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    O SOM DA PILANTRAGEM: Do Ré Mi-Primavera

    O SOM DA PILANTRAGEM: Do Ré Mi-Primavera
    O texto abaixo é de Carlos Imperial e foi retirado do LP PILANTRÁLIA - Carlos Imperial e a Turma da Pesada (1968). MÚSICAS: LADO A: Atira a primeira pedra – Está chegando a hora; Esperança; Parabéns pra você – Cidade Maravilhosa; Bye Bye – Sá Marina – Timidez – Você Joga a rede no mar; Mamãe passou açúcar ni mim – O bom – Nem vem que não tem; Hino do América - Hino do Flamengo – Hino do Fluminense – Hino do Botafogo. LADO B: Meu Limão meu limoeiro – Peguei um Ita no Norte – Cabeça Inchada; Vesti azul – Uni-Du-Ni-Te – De como um garoto apaixonado perdoou por causa de um dos mandamentos – Carango; Laço de Fita; O adeus; Pilantrália. NASCIMENTO, MUDANÇAS E APOGEU DA PILANTRAGEM (C. Imperial) O negócio aconteceu assim: Simonal me pediu pra inventar uma nova jogada. Sugeri então transformar o samba em compasso quarternário, pois assim o cantor ficaria mais à vontade pra se mostrar. Bolamos o estilo e eu compus então a porimeira música de Pilantragem: “Mamãe passou açúcar ni mim”. Peruzzi foi chamado e bolamos que, como o Iê-Iê-Iê estava na onda, o negócio tinha quye ser com guitarras. Criamos então o Samba-Jovem e nos definíamos: “Batida de samba e molho de Iê-Iê-Iê. Ai entra o César Camargo Mariano na jogada com o seu Som 3 e começou a bolar novos arranjos. Nonato Buzar, amigo antigo e compositor de música tradicional, juntou-se a mim para fazermos músicas juntos. Fizemos “Carango”, que Buzar achava horrível e deprimente. Um dia propôs-me: “Se você acha que a música é realmente sensacional e que vai dar muita grana, me dá 100 contos agora que ela fica sendo só sua”. Foi um custo para convencê-lo de que o samba-jovem ia dar pé. Quando “Carango” estourou e Buzar recebeu uma grana violenta como meu parceiro, foi correndo para casa e jogou fora todas as músicas sertanejas e dias depois veio a safra de “Uni-du-ni-tê”, “Vesti azul”, etc. Eu, Simonal e César Camargo Mariano trabalhávamos juntos na TV Record e a palavra que mais usávamos era Pilantragem. Tudo era Pilantragem e resolvemos oficializar a mudança do nome de Samba-Jovem para Pilantragem. Eu compus então, “Nem vem que não tem”, cuja letra define bem o sentido da Pilantragem. César Mariano fez os arranjos (Toninho na Bateria e Sabá de Baixo pra dar o molho) e Simonal gravou como se estivesse tomando banho: completamente à vontade. No início da música, Simonal, com aquela voz de Pila (falar com os lábios fazendo bico) disse: “Vamos voltar à Pilantragem. Estava definitivamente lançada a Pilantragem como música, arranjo e filosofia (veja letra de “Nem vem que não tem”). Pilantragem é a apoteose da irresponsabilidade consciente. Carlos Imperial
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