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    quem me ensinou a nadar

    pt-brOctober 08, 2006
    What was the main topic of the podcast episode?
    Summarise the key points discussed in the episode?
    Were there any notable quotes or insights from the speakers?
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    Were there any points particularly controversial or thought-provoking discussed in the episode?
    Were any current events or trending topics addressed in the episode?

    About this Episode

    A gente nasce no mar, mas em algum momento somos jogados num aquário, sem ao menos se dar conta disso. A água de um vai se misturando aos poucos com a do outro e quando percebemos não vemos mais toda aquele imensão com seus inúmeros caminhos. Cadê todos os peixinhos que nadavam comigo sem se preocupar com o tubarão? Ou até mesmo sem saber que esse tubarão existia. Onde estão os peixinhos e peixões que me ajudavam a escapar da rede, a rede que sempre vem? Seja no mar ou no aquário, a rede vem, presa em uma mão louca para nos pegar. Só que no aquário nos sentimos menores para dela escapar. Se eu ainda fosse um peixinho e lembrasse como nadar, eu estourava o aquário e me atirava no mar... Quer vir comigo? Creio que a gente ainda pode. Lu Gerbovic Esse áudio está licenciada sob uma Licença Creative Commons. . . . . . . .

    Recent Episodes from caiu na rede é PEIXE

    despedida

    despedida
    Se vivessem tanto quanto nós, choraríamos menos suas perdas, mas certamente não desfrutaríamos tanto desse amor. Saber que não estarão conosco na nossa velhice, se chegaram às nossas casas durante a infância ou a adolescência, nos obriga a ser um companheiro melhor, pois nessa relação não haverá tempo para pedidos de desculpas e arrependimentos. Ou se é inteiro. Ou se é inteiro. Achamos que somos necessários, mas basta olharmos para suas carinhas enquanto zelam por nós para termos a mais inabalável certeza de que a dependência é exatamente contrária. Como somos tolos na nossa prepotência! Precisamos do abanar do rabo ao entrar em casa, das corridas alegres que desarrumam o tapete (que eles comeram) em torno da sala, das patas arranhando nossos braços ao pedir carinho, dos pulos que querem nos alcançar, do corpo quente encostado aos nossos pés, dos latidos altos e, principalmente, do olhar que nos diz “estou aqui”. Somos capazes de suportar, e até de aceitar, a indiferença humana, mas desabamos diante de uma cauda que não se agita freneticamente ao nos ver. E a magia ainda maior disso tudo é que não importa o tempo, se um, dois, cinco, dez ou quinze anos. Um dia apenas é suficiente. Aliás, um olhar... Lu Gerbovic . . . . . . . Esa música NÃO está sob licença Creative Commons porque não é minha.

    diálogos que merecem ser dialogados # 2

    diálogos que merecem ser dialogados # 2
    - Penélope. - Pelénonpe. - Não. Penélope. - Pelénonpe. - Não. Pe. - Pe. - Né. - Né. - Lo. - Lo. - Pe. - Pe. - Penélope. - Pelénonpe. - Nããão. Pené. - Pené. - Lope. - Lope. - Penélope. - Pelénonpe. - Ainda não. - Tia Lu, não dá pra mudar o nome da cachorra? Lu Gerbovic Esse áudio está licenciada sob uma Licença Creative Commons. . . . . . . .
    caiu na rede é PEIXE
    pt-brMay 12, 2007

    too much

    too much
    this kind of music is a little too much for me it's not melodic and it's confused it's very confused but........ hum...... i like it! Esse áudio está licenciada sob uma Licença Creative Commons. . . . . . . .
    caiu na rede é PEIXE
    pt-brApril 21, 2007

    cause love is blind

    cause love is blind
    meu, meu, meu seu, seu, seu viu? viu? viu? cause love is blind each other, voices, skin, voices each other, voices, skin, voices each other, voices, skin, voices hard enought for me meu, meu, meu seu, seu, seu viu? viu? viu? cause love is blind Leticia Kamada os samples aqui utilizados foram tirados de: http://ccmixter.org/media/reviews/leticiakamada/9719 conhece? Esse áudio está licenciada sob uma Licença Creative Commons. . . . . . . .
    caiu na rede é PEIXE
    pt-brApril 11, 2007

    só os pimentões são felizes

    só os pimentões são felizes
    As mães que me perdoem, mas a vontade é a mãe (hermafrodita ainda) de todos os males humanos, por isso só os pimentões são felizes. Todos os pimentões vermelhos são vermelhos. Todos os pimentões verdes são verdes e todos os amarelos são amarelos (apesar do dicionário Aurélio não mencionar o pimentão amarelo – o que ele tem contra os amarelos?), mas eles se misturam bem e resultam numa bela salada. Os pimentões são pimentões. Isso. Ponto. Está definido: erva alta da família das solanáceas muitíssimo usada como hortaliça. Serve também para o preparo do colorau, mas ainda assim é um pimentão. Simples assim. Basta ser o que se é. Lu Gerbovic Esse áudio está licenciada sob uma Licença Creative Commons. . . . . . . .
    caiu na rede é PEIXE
    pt-brMarch 06, 2007

    choveu, choveu, choveu...

    choveu, choveu, choveu...
    Não há chuva sem a maturidade da nuvem Por que teimamos em acelerar o tempo, se a cada tentativa ela se mostra, mais cedo ou mais tarde, vã? Há o tempo do sol, há o tempo da chuva. Há o tempo de amar, há o tempo de repensar. Há o tempo certo de plantar, há o tempo certo de colher. Há o tempo certo de saber que o tempo é certo. Há o tempo de olhar para fora, há o tempo de olhar para dentro. Há sempre o tempo de respeitar o tempo. E sempre é tempo de responder ao tempo. Texto: Lu Gerbovic Esse áudio está licenciada sob uma Licença Creative Commons. . . . . . . .

    eu sou metáfora

    eu sou metáfora
    Eu sou árvore. Eu sou pássaro. Eu sou Zeus. Eu sou Ares. Eu sou opaco. Eu sou transparente. Eu sou cão. Eu sou gato. Eu sou rato! Eu sou caça. Eu sou caçador. Eu sou lobo. Eu sou cordeiro. Eu sou rocha. Eu sou água. Eu sou criança. Eu sou ancião. Eu sou doce. Eu sou azedo. Eu sou copo cheio. Eu sou copo vazio. Eu sou mente. Eu sou corpo. Eu sou espírito. Eu sou coração. Eu sou eu. Eu sou você. Eu sou nós. Depende do dia. Depende da noite. Depende do Sol. Depende da Lua. Depende da brisa. Depende do mar. Depende da hora. Depende do minuto. Depende de tudo. Depende do nada. O que eu quero. O que eu posso. O que você quer? O que você pode? Lu Gerbovic * pixel de Cátia Leandro Esse áudio está licenciada sob uma Licença Creative Commons. . . . . . . .