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    EP#14 Vulvas, vaginas e a padronização do corpo da mulher

    ptOctober 10, 2021
    What was the main topic of the podcast episode?
    Summarise the key points discussed in the episode?
    Were there any notable quotes or insights from the speakers?
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    Were any current events or trending topics addressed in the episode?

    About this Episode

    A padronização do corpo da mulher chegou – e já faz tempo – às nossas vulvas e vaginas. Sim, ao que tudo indica nossas vaginas não andam muito à altura dos maravilhosos falos e seus donos – os mesmos seres para os quais o Ministério da Saúde precisa veicular campanha para que lavem seus pintos a fim de evitar doenças. Nesse episódio, falo sobre ninfoplastia, o que significa esse nome, sobre a venda de técnicas invasivas que mutilam o corpo das mulheres, sobre autonomia, sobre a falsa simetria entre os procedimentos no corpo do homem e no corpo da mulher, sobre vulvas, vaginas, prazer, meninas, jovens, mulheres, sexualidade, mitologia grega, cupcakes, série, aulas de fisiologia e termino com uma pergunta aos homens. Ah, sim, o clitóris também está escondido no episódio.

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    EP#14 Vulvas, vaginas e a padronização do corpo da mulher

    EP#14 Vulvas, vaginas e a padronização do corpo da mulher
    A padronização do corpo da mulher chegou – e já faz tempo – às nossas vulvas e vaginas. Sim, ao que tudo indica nossas vaginas não andam muito à altura dos maravilhosos falos e seus donos – os mesmos seres para os quais o Ministério da Saúde precisa veicular campanha para que lavem seus pintos a fim de evitar doenças. Nesse episódio, falo sobre ninfoplastia, o que significa esse nome, sobre a venda de técnicas invasivas que mutilam o corpo das mulheres, sobre autonomia, sobre a falsa simetria entre os procedimentos no corpo do homem e no corpo da mulher, sobre vulvas, vaginas, prazer, meninas, jovens, mulheres, sexualidade, mitologia grega, cupcakes, série, aulas de fisiologia e termino com uma pergunta aos homens. Ah, sim, o clitóris também está escondido no episódio.

    EP#13 Síndrome da impostora

    EP#13 Síndrome da impostora
    Mulheres incríveis que se considerem pouco eficientes, incapazes, desconfiam de suas próprias habilidades e, por mais que sigam fazendo suas atividades bem feitas e se desenvolvam pessoal e profissionalmente, se consideram fraudes. E o pior? Vivem rodeadas de IDIOTAS CONFIANTES, um nome forte para algo bastante prejudicial: a Síndrome de Dunning-Kruger. Como se forma essa crença? Quais fatores contribuem? Por que esse sentimento tem, sim, um viés de gênero? Quais são as consequências para nossas vidas? Como lidar e enfrentar esse sentimento?
    O tema do episódio de hoje é: SÍNDROME DA IMPOSTORA - POR QUE AS MULHERES SE SENTEM FRAUDES? | Ficha técnica: Apresentação e texto: Ligia Moreiras / Edição e produção: Aline Maciel / Músicas: youtube audio library

    EP#12 Ô, idadezinha dificil!

    EP#12 Ô, idadezinha dificil!
    “Ô idadezinha difícil!”, “Ô, esse terrible two”. Hoje eu venho conversar com vocês sobre esse tal de TERRIBLE TWO que sempre mencionam quando dizemos que temos uma criança de 2 anos. E de 4 anos. E de 10 anos. E não para. A pergunta que eu tenho pra fazer é: como está essa mãe? Ela tá cansada? Tem apoio? Que ajuda recebe? O que faz a família? Quem pega junto esse touro pelo chifre? Bora conversar sobre isso, minha gente. // Apresentação e texto: Ligia Moreiras / Edição e produção: Aline Maciel / Música: www.scottbuckley.com.au e YouTube Music Library

    EP#11 PÃE não existe

    EP#11 PÃE não existe
    Todo ano é isso. Vai chegando o dia dos pais e o pessoal vai tirando do fundo do baú aquelas coisas que precisam acabar. Dar parabéns a “mulheres que são mães e pais”?! Isso precisa acabar. Achar que existe a figura da PÃE?! Isso precisa acabar! Exceto se você estiver de nariz entupido, PÃE não existe. Se você cuida sozinha de uma criança, você é MÃE. Se você está sobrecarregada por esse cuidado porque quem deveria cuidar junto não faz a sua parte ou faz bem meia boca, você é MÃE. Uma mãe cansada e que está vivendo uma forma importante de desigualdade e injustiça. Vem ouvir até o fim! // Ficha técnica: Apresentação e texto: Ligia Moreiras. Edição e produção: Aline Maciel. Arte: Vanessa Schultz. // Música: youtube library

    EP#10 Gozar é Resistencia

    EP#10 Gozar é Resistencia
    Dia 31 de julho se convencionou chamar de Dia Mundial do Orgasmo. E, como vivemos neste mundo capitalista em que só não se vende a mãe porque ela está cansada demais, é lógico que é uma data que foi feita para vender. Mas nós, mulheres, estamos ocupando essa data e nos apropriando dela para que possamos usá-la como mais um dia para falar às mulheres sobre algo extremamente revolucionário: o ORGASMO. Neste episódio converso com vocês com muita honestidade e bom humor sobre gozar, sentir tesão, resistir e não permitir que tirem de nós o direito ao gozo. E, também, sobre como educar as crianças e a nós mesmas para que tenhamos vidas plenas, também sexualmente. // Ficha técnica: Apresentação e texto: Ligia Moreiras. Edição e produção: Aline Maciel. Arte: Vanessa Schultz. // Música: www.scottbuckley.com.au / Elza Soares e Chico Buarque, Façamos.

    EP#9 Como lidar com nossos ciclos menstruais?

    EP#9 Como lidar com nossos ciclos menstruais?
    Você sabia que se nós, mulheres com útero e que menstruam, pudéssemos reunir todos os dias em que estamos menstruadas passaríamos cerca de 6 anos e meio vivendo a menstruação? Seriam 6 anos e meio sangrando todos os dias. Seis anos e meio de nossas vidas. Assim, pergunto: dá para, simplesmente, abrir mão de 6 anos e meio? Dá para amaldiçoar 6 anos e meio das nossas vidas? Não dá… Isso significa que temos que agradecer e gostar e endeusar esses dias? Também não, afinal de contas cada uma sabe como a menstruação é para si e romantizar e padronizar essa vivência também é uma forma de opressão. Então, como lidar com nossos ciclos menstruais? O que eles podem nos ensinar? Como organizar nossa vida seguindo, também, nossos padrões cíclicos? É o tema deste episódio. // Ficha técnica: Apresentação e texto: Ligia Moreiras. Edição e produção: Aline Maciel. Arte: Vanessa Schultz. // Música: www.scottbuckley.com.au

    EP#8 "O quê?! Você cobra pelo seu trabalho?" - A desvalorização do trabalho das mulheres

    EP#8 "O quê?! Você cobra pelo seu trabalho?" - A desvalorização do trabalho das mulheres
    As mulheres trabalham em muito maior carga horária, com frequência fazem três turnos – uma vez que o trabalho doméstico e de cuidado com as crianças também é trabalho, embora desvalorizado e não remunerado – e, quando oferecem seus produtos ou seus serviços, dizem: “Puxa, não sei se vale... É muito difícil, para mim, dar um preço ao meu trabalho. Tenho medo das pessoas acharem muito”. Eu as entendo totalmente, já passei por isso também. O que normalmente digo a elas? O que tem por trás dessa dificuldade? Isso é individual ou estrutural? Por que as mulheres têm dificuldade em cobrar por seu trabalho? Quem se beneficia disso? Como enfrentar? É o tema deste episódio. // Ficha técnica: Apresentação e texto: Ligia Moreiras. Edição e produção: Aline Maciel. Arte: Vanessa Schultz. // Música: www.scottbuckley.com.au

    EP#7 Homofóbicos: como explicar às crianças que existe gente como vocês?

    EP#7 Homofóbicos: como explicar às crianças que existe gente como vocês?
    Uma conversa sobre homofobia e seus impactos sobre as crianças. Enquanto pessoas cultivam ódio por outras, perguntando “Como vou explicar aos meus filhos ‘isso’ de duas pessoas do mesmo sexo se amarem?!”, tem gente vivendo um dilema muito mais cruel: como explicar que existem pessoas que odeiam outras em função de quem estas últimas são; como explicar que existe gente que ofende, agride e mata outras pessoas apenas porque querem ter o direito de ditar regras. Isso, sim, é difícil de explicar. É difícil explicar a uma criança que vocês, HOMOFÓBICOS, existem. Porque quem educa as crianças para que odeiem também suja de sangue as mãozinhas delas. Aqui nossas mãos estão, como sempre, limpas. E prontas para acolher e amparar quem não recebe acolhimento. Viva a diversidade! E que as crianças sejam criadas para reproduzirem o amor que trazem dentro de si. Não para replicarem o ódio de quem as educa. // Ficha técnica: Apresentação e texto: Ligia Moreiras. Edição e produção: Aline Maciel. Arte: Vanessa Schultz. // Música: www.scottbuckley.com.au

    EP#6 Respeitem os adolescentes

    EP#6 Respeitem os adolescentes
    Como são os adolescentes? O que eles pensam? Como se comportam? O que sentem? O que desejam da vida? Essas são algumas das muitas perguntas relacionadas à adolescência, para as quais mães, pais e educadores sempre buscam respostas definitivas. Mas se esquecem de considerar uma coisa muito básica: são perguntas tão absurdas quanto perguntar “como são os adultos?”, “o que pensam os adultos?”, “como os adultos se comportam?”, “o que os adultos sentem?”, “o que os adultos desejam da vida?”. Por que achamos que não dá para generalizar os adultos porque são muito diversos mas, sim, dá pra generalizar com os adolescentes? Interessante isso, né? Neste episódio, faço um convite para refletirmos sobre a adolescência não como uma fase de transição, mas como uma fase de vida em si mesma. Ela é. E tem gente ali. Gente que ama, que sofre, que vive, que tem voz, que tem opinião própria. O que está embutido no rótulo que a adolescência recebe como “DIFÍCIL”? Ser adolescente não é nada fácil num mundo que os oprime desde que nasceram. // Ficha técnica: Apresentação e texto: Ligia Moreiras. Edição e produção: Aline Maciel. Arte: Vanessa Schultz. // Música: www.scottbuckley.com.au

    EP#5 O pai ausente

    EP#5 O pai ausente
    Há diferentes formas de ser um pai ausente: um pai que sumiu, fugiu e se escafedeu quando soube da gravidez; o pai que fez até ensaio fotográfico durante a gestação mas hoje, com a criança aí na vida, não sabe nem do que se alimenta a prole; o pai que era um super paizão mas que depois da separação se confundiu e achou que era separação dos filhos, e não da mãe, e nunca mais foi o mesmo, e cuja presença precisa ser suplicada pelas crianças – ou exigida legalmente; o pai que mora junto mas não se envolve com nada e uma samambaia talvez tenha mais participação porque, afinal, ela faz fotossíntese e oferece oxigênio. O abandono paterno pode ser emocional, financeiro e social. E se as crianças estão crescendo emocionalmente saudáveis e resilientes apesar do abandono paterno, não é apenas porque são seres adaptáveis que vão se ajustando às adversidades que a vida lhes apresenta. É, especialmente, porque puderam contar com alguém que ficou, que está ali, que não os vê como possibilidade, mas como única alternativa: a mãe. Que enfrenta inúmeras dificuldades adicionais para bem criar essas crianças. // Ficha técnica: Apresentação e texto: Ligia Moreiras. Edição e produção: Aline Maciel. Arte: Vanessa Schultz. // Música: studio.youtube.com
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