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    Acho que me enganei (de novo)

    pt-brMay 14, 2011
    What was the main topic of the podcast episode?
    Summarise the key points discussed in the episode?
    Were there any notable quotes or insights from the speakers?
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    About this Episode

    Começo a escrever agora, tenho olhos que desejam lágrimas e um coração velho, imaturo e bobo que não para de se culpar, mesmo sabendo que não tem culpa nenhuma. Agora as lágrimas caem de verdade, mas é melhor que seja ssim, existe algo mais humano e mais verdadeiro do que chorar quando se tem vontade? Estou triste sim, me sinto imatura, meio burra e envergonhada. Mas ouço uma canção que fala de felicidade, uma felicidade que vem leve, e vem junto com a chuva. Chuva, lágrimas, quem sabe depois de encarar as lágrimas eu não encontro, em alguma esquina dentro de mim a felicidade? Parece que mais uma vez, não foi dessa vez. Não, não estou tentando antecipar um final triste pra uma história. Dessa vez tinha tudo ou quase tudo pra ser diferente. Havia espontaneidade, alegria, sorrisos, palavras, havia palavras leves, divertidas e que pareciam não acabar nunca. E o melhor: havia descoberta, pensei ter encontrado um mapa invisível em que havia pistas que eu ia seguindo e cada vez mais descobrindo coisas novas e boas. Não só no outro, mas em mim também. Tentei jogar pistas na estrada, me alegrava a ideia de caminhar junto com alguém. Joguei pistas demais? Ou me enganei e entreguei meu mapa pra pessoa errada? Digamos que entreguei o mapa para uma pessoa que não estava interessada. Resultado: dei uma pista carinhosa, doce, só queria expressar que aquele ser humano era importante pra mim de algum modo, que eu não sei qual é, mas eu só queria dizer, "olha, você é uma pessoa legal e eu gosto de conversar com você, obrigada por ser uma pessoa agradável". Mas recebo logo em seguida uma sutil cortada e depois, encontro uma pista que não sei se foi para mim mesma, mas que já é um sinal de que talvez não seja nada disso que eu pensei, ou melhor, que eu lutava para não pensar, para não ficar alimentando sonhos em vão. Olá realidade, bem vinda de novo! Era uma frase tão dura, educada, mas tão difícil de aceitar. Só não reproduzo aqui porque não tenho 100% de certeza que foi para mim, mas pelas circunstâncias... Eu e minha velha dificuldade de interpretar sinais e de me posicionar diante deles. Engraçado... não é a primeira vez que isso acontece, toda vez que começo a responder os sinais positivamente eu recebo um "não" de volta. Qual é a desses caras? Enviar sinais dúbios de interesse tem graça enquanto a mocinha não se mostra interessada e se faz de difícil, mas depois que ela demonstra interesse ela entendeu tudo errado e está estragando a amizade?! Qual é?! Deus afasta do meu caminho esses caras que não querem nada comigo, por favor, não aguento mais! E aí eu choro, e choro, até cansar de gastar minha energia chorando e resolvo seguir na vida, pensar em outras coisas, deixar de fantasiar coisas que não acontecem e viver a vida que está aí para ser vivida. Claro que é difícil tomar a decisão de seguir e deixar que tudo desapareça por si só é bem triste no começo para falar a verdade, mas é o jeito. Depois das aulas de Ética, descobri que sou meio "estóica", acredito que tudo passa, tristeza ou felicidade, tudo passa. O mais importante é encontrar um lugar seguro pra ficar, um cantinho em que a gente se olha e se vê, se reconhece indenpendentemente de estar mega feliz ou muito triste. A maior alegria da vida é aprender a contar com a gente mesmo, a se dar um colo quando a vida fica difícil e quando parece que os motivos para se alegrar se resumem a meia dúzia de fatos que se repetem quase todos os dias. A melhor coisa que eu aprendi nesses meus poucos (porém diversificados e cheios de altos e baixos) 20 anos? Que caminhar é uma das melhores coisas da vida. Pode parecer estranho e pouco demais. Mas andar, assumir uma direção e escolher seguir em frente é o que há de mais essencial na vida. Caminhar é viver. Eu ainda tô chorando, meu pijama recebeu algumas gotinhas de lágrimas, mas tudo bem, daqui a pouco eu vou caminhar para a cama, amanhã vou caminhar para outros lugares e a vida continua... Se ele vai continuar a aparecer nos meus sonhos? Não sei... isso eu não controlo. Se ele vai continuar a aparecer de repente quando eu menos espero? Também não sei. O que importa é que eu vou continuar vivendo uma dia de cada vez, chorando, sorrindo, rindo muito, amando minhas pessoinhas queridas que enfeitam meus dias, sentindo falta daquelas que me trazem sorrisos, mas que eu já não vejo tanto. E assim lá vou eu, descobrindo as muitas possibilidades da vida, se não for dessa vez, beleza, haverá outras chances, outras pessoas, outras Marílias rs E como diz a música aí em cima: "Melhor viver meu bem, pois há um lugar em que o sol brilha pra você" Vou buscar meu sol, e pra tudo aquilo que me impede de caminhar "Sai da frente do meu sol"!

    Recent Episodes from Pensando na (minha) vida...

    Filtrando: o joio do trigo

    Filtrando: o joio do trigo
    Depois de uma puta decepção Depois de ouvir as desculpas mais ridículas do mundo Depois de ficar um ano ao lado de alguém e perceber que mesmo assim você não sabe nada sobre ela Você se pergunta: porra, onde foi que eu errei? Depois vem o silêncio E em meio às tempestades de pensamentos que varrem sua mente Você junta os cacos que restaram para encontrar a resposta Mas restos só servem para contar histórias O melhor a fazer com eles? Pois bem, coloque eles numa caixa, na estante, num lugar em que você não precise encará-los toda hora Mas não escondido o suficiente para você esquecê-los A vida é uma escola muito interessante, até os erros e as decepções servem de lição Passou por uma situação difícil? Veja o que pode aprender e siga em frente. Não sente pra lamentar, não deite pra chorar, não se entupa de comida. Tudo bem, faça isso por uns dias, mas depois, vá em frente. Acredite (eu também estou tentando acreditar) tem coisa muito melhor lá na frente. Ou melhor, você pode vivenciar situações melhores agora. Um trabalho melhor, que realmente te motive a crescer; conviva com pessoas mais interessantes; se permita conhecer pessoas; não se esconda, deixe que as pessoas te vejam do jeito que você e o mais importante: respire fundo, agradeça por todas as manhãs que você viveu até aqui e sinta a liberdade de apenas ser você, os outros que se explodam, eu não sou um molde, eu quero viver e ser feliz. Quem gosta de mim de verdade, vai gostar de mim assim. Não vai projetar em mim coisas que eu nunca fui e nunca vou ser. Mudar? Só se for pra melhor, só se for pra ser uma pessoa melhor. Até logo, não sei quando, adeus! Eu visualizo um monte de coisas boas para fazer e eu não posso ficar aqui parada. Seguindo em frente, sempre.

    Só queria um lugar sem nome pra ficar na paz

    Só queria um lugar sem nome pra ficar na paz
    Eu fico um mês sem vir aqui e a vida muda toda, quase inteira. Meu namoro termina de repente, as coisas começam a mudar muito rápido, os comportamentos mudam de repente, as pessoas se mostram de um jeito e depois se transformam em abóbora e eu só queria entender por que? Por que não temos o cuidado de saber quem somos e o que queremos antes de se propor a sonhar junto com alguém, a fazer parte da vida de outra pessoa? E eu tinha que aguentar você se contradizendo e fazendo tudo que até algum tempo você afirmou que não tinha mais sentido em sua vida? Eu tinha que aguentar você desleixado, bagunçando o que eu sentia por você contra a minha vontade? Eu tinha que aguentar suas desculpas, suas mentiras, sua falta de atenção? Eu estava com você por um único motivo: porque eu me sentia bem do seu lado. Mas você conseguiu acabar com a minha razão pra te namorar. Você me mostrou que eu não sabia quase nada a seu respeito, aliás a única desconfiança que eu tinha se confirmou: eu sempre suspeitei que você não sabia quem você era. Não que eu tenha muitas certezas sobre mim e sobre o que quero na vida...Mas pelo menos me esforço pra me conhecer melhor, tento caminhar nessa direção. Desculpa se eu bati o telefone na sua cara e se eu chorei, mas não consigo mais mentir para mim. Peço desculpas a mim mesma por ter chorado tanto e por ter atravessado algumas ruas da cidade sem ver os carros, com os olhos anuviados de lágrimas, mas eu precisava transbordar tudo isso, se não eu ia explodir e o que é pior, ia querer colocar toda culpa em você. Agora já aceito essas máximas e elas servem de bálsamo pra mim: talvez simplesmente eu não seja a melhor pessoa para você e você não seja a melhor pessoa para mim. Quero que você fique bem, se conheça mais e aprenda a cuidar melhor de você mesmo. Pra falar a verdade tenho pedido a Deus todos os dias para cuidar muito bem de você, já que eu não estou mais por perto para cuidar. Não poderia entregar para ninguém melhor, só Deus sabe o que te faz feliz, que ele te mostre o caminho mais bonito e iluminado para viver e ser feliz. Eu poderia falar de outras coisas... De Dudu que foi embora, mas (GRAÇAS A DEUS) voltou. Obrigada, Deus, por trazer meu amigo de volta, quem ia assistir filme e comer pipoca comigo? Quem ia rir comigo das inúmeras besteiras que passam na TV? Quem ia me olhar da porta de casa, quando eu chegasse tarde? Quem ia me dar um abraço pelo simples motivo de eu ter chegado da rua? Muito obrigada, Deus,porque meu amigo, meu grande amigo Edu voltou.No meio de tantas perdas, uma grande volta. Eu poderia tentar descrever a partida do vô... Mas pra isso eu teria que começar do começo e lembrar desses 21 anos de felicidade do lado dele, eu teria que lembrar do tempo em que ele me carregava porque eu não queria andar, das vezes em que me buscou na escola e carregou minha mochila cor-de-rosa, quando me fazia de secretária e me dava um mini salário de dez reais, ia ter que lembrar que ele se ofereceu pra me fazer companhia enquanto eu estudava pro vestibular por achar que eu estava muito sozinha. E o que eu não vou esquecer: a minha parte da promessa. E o que eu nunca posso esquecer: o olhar dele pra mim, desde pequena ela já via em mim uma mulher forte, feliz e firme na vida. Também não posso esquecer a história da leira: não importa o trabalho que eu faça, vou tentar fazer da melhor maneira possível. O senhor pode ir vô, pode ir leve e livre com os anjos do bem, crescer, se aprimorar, evoluir aí do outro lado, o mais importante o senhor já deixou aqui: o amor que construímos juntos, primeiro o senhor e a vó, depois os filhos, agora os netos... e o amor não vai acabar, nem se preocupe. Acho que nunca senti tantas dores de uma só vez... Preciso de calma, paz e paciência pra recomeçar a caminhada, não faz mal caminhar devagar, o momento não está sendo fácil e, às vezes, eu sinto uma dor e não sei de onde ela veio... Aí eu lembro das coisas que aconteceram e fico sondando a dor, acolhendo a dificuldade, pra que ela venha e passe, como tudo na vida passa. Queria um lugar onde pudesse deixar essa dor, um lugar sem nome, pra eu não ter que voltar lá nunca mais. Mas talvez, aprender a viver seja entender que nada garante que você não vai ficar triste, que não vai se decepcionar com as pessoas, que não vai perder as pessoas que ama. Talvez aprender a viver seja justamente aprender a levantar e caminhar quando a vida fica difícil e leva embora o arco-íris que até ontem alegrava seus dias. É preciso voltar a caminhar, ainda que devagar, nunca se sabe em que esquina a vida pode te revelar boas pessoas, bons acontecimentos e bons motivos para viver.

    Amar é se renovar todos os dias

    Amar é se renovar todos os dias
    Então um dia você chegou Eu pensava estar no mesmo lugar de sempre Acreditava estar certa das minhas convicções Mas não percebia o quanto estava diferente Já não era a mesma pessoa, não estava no mesmo lugar Não havia uma pessoa fixa e indivisível, não havia o lugar seguro e imaginário Tudo que havia era alguém cansada de carregar as pedras da ilusão, de nadar nas mesmas lágrimas de sempre e depois observar a composição do vazio Alguém que só conseguiu caminhar porque esqueceu o mapa do destino, se perdeu entre os caminhos que foram indicados e decidiu caminhar acreditando em si mesma Com a leveza que a falta de certeza traz foi possível ver o que havia além dos muros que havia construído, foi possível ver além de mim E então, em um cenário de cartão-postal, numa agradável noite de outono, acompanhado de um convidativo sorvete cor-de-rosa, ele sorriu e se apresentou para mim Sem ter certeza de nada, respondi que sim, havia algo ali que me trouxe uma paz e uma alegria raras de se encontrar hoje em dia Depois disso, descobri que caminhar junto é mais bonito, compartilhar sonhos dá mais força e coragem para realizar e amar... Ainda não encontrei definição para isso... Mas percebi que mais importante do que entender é vivenciar. Talvez o amor não deva mesmo ser compreendido, talvez ele esteja além da nossa compreensão Só sei que apesar de não entender completamente o amor, eu o sinto sempre que você sorri para mim e só de te ver tão leve e tão feliz eu acredito que o amor é um sentimento lindo, então deixo ele entrar e iluminar minha vida para que eu possa reaprender a ser, a te amar e a viver todos os dias Para Matheus Berlink

    Para meus dois distintos amores

    Para meus dois distintos amores
    Dias difíceis (normal), mas seria mais simples se a dificuldade fosse minha, eu poderia encarar, chorar, mergulhar na melancolia e depois emergir pra recomeçar. Mas e quando alguém que você ama muito mergulha numa onda de silêncios, lágrimas, sono, remédios, lembranças do passado e reclamações sobre a vida? Tão esquisito... às vezes eu nem consigo amar direito essa pessoa porque em alguns momentos eu não a reconheço. Minha mãe, super alegre, inquieta e colorida resolveu ir pro Pólo Norte sozinha e não avisou nada a nenhum de nós. Às vezes eu tô do lado dela, pertinho, mas ela tá tão longe... Me pergunto se me vê, se entende que se eu fico diferente é porque é difícil ver ela passar por uma depressão novamente. Da primeira vez eu não entendi, era muito pequena. Da segunda vez eu preferi me afastar, me assustei. Hoje, eu me afasto para respirar, ganhar forças pra que ela se sinta segura quando está comigo. E para que ela saiba que eu vou ficar bem, que eu sei me virar, quando ela não estiver por perto. Outro dia pensei uma besteira sem tamanho: "será que se eu encomendar o Correio envia minha mãe feliz de novo pelo Sedex?" Mas eu sei que não é assim. De vez em quando eu não aceito, em outras eu sinto raiva. Em outras eu sinto um amor tão grande que eu chego a acreditar que ela também pode sentir, talvez ela só não saiba demonstrar nesse momento, como ela sempre fez maravilhosamente bem. Esqueça mãe, esqueça tudo, o passado, os problemas, as mágoas, os sonhos que não aconteceram, esqueça o que te chateia, o que te estressa, só não esquece que a gente tá? No fundo eu sei que, em breve, Deus vai te trazer de volta cheia de energia e novos sonhos, ou melhor, a senhora vai deixar que ele te mostre o caminho de volta. Nesse dia, vamos estar todos aqui, sorrindo e comemorando a sua volta. Com você aprendi a amar e continuo aprendendo que na vida, o amor que sentimos se transforma de acordo com a ocasião e a necessidade. E nessa fase tão complicada eu ganhei de presente um novo amor, ganhei a chance de aprender a amar alguém. E estou em outra fase de aprendizado, aprendendo que amor não precisa ser aquele sentimento inexplicável que você viu naquele olhar que nunca te olhou de verdade, amor para iluminar a vida, para dar mais leveza ao que somos, só o amor construído. O amor-construção é uma aposta tão improvável quanto a da loteria, no começo você não sabe se ele pode acontecer, depois você não sabe quanto vai durar, mas no fundo isso não interessa. O importante é se sentir bem ao lado de alguém que te faz bem e a quem você também pode fazer o bem, esse é o amor-construção, construção diária, tijolinho por tijolinho. Como qualquer construção dá trabalho, mas se feito com o que há de melhor no seu coração vale a pena. Obrigada Matheus Berlink (Binho rsrs) por querer levar essa construção adiante comigo. E aí em cima "Grão de amor" dos Tribalistas, porque o amor é tão simples quanto um grão (bem melhor do que aquela ideia clichê do grande amor não?), pois, não quero mais um grande amor, quero a alegria de poder cuidar todos os dias dos grãos de amor da minha vida.

    Para dizer tudo o que eu quero ouvir, você não precisa dizer nada

    Para dizer tudo o que eu quero ouvir, você não precisa dizer nada
    A gente fala muito. Você fala bastante e me deixa à vontade para falar muito também e sem medo de falar demais. Mas, às vezes, eu ouço histórias de um passado não tão distante que me incomodam muito e me fazem sentir ciúmes. Mas não é um ciúme comum desses que têm motivos concretos para existir. Trata-se da espécie mais chata do ciúme, aquela que racionalmente não encontra razões de ser. Quando ouço alguma de suas histórias de festas com meninas liberais e aparentemente bem-resolvidas sinto um "ciúme-instinto" que não se apoia em motivos presentes, mas em sombras, flashes do passado, que eu não posso nem quero apagar (afinal são vivências suas e eu nada posso fazer em relação a isso). Eu te respeito muito, porque te quero bem demais, eu ouço algumas histórias, mas, por favor, economiza algumas recordações comigo! Cada minuto que a gente perde relembrando o passado é um tempo em que a gente poderia estar comemorando o presente e se alegrando com o simples fato de... estarmos juntos! Eu já te pedi uma vez mas, sem querer, a gente acaba passeando pelo seu passado e eu acabo ficando meio mal, aí venho para cá e escrevo essas linhas que provavelmente você não vai ler. Sinceramente eu me preocupo, será que esse lance de você lembrar tanto do passado não esconde uma saudade de alguns fatos e/ou pessoas? Mas eu realmente me sinto tão bem perto de você que eu prefiro deixar isso para lá e acreditar no que você me diz. Eu queria que você soubesse o quanto eu gosto de você (é verdade, alguns meses e olha eu aqui admitindo, na cara e na coragem, que gosto de um moço chamado Matheus Berlink e gosto muito, e talvez seja até um amor em construção rs) e eu acredito mesmo que você gosta de mim, e não é só porque você diz isso pra mim muitas e muitas vezes, mas porque eu sinto isso quando estamos juntos. Você não precisa dizer nada pra dizer o quanto gosta de mim, o seu jeito, as suas atitudes, o seu abraço, os carinhos e, principalmente, o seu olhar dizem tudo o que eu quero ouvir sem que você diga uma palavra. Então #ficaadica: não precisa me contar todas as suas aventuras e desventuras amorosas anteriores (tudo bem que isso é meio peculiar ao sexo masculino, isso de querer falar das experiências anteriores). Eu prefiro mil vezes escutar o silêncio junto com você do que ouvir coisas que já passaram e ficar mal por isso. Não precisa dizer muito, as palavras são importantes, mas não são os únicos meios de demonstrar o que a gente sente um pelo outro e, no fundo, a gente sabe disso. Ps.: E aí em cima "When you say nothing at all", tudo a ver com o tema do post rs, da trilha sonora de "Um Lugar Chamado Notting Hill", filme fofis com a linda da Julia Roberts, que eu ando doida para assistir.

    Sobre tudo o que tem feito a vida ser uma experiência mais feliz

    Sobre tudo o que tem feito a vida ser uma experiência mais feliz
    Eu ia começar esse post ouvindo algumas músicas que me lembravam dias tristes e falando sobre uma coisa que eu escutei meio por cima, mas que inexplicavelmente me deixou meio mal. Mal porque foi algo que nem me diz respeito, mas que reacendeu uma contradição em minha mente. Mas como estou vivendo um momento feliz, ensolarado, leve, como nunca vivi antes na minha vida me recuso a escrever coisas tristes, hoje de verdade eu prefiro escrever sobre a luz que está clareando a minha vida e espantando aquele inverno interior em que eu vivia. Então fica assim eu vou usar essa pontinha de tristeza (na verdade nem foi tristeza, foi inquietação mesmo) para escrever sobre essa fase abençoada da minha vida! E começo pelo traço que me chama a atenção, geralmente escrevo quando estou triste, o que me leva a crer que escrever é a forma que encontrei para elaborar a minha tristeza. E o que por outro lado me faz ver que eu consigo lidar melhor com a alegria, com a felicidade porque quando me sinto assim essas sensações se incorporam em mim e é como se eu não precisasse de mais nada pra me sentir bem, nem mesmo de palavras. Mas como as palavras fazem parte da minha vida há muito tempo e eu sinto que eu preciso delas para me sentir mais gente, vou aprender a escrever também quando estou feliz, acho que pode ser bom, pelo menos assim vou poder ler esse blog aqui e ver tbm algo mais do que as minhas angústias, inquietações, lágrimas, confusões e mimimis. rs Eu nem sei como contar o que está acontecendo, eu só sei dizer que eu estou me sentindo bem = ) Mentira, eu estou aprendendo a dizer sim. Eu estou permitindo que alguém além de mim me conheça para além da rotina e da convivência normal de todos os dias. Agora eu gosto de ouvir uma certa voz todas as noites, antes de dormir. E eu tô viciada em uma risada espontânea que explode do nada e de repente some, do mesmo jeito que apareceu. E eu tô achando lindo um certo olhar que me olha mais a fundo do que todas as outras pessoas, e um olhar que tem cílios lindos (dá até inveja rs). Está sendo muito bom poder partilhar minha vida com alguém, eu sei que não dá para partilhar tudo (isso é utópico), mas eu já não me sinto tão só. E ao mesmo tempo sinto que mesmo me sentindo muito bem acompanhada hahaha eu ainda consigo preservar a minha individualidade e os espaços em que preciso ficar a sós comigo mesma (como esse, por exemplo). E é engraçado falar sobre isso porque quando penso e escrevo sinto que estou me arrepiando aos poucos, como se toda vez que eu lembrasse disso eu me sentisse um pouco mais viva. Mas eu não quero só falar de mim, quero falar dele, ou melhor, sobre as impressões que tenho dele (Ok, sei que no fundo continuo falando de mim, afinal são as minhas sensações). Mas ele é realmente maravilhoso (ai meu Deus, eu estou assumindo que eu acho ele maravilhoso!) Ele me compreendeu muito bem até aqui (e espero que continue assim), e respeitou meu tempo, me surpreendeu nas horas certas, me faz sorrir tanto e me deixa tão leve que eu esqueço até todos aqueles velhos sintomas e problemas que assombravam meus dias e me impediam de me ver feliz ao lado de alguém. Sim, nós somos muito diferentes. Mas eu sei que sempre gostei da diferença e sempre achei que ela fosse algo realmente enriquecedor. E eu sinceramente acredito que a gente pode aprender muito um com o outro. E bastou eu dizer a frase "eu não que só amizade não" para que os meus dias ficassem mais iluminados, agora até o que era chato e entediante eu consigo encarar com mais coragem e com um certo ânimo que eram quase impossíveis de se alcançar antes. Mentalmente eu não canso de dizer "obrigada, obrigada, obrigada, você não sabe o quanto me deixa feliz por me fazer ver que eu também posso me sentir feliz, obrigada, seu lindo!" É bom demais poder cuidar de alguém e sentir que esse alguém também se preocupa em cuidar da gente. E ver a semana passar e esperar porque sabe que alguma coisa boa vai acontecer no fim dela? É como se tivesse alguém jogando flores por todos os lugares em que eu ando, é como se tudo estivesse mais bonito e valesse mais a pena. Estou descobrindo um lado mais bonito, mais leve, menos egoísta, mais corajoso e mais cheio de vida de mim mesma. E tudo isso eu agradeço a um rapaz que tem um sobrenome diferente (aff não sei se quebro minha política de não citar nomes aqui, ain que vontade), eu agradeço a um moço chamado Matheus Berlink que me encontrou em uma janelinha do MSN e mesmo com todas as adversidades, com todas as dificuldades iniciais que eu coloquei, lutou bravamente pra me encontrar e mesmo sem saber, me ajudou a lutar contra as minhas velhas dificuldades e a conquistar importantes vitórias em relação a mim mesma. Eu já não me importo se vai ser pro resto da vida, o que realmente importa é que agora eu me sinto muito bem em pensar, conversar, beijar, abraçar e a cada dia descobrir um pouco mais sobre ele e sobre mim mesma quando estou perto dele. "I think you're wonderful, Matheus Berlink"

    Acho que me enganei (de novo)

    Acho que me enganei (de novo)
    Começo a escrever agora, tenho olhos que desejam lágrimas e um coração velho, imaturo e bobo que não para de se culpar, mesmo sabendo que não tem culpa nenhuma. Agora as lágrimas caem de verdade, mas é melhor que seja ssim, existe algo mais humano e mais verdadeiro do que chorar quando se tem vontade? Estou triste sim, me sinto imatura, meio burra e envergonhada. Mas ouço uma canção que fala de felicidade, uma felicidade que vem leve, e vem junto com a chuva. Chuva, lágrimas, quem sabe depois de encarar as lágrimas eu não encontro, em alguma esquina dentro de mim a felicidade? Parece que mais uma vez, não foi dessa vez. Não, não estou tentando antecipar um final triste pra uma história. Dessa vez tinha tudo ou quase tudo pra ser diferente. Havia espontaneidade, alegria, sorrisos, palavras, havia palavras leves, divertidas e que pareciam não acabar nunca. E o melhor: havia descoberta, pensei ter encontrado um mapa invisível em que havia pistas que eu ia seguindo e cada vez mais descobrindo coisas novas e boas. Não só no outro, mas em mim também. Tentei jogar pistas na estrada, me alegrava a ideia de caminhar junto com alguém. Joguei pistas demais? Ou me enganei e entreguei meu mapa pra pessoa errada? Digamos que entreguei o mapa para uma pessoa que não estava interessada. Resultado: dei uma pista carinhosa, doce, só queria expressar que aquele ser humano era importante pra mim de algum modo, que eu não sei qual é, mas eu só queria dizer, "olha, você é uma pessoa legal e eu gosto de conversar com você, obrigada por ser uma pessoa agradável". Mas recebo logo em seguida uma sutil cortada e depois, encontro uma pista que não sei se foi para mim mesma, mas que já é um sinal de que talvez não seja nada disso que eu pensei, ou melhor, que eu lutava para não pensar, para não ficar alimentando sonhos em vão. Olá realidade, bem vinda de novo! Era uma frase tão dura, educada, mas tão difícil de aceitar. Só não reproduzo aqui porque não tenho 100% de certeza que foi para mim, mas pelas circunstâncias... Eu e minha velha dificuldade de interpretar sinais e de me posicionar diante deles. Engraçado... não é a primeira vez que isso acontece, toda vez que começo a responder os sinais positivamente eu recebo um "não" de volta. Qual é a desses caras? Enviar sinais dúbios de interesse tem graça enquanto a mocinha não se mostra interessada e se faz de difícil, mas depois que ela demonstra interesse ela entendeu tudo errado e está estragando a amizade?! Qual é?! Deus afasta do meu caminho esses caras que não querem nada comigo, por favor, não aguento mais! E aí eu choro, e choro, até cansar de gastar minha energia chorando e resolvo seguir na vida, pensar em outras coisas, deixar de fantasiar coisas que não acontecem e viver a vida que está aí para ser vivida. Claro que é difícil tomar a decisão de seguir e deixar que tudo desapareça por si só é bem triste no começo para falar a verdade, mas é o jeito. Depois das aulas de Ética, descobri que sou meio "estóica", acredito que tudo passa, tristeza ou felicidade, tudo passa. O mais importante é encontrar um lugar seguro pra ficar, um cantinho em que a gente se olha e se vê, se reconhece indenpendentemente de estar mega feliz ou muito triste. A maior alegria da vida é aprender a contar com a gente mesmo, a se dar um colo quando a vida fica difícil e quando parece que os motivos para se alegrar se resumem a meia dúzia de fatos que se repetem quase todos os dias. A melhor coisa que eu aprendi nesses meus poucos (porém diversificados e cheios de altos e baixos) 20 anos? Que caminhar é uma das melhores coisas da vida. Pode parecer estranho e pouco demais. Mas andar, assumir uma direção e escolher seguir em frente é o que há de mais essencial na vida. Caminhar é viver. Eu ainda tô chorando, meu pijama recebeu algumas gotinhas de lágrimas, mas tudo bem, daqui a pouco eu vou caminhar para a cama, amanhã vou caminhar para outros lugares e a vida continua... Se ele vai continuar a aparecer nos meus sonhos? Não sei... isso eu não controlo. Se ele vai continuar a aparecer de repente quando eu menos espero? Também não sei. O que importa é que eu vou continuar vivendo uma dia de cada vez, chorando, sorrindo, rindo muito, amando minhas pessoinhas queridas que enfeitam meus dias, sentindo falta daquelas que me trazem sorrisos, mas que eu já não vejo tanto. E assim lá vou eu, descobrindo as muitas possibilidades da vida, se não for dessa vez, beleza, haverá outras chances, outras pessoas, outras Marílias rs E como diz a música aí em cima: "Melhor viver meu bem, pois há um lugar em que o sol brilha pra você" Vou buscar meu sol, e pra tudo aquilo que me impede de caminhar "Sai da frente do meu sol"!

    Mais uma de amor? Não sei, mas bateu uma vontade forte de escrever

    Mais uma de amor? Não sei, mas bateu uma vontade forte de escrever
    A solidão que insiste em me acompanhar me assusta, mas de vez em quando me conforta Ainda me sinto uma ilha, mas aos poucos percebo que visitantes são bem vindos Preciso de doses homeopáticas de sorrisos, palavras, gestos e brincadeiras Ajuda-me a resgatar o brilho, a inocência e a leveza que eu sinto pulsar aqui dentro Só com um pouquinho de você eu já me sinto bem, eu sou visitada por borboletas agitadas e coloridas Sua presença ainda me perturba, mas alguma parte de mim acredita que algum dia eu posso encontrar um pouco de paz aprendendo a conviver com você Faz um favor pra mim, se realmente eu significo alguma coisa boa para você, não deixe de ser quem você é quando está perto de mim Porque eu descubro outra pessoa em mim quando divido olhares, palavras, ideias e sorrisos com você

    Quanto bem querer cabe em meu coração?

    Quanto bem querer cabe em meu coração?
    Senti vontade de escrever, mas não sei sobre o que vou falar. Na verdade eu sei, mas é que existe tanta coisa misturada que eu nem sei por onde começar.Mais fácil começar falando de sensações. De uns dias pra cá tenho me sentido diferente, uma estrangeira em meu próprio corpo. É como se os lugares que eu frequento, a minha casa, as minhas atividades não me coubessem mais. O que é uma sensação de crescimento estranha, uma impressão de que estou ocupando mais os lugares nos quais eu vou, estou mais presente. Mas é contraditório que isso se manifeste externamente porque não corresponde à sensação de vazio interior que surgiu há pouco tempo. Engraçado, parece que me tiraram coisas importantes, parece que eu abri as maõs e deixei escapar por elas os sentimentos que me prendiam... Do namoro que acabou só restaram as lembranças e a amizade de uma pessoa especial; da quase paixão ficaram a curiosidade por saber como ele está (e felizmente descobri que ele está bem, muito bem); dos rapazes que me interessavam ficou a descoberta de que estão todos compromissados ou gostando de alguém; da faculdade estou de férias; das amizades estou com a sensação estranha de que estou meio de férias também (já não vejo meus amigos todos os dias); no estágio estou mais à vontade (graças a Deus). Mas esse vazio me deixou confusa, porque não é uma amnésia, é como estar numa sala repleta de móveis e de repente tirar a maior parte deles e contemplar o espaço que ficou. Eu ainda sinto curiosidade pelos rapazes, procuro saber como estão, às vezes uma informação ou outra me surpreende, na hora me deixa diferente, mas depois passa e eu volto a estar comigo mesma. De vez em quando ainda me vejo viajando em alguma possibilidade de romance (imaginário) e depois volto à realidade. O que é que tenho sentido? Vontade de fazer coisas novas, vontade de aprender qualquer coisa que me divirta, me distraia e me faça ser uma pessoa diferente, e melhor de preferência rs Vontade de sair e ver os lugares, ver as pessoas, talvez seja só uma vontade de sair de mim, de fugir dessa sensação de ser a mesma de sempre, tô um pouquinho cansada de mim. Além das coisas que já falei tenho sentido também aquela sensação de querer bem, de estar feliz por alguém que está bem. Isso é bom, é desapego rs É sentir que mesmo que não tenha acontecido nadinha do que a gente imaginou, isso não fez diferença, isso não fez de mim uma pessoa nem mais triste, nem mais feliz. Aliás feliz eu fico sim, feliz em ver pessoas queridas felizes. O sorriso das pessoas que a gente gosta é como um lugar conhecido, em que já estivemos e que sem saber muito bem por que, adoramos voltar. Por isso, pessoas queridas não deixem de sorrir,façam esse favor, façam isso por vocês e também façam pelas pessoas que vocês amam, são sorrisos que fazem bem, porque eu me sinto um pouquinho iluminada sempre que vejo alguém que gosto sorrir. Mas voltando ao querer bem, quando fui colocar o título da postagem descobri uma relação entre o vazio e esse querer bem. Acho que antes eu tava cheia demais, cheia de expectativa, cheia de ansiedade, carregada demais com uns caquinhos de sonhos que não aconteceram como eu esperava... O vazio veio na hora certa, veio me ajudar a colocar os pés no chão p/ caminhar, veio deixar esse espaço para aprender a querer bem sem esperar nada em troca.Sinto que o vazio veio em boa hora. Ah! E a inspiração pra esse post? A música aí de cima (Baby) e uma foto, que eu não vou postar aqui, porque não me pertence.

    Um certo olhar

    Um certo olhar
    Ultimamente tenho vivido situações que me surpreendem E surpreendem porque talvez eu tenha perdido o posto de controladora absoluta do meu destino Primeiro eu passei o ano sofrendo (o ano não foi só sofrimento, exagero meu) achando que estava apaixonada por alguém com quem eu não conseguia sequer conversar Depois na oportunidade que tive de conversar com a pessoa, fiquei sentada ao lado dela, ouvindo o que dizia enquanto uma lenta sensação de leveza, de esclarecimento me tomava... como se de repente uma parte mais tranquila e serena de mim dissesse: olha, Má, não é bem do jeito que vc pensava, esse rapaz é alguém conhecido, é um cara legal, mas ele talvez não seja "o cara", talvez nesse momento não. E eu que sempre achei que o fim das paixões (mesmo as imaginárias) fosse triste, descobri que quando elas vão junto com o tempo, quando a gente simplesmente deixa a vida acontecer, esse fim pode ser um começo. O começo de uma nova fase, sem tantas expectativas, sem tantas cobranças. Hoje eu tive a oportunidade de passar a tarde ao lado de um amigo muito querido. Na verdade há um ano atrás ele era meu namorado, mas eu não gosto de chamar ele de "ex", não sei, mas tenho a impressão de que quando chamamos alguém de "ex" o uso desse prefixo parece ser uma tentativa de apagar a pessoa da nossa vida, de torná-la menor de alguma forma. Mas ele é legal demais, não merece esse prefixo frio e eu também não tenho porque apagar ele da minha vida. Ele só me fez bem (tirando aquela vez em que ele terminou comigo de repente, mas até isso me ajudou de alguma forma me fez ser um pouquinho mais forte). Nós conversamos, nos atualizamos um sobre a vida do outro e não parecia que estávamos seis meses sem conversar, parecia uma conversa que a gente começou ontem e que aproveitou o encontro de hoje para terminar. Mas o fato é que eu, que há um mês atrás não estava tão animada com a visita dele, fiquei feliz com a tarde de hoje, fiquei tocada mesmo. Ele disse que ainda gosta de mim, mas isso não fez muita diferença. Incrível foi ver o jeito que ele me olhava, era o mesmo olhar que ele me dava quatro anos atrás, quando a gente começou a namorar. E agora parando pra pensar, eu achei isso lindo, como ele consegue olhar pra mim do mesmo jeito, com a mesma ternura? Isso mexeu muito comigo, a gente pode ter conversado por duas horas, mas aquele olhar dele me deu a serenidade que eu precisava pra passar a tarde em sua companhia e me sentir bem, sentir que eu estava ao lado de alguém de quem gosto muito, talvez ame, mas de um jeito diferente, não daquele jeito de antes. Eu ainda estou com o efeito de felicidade da tarde, se eu pudesse falar com ele agora eu diria que ele é a melhor companhia pra um cinema, que não tem pessoa melhor pra dividir a pipoca e comentar sobre o filme. Na verdade, eu queria agradecer porque ele me fez feliz essa tarde, eu agradeci, eu quase sempre agradeço quando a gente se despede (nas raras vezes em que a gente se vê). Mas enquanto escrevo aqui sinto um pouco de tristeza também, é duro aceitar que o que eu sonhava quando tinha 13 anos, não é mais o que eu sonho agora. É difícil ver os sonhos se diluindo no tempo, nas lembranças, mas é uma transformação necessária, alguns sonhos morrem para que outros possam florescer. E é acreditando nisso que eu enxugo as lágrimas do rosto e termino este post. E entrego a Deus e ao tempo tudo e todos que são realmente importantes para mim.
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