou por 30 anos no mundo corporativo. Em seu último cargo, tinha motorista a disposição, secretária particular e um bônus por meta pra fechar qualquer fim de ano com chave de ouro. Faltava-lhe no entanto, propósito. Foi então que resolveu tomar coragem e partir para uma transição de carreira, dando vazão a algo que seu coração já lhe sinalizava: trabalho social. No começo do ano passado, Cynthia assumiu a diretoria-executiva da Plan Internacional, uma ONG humanitária que promove os direitos da criança e a igualdade para as meninas. De salto baixo e mochila nas costas a ex-executiva hoje viaja pelos rincões do país levando projetos sociais onde as políticas públicas quase nunca chegam. Passado mais um ano Cynthia garante: “ Hoje posso dizer que trabalho até mais e com propósito”

Confira o bate-papo desta semana do podcast “45 Do primeiro tempo”.

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