As pesquisas eleitorais estão dando um nó na nossa cabeça. Há semanas que o Datafolha apresenta Lula com 45% dos votos e Bolsonaro entre 32, 33 e 34%, oscilando ora pra cima, ora pra baixo. Os números do Datafolha são parecidos com os da Ipec, que apresentou há poucos dias Lula com 46%, com uma oscilação de dois pontos para cima em relação à pesquisa anterior, em que ele aparecia com 44%, contra 31% de Bolsonaro, que manteve o resultado anterior. Já na pesquisa Quaest, a diferença entre Lula e Bolsonaro parece bem menor, com Lula tendo por volta dos 42% (era 44% na pesquisa anterior) contra 34% de Bolsonaro (que antes tinha o mesmo percentual). Ciro e Tebet têm resultados similares nos três institutos, com Ciro apresentando entre 7 e 8% e Tebet alcançando 4 ou 5%.
Em termos práticos, segundo o Datafolha, Lula mantém uma dianteira de mais de 10 pontos percentuais, o Ipec crava uma diferença de 15 pontos, mas a Quaest aponta uma diferença de 8 pontos apenas. Ainda teve Paraná Pesquisas, com um empate técnico entre os dois principais candidatos, e a Brasmarket, que trouxe o Cramunhão à frente. Que instituto está certo?
Fomos atrás de entender melhor como as pesquisas funcionam e o que as diferencia, para explicar o que gera tantas diferenças. Também comentamos o que significa o movimento pelo voto útil, na tentativa de eleger Lula no primeiro turno, e quais são os riscos dessa estratégia. Para dar conta de todos esses assuntos, conversamos com Raphael Nishimura (@rnishimura), pesquisador e estatístico da Survey Research Center (Universidade de Michigan), e com Clésio Arruda, professor da Unifor.
Também atualizamos os últimos acontecimentos dessa campanha absolutamente incerta que está acontecendo no Ceará.
Produção: Inês Aparecida, Hébely Rebouças e Kamila Fernandes
Edição: Kamila Fernandes
Apoio nas redes sociais: Ponto Indie
Trilha sonora: Barruada Gagá (Breculê)
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Produção: Inês Aparecida, Hébely Rebouças e Kamila Fernandes
Estúdio de gravação: Pro Produções
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