EP 101 | CIÊNCIA: A química dos filmes é mesmo a sério?
Aviso: este episódio contém descrições que podem dar a volta ao estômago dos mais sensíveis: vamos falar de cadáveres, insetos que adoram decomposição, cheiros nauseabundos. Mas tudo em prol da química forense.
Se adora aqueles filmes ou séries em que há sempre uma equipa maravilha que, por mais arrevesado que seja o caso, consegue sempre descobrir o assassino através de espetaculares luzes azuis, fumos extraordinários ou microscópios que parecem ter vida própria, este episódio é para si.
Nuno Maulide e Inês Lopes Gonçalves resolveram demonstrar que aquilo que aparece nos filmes de crimes é verdade: a química ajuda mesmo a resolver casos complicados. Prepare-se para perceber como a marca dos lábios, os dentes ou até a sola dos sapatos podem denunciar muita coisa.
Prometemos-lhe que, a partir daqui, verá este género cinematográfico ainda com mais prazer (e talvez com maior grau de nojo).
REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS
Luminol
Impressoes digitais
Sobre Química Forense
Relação entre química forense e comunicação de Ciência
BIOS
INÊS LOPES GONÇALVES
É uma pessoa, função que acumula com as de radialista, locutora e apresentadora de televisão. Na rádio, é atualmente uma d’As Três da Manhã da Rádio Renascença, na televisão é anfitriã do talk show Traz Pr’a Frente, na RTP e RTP Memória.
Fez rádio na Antena 3, foi apresentadora do 5 Para a Meia Noite na RTP, e desde 2017 que é uma das caras do Festival da canção. O seu percurso começou na informação como jornalista da Rádio Renascença, passou pela Sport TV, Canal Q, e colaborou com as revistas Time Out, Sábado e semanário Expresso.
NUNO MAULIDE
Nascido em Lisboa em 1979, é professor catedrático premiado e diretor do Instituto de Química Orgânica da Universidade de Viena. Foi eleito Cientista do Ano na Áustria, em 2018. Estudou Piano e Química em Lisboa, tendo realizado estadas de investigação nas Universidade Católica de Louvain, École Polytechnique em Paris e na Universidade de Stanford. Em 2009, assumiu o cargo de chefe de equipa no Instituto Max Planck para a Investigação sobre o Carvão, em Mülheim an der Ruhr (Alemanha). Desde 2013, ocupa a cátedra de Síntese Orgânica na Universidade de Viena. É autor do best-seller Como se Transforma Ar em Pão e de Como Desvendar o Quebra-Cabeças da Origem da Vida?, livros em que procura desmistificar a Química e explicar que ela – a Química – é omnipresente nas nossas vidas.