Portal Rota de Fuga
People also ask
Episodes (150)
Rota de Fuga Podcast 60 - CHAT GPT, apelido, amigos virtuais e muitas histórias
Rota de Fuga Podcast 59 - Mais um pouco sobre o nada
Dungeons & Dragons - Honra Entre Rebeldes (2023)
Fala fugitivos tudo certo com vocês?
É inegável que graças a Stranger Things jogar RPG de mesa se tornou cool entre os jovens, afinal de contas foi através da serie, referenciando criaturas do mundo fantástico de D&D, para denominar os perigos enfrentados por Onze e sua turma, que muitas pessoas tiveram interesse em saber mais sobre essa sub cultura do famigerado "mundo nerd", que é tão interessante e divertida aparentemente. Afinal na citada serie temos ate a exposição de partidas com lances rápidos e jogos de câmera que fazem essas jogatinas parecerem tão intensas e cheias de acontecimentos incríveis, deixando o "publico civil" (o pessoal que não está inserido na cultura nerd) interessados em saber do que se trata, afinal, esse negocio de RPG.
Não é de se surpreender que alguma produção visse nesse interesse inflamando uma oportunidade de ganhar dinheiro (é claro). Assim nos temos em 2023 uma nova tentativa de emplacar uma franquia tendo como foco os personagens e estereótipos do jogo de interpretações D&D (Dungeons e Dragons), onde uma trupe de aventureiros tem a tarefa de derrotar os perigos de uma terra fantástica em busca de muitos tesouros.
E nesta terceira tentativa de levar D&D para as telefonas temos um ótimo resultado, se comparado com aquilo que se tentou anteriormente. Talvez graças as influencias dos filmes da Marvel (principalmente Guardiões da Galaxia), temos aqui uma produção com um bom elenco, e com uma historia simples, direta, mas bem divertida em um mundo rico, em cores, criaturas, cenários e principalmente possibilidades de historias a serem contadas, e por mais que nesse filme propriamente dito a historia seja mais simples ele abre a possibilidade de termos um emaranhado de outras historias, inclusive a de um certo grupo de jovens presos nesse mundo fantástico tentando voltar para casa ao seguirem as missões de um certo Mestre dos Magos para tal.
Eu mesmo nunca joguei D&D, mas desde os 15 jogo RPG de mesa. Em minha adolescência criávamos sistemas próprios e usávamos fichas adaptadas de Vampiro a Mascara, passei anos inventando historias para jogar com os amigos nas partidas onde usávamos desenhos, dados de 6 lados e muita imaginação, e ter visto nesse filme vários elementos de qualquer partida de RPG foi muito agradável. Acredito que qualquer jogador de RPG irá reconhecer vários elementos, não só do próprio D&D mas de outros RPGs de mesa.
O que eu mais curti nesse filme foram as coreografias de luta que são muito bem feitas, ágeis e quase sem planos fechados e cortes rápidos, recurso usado para disfarçar a inabilidade dos executores dessas coreografias, algo comum no cinema de ação e criticado fortemente nos filmes de John Wick. Inclusive aqui vale um parêntese: (As coreografias de luta deste filme parecem corresponder ao agrado do publico com sequencias de enfrentamento em planos mais abertos e coreografias mais bem executadas que dão uma impressão acertada de realismo físico, claro que dentro da proposta daquele mundo, que nos deixam empolgados e querendo rever tais cenas. O que me parece já um efeito John Wick nas produções mais atuais, o que é muito bem vindo já que ninguém aguenta mais cenas de lutas com 300 cortes).
Outra coisa que me agradou foi o uso de efeitos práticos para dar vida as varias criaturas do mundo de D&D e dos RPGs de mundos fantásticos, como homens-passaros, homens-gatos, draconianos, orcs e etc... são todos muito bem feitos. So senti falta dessas criaturas figurando o grupo principal de heróis, seria muito interessante ver um draconiano ou um orc interagindo em um grupo contendo uma druida e uma barbara, torço para que, quem sabe, em um próximo filme termos outros personagens de raças variadas participando como agentes da aventura e não apenas como figurantes ou inimigos. E aqui cabe também apontar a ótima oportunidade de se fazer varios filmes, com grupos diferentes, em historias diferentes, explorando ao maximo tudo que D&D tem a oferecer como possibilidade de historias a serem contadas, sem a necessidade de ficarmos presos a um unico grupo de aventureiros.
Mas nem tudo são flores, e apesar do filme ser bom, algumas conveniências de roteiro que forçam a historia para frente, me fizeram “torcer meu nariz”, e podem ser vistas como facilitações por quem tem um pouco mais de vivência. Caso eu fosse um garoto de 12 anos esse seria um dos melhores filmes que eu teria visto (rs), mas com não tenho 12 anos, a muitos anos inclusive, essas conveniências me soaram preguiçosas. Entretendo aqui cabe um comentário: algumas dessas facilitações me soaram mais como aquela velha consulta ao mestre, e aqui fica a piscadela a quem jogou RPG alguma vez na vida, pois ao mesmo tempo que algumas dessas facilitações podem ser sugeridas como preguiça dos roteiristas, podem também ser consideradas como referencias a natureza do jogo, onde os personagens tem informações que muitas vezes os jogadores não sabem que eles possuem, e só tem acesso a essas informações com a “rolagem” dos dados, um mecanismo natural dos RPGs para fazer a historia “anda para frente”. Em vários momentos eu senti que a ideia era dar essa impressão, a de que naquele momento, onde os personagens estavam sem caminho certo a seguir, eles juntaram as informações que possuíam e definiram o caminho... logo após uma rolagem de dados que revela tais informações. Se essa era ou não a intenção de seus realizadores eu não posso afirmar com certeza, afinal fico apenas com a impressão que o filme me passou, e é a que relatei.
Outra coisa que não me agradou foi a previsibilidade do roteiro, principalmente na conclusão, entretanto a sorte do filme é contara com bons atores, que entregam o que precisam entregar, fazendo com quê, mesmo quando os acontecimentos que prevemos chegam não ficam tão ruins quanto poderiam, caso os interpretes não fossem quem são.
Outro ponto negativo do filme, e esse não tem escapatoria ou contra argumento, é a falta da sensação de perigo que o filme, em momento algum, siquer se esforça pra por seus protagonistas. Chega a ser infantil o quanto o filme nem se preocupa em passar a sensação de que eles correm algum risco real. Tomando inclusive a decisão de, em certos momentos, incluir outros grupos de personagens, que surgem sem contexto, para sofrerem os destinos tragicos, para nos dar a falsa sensação de perigo, e falha miseravelmente em convencer o expectador, pois ja estamos convictos de que nada acontecerá com os protagonista, e se acontecer, será apenas como mulera dramatica para uma virada... que é exatamente o que acontece (o lance da previsibilidade anda de mãos dadas com essa persepsão de falta de perigo).
Assim D&D - Honra Entre Rebeldes, mesmo com seus problemas pontuais, é um ótimo filme pipoca, que garante diversão e uma real possibilidade de termos enfim uma boa franquia de filmes que explorem bem o mundo vasto e fantástico do material fonte.
NOTA: 8,0 / 10
The Last Of Us - 2023
NOTA: 9,0 / 10
O Balconista - Uma história de vida
Olá amigos fugitivos, sim, isso é um post meu e o blog não morreu e pensando em como o calvo do Musk vem tratando a plataforma que ele comprou, me arrisco a dizer que vem aí um renascimento dos blogs e newsletter, inclusive algo que casa com a nostalgia dos anos 2000 que está chegando, inclusive eu fiz um post puro suco de nostalgia 2000 (não foi MDM que fez primeiro e sim o Rota, chupa Hell), mas deixando de divagar vamos falar do que importa, o Balconista III, um livro que fecha com chave de ouro aquele sonho de menino que começou em 1994.
metalinguagem |
Pantera Negra - Wakanda Para Sempre (2022)
NOTA: 9,5 / 10
De Volta aos 15 me deu vontade de ter 15 anos novamente (Review)
Eu esperava muito mais de Noites Brutais (2022)
Eu realmente me interessei em assistir Noites Brutais por conta de todo o burburinho que a internet tem feito desse filme. Certamente o erro foi meu por confiar demais na "internet" essa entidade disgramada que é composta principalmente de pessoas chorando no twitter por tudo, comentários que são basicamente crimes contra a humanidade em portais de noticias clickbait, vídeos ensaios e vlogs de críticos de obras da cultura pop, dançinha em redes sociais de vídeo que estimulam a ansiedade, e mesacasts financiados por fintecs que adoram espalhar o ideário neo-liberal para adolescentes que não trabalham e moram com os pais até os 27 anos, e ficam em fóruns do 4chan pregando o anarcocapitalismo.
Então la fui eu ver Noites Brutais (Bararian, no original), filme de terror, que pasmem, tem notas altas, tanto da critica, quanto do publico. E aqui fica uma auto critica de leve: talvez eu não tenha entendido a do filme, ou não tenha comprado a ideia dele, e por conta disso não tenha gostado tanto quanto o restante das pessoas que o viram. O filme tem coisas boas, cria tensão de forma bastante eficiente em alguns momentos, em boa medida é tenebroso, mas quando deveria mostrar o porquê de seu titulo, deixa a desejar e derrapa feio naquilo que se propõe, principalmente no final, onde se torna uma galhofa completa e desconectada das melhores partes que o longa vinha apresentando... realmente havia potencial, mas este se perde completamente...
AJ (Justin Long) é um ator bonachão que vê sua carreira e vida pessoal ir pelo ralo após uma denuncia de estupro por parte de uma colega. Em determinado ponto um amigo de AJ o questiona se tem fundamento as acusações, mas é respondido por AJ que ele foi apenas "muito insistente", mas que o ato, de sua perspectiva, havia sido consensual (é sempre assim né). Então temos AJ logo em seguida descobrindo as passagens secretas que levam ao subsolo e... medindo a propriedade para ver se conseguiria algum valor a mais caso vendesse o recém adquirido imóvel, e aqui o filme brinca com uma questão ate interessante: de como algo que para as mulheres pode ser sinonimo de perigo real, para os homens é apenas tratado como algo que pode servir de benesse a eles. Mas calma, antes que você ache que isso é feito de uma forma interessante, fique tranquilo, nesse momento da projeção você já deve, ou estar torcendo pela morte do imbecil, pela burrice apresentada, ou entediado querendo ver alguma coisa que dê um mínimo de medo. O que acaba por não acontece, já que o máximo que acontece com AJ, é ser capturado pela "montra" e jogado numa cela onde reencontramos Tess... só para sermos levados a um flashback que serve apenas para desacelerar novamente a trama e dar uma contextualizada, mas de forma muito capenga, sobre a historia da casa, e que será revelada mais a frente no filme, e que vai estraga-lo completamente, mas calma vamos chegar lá, até porque, nesse flashback temos apenas um cara dando um rolé e agindo como um possível assassino serial, e aqui eu fiquei com uma forte impressão de que talvez o roteiro do filme traria uma outra explicação para a criatura, mas que por algum motivo não foi explorada, talvez pelo tempo que o longa levaria para explicar melhor a existência da "monstra", de qualquer forma a resolução é tenebrosa, mas não de um jeito bom, já chegaremos lá.
Voltando a AJ e Tess, e vemos a moça tentar acalmar um assustado rapaz que por pura histeria e confusão faz exatamente o contrario do que Tess aconselha, no caso tomar um leitinho materno talhado e nojento, o que desencadeia a fúria da Monstra, que tira AJ da jaula e o leva ao um outro quarto, dando a Tess a chance de escapar para pedir ajuda. Durante a fuga de Tess, AJ consegue se safar das garras da Monstra e chega a um quarto onde a própria criatura não ousa se aproximar. E ao explorar este quarto AJ se depara com a figura do homem que acompanhamos no flashback, envelhecido e deitado numa cama, com uma tv ligada no canal de vídeo e varias fitas cassetes nas estantes ao redor. Ao dar play na fita que estava para tocar, AJ descobre toda a verdade sobre aquele senhor e como imaginamos ele é uma espécie de serial killer, que ao ser confrontado por AJ, se mata. Enquanto isso Tess tenta alertar as autoridades policiais sobre uma pessoa correndo perigo de morte dentro daquela casa, entretanto em uma cena nada sutil os policiais apenas acham que ela é uma drogada qualquer e que está alucinando. Então a moça munida agora de muita raiva por ter sido chamada de louca, pega um carro e atropela a Monstra quando esta sai da casa em busca de Tess, acreditando ter matado a criatura Tess entra na casa em busca de ajudar AJ, apenas para levar um tiro deste imbecil que mesmo portando uma lanterna atira primeiro em Tess e pergunta depois quem é, serio a cena é ridícula e o filme poderia realmente ter acabado nesse show de burrice, mas calma que seus realizadores queriam mais.
Ao constatar que se tratava de Tess, AJ tenta ajudar a moça e leva-la para o hospital, entretanto os dois protagonistas constatam que o carro não está em possibilidade de uso, e que a Monstra sumiu do local onde Tess a havia atropelado, claro. Neste momento os dois são auxiliados pelo mendigo do bairro (Jaymes Butler), que ate já tinha aparecido em certa altura do filme gritando para Tess não entrar na casa, coisa que a moça àquela altura, obviamente faz, afinal quem vai dar ouvidos a uma pessoa toda suja, fedorenta e esfarrapada ne Tess... viu como é ruim estar do outro lado, otária. Enfim, de qualquer forma o mendigo amigo leva AJ e Tess para seu abrigo para que os três passem a noite la e pela manhã possam ir a um hospital, já que, segundo o mendigo, durante a noite a Montra sai para dar um passeio, mas tem medo do sol e pela manhã se recolhe na casa. E é aqui que a revelação mais IDIOTA, num filme já repleto de gente burra, é feita: o veio serial killer la, costumava sequestrar mulheres e teve filhas com as filhas de suas filhas... sim, soro do super soldado o cacete, incesto é a melhor forma de termos super força meus amigos... PUTAQUEPARIU!!! E se por um acaso você já esta achando isso uma merda, calma que a explicação do mendigo é GE-NI-AL: "ele arrastava mulheres para la, e começou a fazer filhos com elas, e filhos com seus filhos, e quando você faz uma copia de uma copia o que sai é aquilo lá".
Os dois sobem num silo e dai pra frente a galhofa vai de 0 a 100 muito rápido, AJ solta a arma antes de atirar, e no desespero joga Tess do topo do silo, o que obriga a Monstra a se jogar e salvar a moça caindo por baixo pra amortecer a queda desta, numa cena incrivelmente bizarra e mau feita... nessa hora eu já estava me questionando se barbaro não era a burrice dos personagens desse filme e de seus realizadores, ou se brutal era a minha paciência em acompanhar aquele filme ate o final... Então AJ desce o silo e vai implorar o perdão da Tess que esta recobrando a consciência, já que deve ser super compreensivo ser usada de sacrifício para um idiota poder escapar ileso ne, pois bem, a Monstra também não morreu e pega AJ, enfia os dedos nos seus olhos e abre a cabeça do idiota no meio, e nessa hora eu já vibrei.
Então para concluir o que ja tava ruim, a Monstra vai bem para pertinho de Tess, que ta toda escangotada no chão, e fica chamando a moça de "bebe". Tess pega a arma que AJ soltou ao ser morto, posiciona o cano no rosto da criatura e puxa o gatilho... sobem os créditos... e eu fiquei feliz do filme terminar, mas triste ao mesmo tempo, já que esse final poderia ter sido muito melhor se a arma não tivesse mais bala momento que Tess puxa o gatilho, ficando pra audiência a duvida do que teria acontecido, ate que apareceria uma cena pós créditos com a Monstra dando leite do peito para um cadáver da principal, ai sim seria foda...
"Mas Surfista, o filme tem varias analogias de como o mundo é oprecivo com as mulheres e como mesmo tentando ajudar os homens as mulheres sempre acabam se ferindo injustamente". Isso é uma afirmação verdadeira, entretanto no filme é tanta gente burra, fazendo coisas de gente burra que eu ja tava era torcendo pra todo mundo morrer logo pro filme acabar.
Ei ei , mas vocês sabiam que "Barbarian" é escrito com as mesmas letras de "Airbnb"?
E é isso, desinteressante e com um gore de filme de terror de shopping center, atuações até razoáveis, mas com personagens burros ao extremo, com roteiro que começa bem mas degringola para uma galhofada sem igual, e uma explicação de origem pra criatura tão absurda que a gente tem vontade de parar o filme faltando 13 minutos pro termino, Noites Brutais tinha uma ótima oportunidade pra comunicar através do terror a ideia dos seus realizadores, sobre a opressão que o mundo masculino joga nas costas das mulheres, entretanto o filme derrapa feio nos minutos finais, sem contar as insistentes brecadas de ritmo, parecendo sempre tentar acalmar a audiência quando a coisa parecia que ia engrenar. Falta gore, falta realismo nas atitudes dos personagens, falta uma conclusão melhor, falta uma explicação no mínimo pensada para a origem da criatura... sobra desinteresse e sono, em um filme que de bárbaro só tem a burrice de seus personagens e de brutal a paciência que a audiência precisa ter para não desistir de continuar vendo quando se percebe que nada de muito interessante vai sair dali.
Vale a pena assistir O Enfermeiro da Noite? (Com spoiler, mas poxa, é um caso real, vc já sabe o que acontece nessa história)
Olar, galera!
Estou aqui novamente, esse site nunca viu tanta periodicidade vinda de mim eu estou até orgulhosa.
Essa semana eu estou aqui pra falar
sobre uma das novidades do Netflix, o filme “O Enfermeiro da Noite”(The Good Nurse), baseado na história real do assassino
em série Charles Cullen, também conhecido como “Anjo da Morte”. Basicamente
Charles se aproveitava da sua condição de enfermeiro nos hospitais onde trabalhou,
para injetar medicamentos em doses nocivas nos pacientes da UTI e eles vinham a
óbito. Quando você assiste o filme conhecendo a história real, não tem muita
coisa que consiga te prender no filme, a não ser que a produção seja muito boa
e as cenas te levem pra um lugar emocionante durante os acontecimentos, mas não
é o caso de “Enfermeiro da Noite” da Netflix. As cenas são bem básicas e até pra quem não
conhece a história, tudo é construído de forma que seja bem previsível.
O papel de Charles é feito pelo
Eddie Redmayne (Lembra dele da série de filmes Animais Fantásticos? Ele também
fez A Garota Dinamarquesa, e a Teoria de Tudo), que pra mim foi uma escolha
muito boa pro papel pois Eddie tem a aparência física bem similar a de Charles,
além de ser um mega ator. Charles divide o protagonismo do filme com Amy Loughren,
interpretada por Jessica Chastain (Histórias Cruzadas, Interestelar e outros
filmes muito bons), que é sua parceira no dia a dia de trabalho no hospital, juntos
eles atuam no turno da noite na UTI do Hospital. A escolha desses dois atores foi
o que mais me chamou atenção e me motivou a ver o filme, mas no final, fiquei
sentindo que caí numa armadilha, a produção não tem nada de interessante e
quando colocamos a história real comparada ao filme, houve muita coisa que foi
cortada que poderia trazer um “algo a mais” pro filme, então, acho que a
Netflix tentou surfar no finzinho de toda hype de “Dhammer – Um Canibal
Americano” que também conta a história de um assassino em série e foi uma
grande sucesso.
Pra não dizer que foi um total
desperdício, digamos que o filme escancara o que nós já sabemos (e sempre
fazemos memes inclusive): O sistema de saúde americano é caro e só sobrevive
quem tem dinheiro mesmo.
Outra reflexão que fica muito forte no filme é que a gente não pode botar a mão no fogo por todo mundo, por mais que a gente acredite conhecer bem, nem baseado na sua profissão, pois como um cara que escolhe trabalhar cuidando de pessoas doentes, uma profissão que exige muita dedicação, tanto física quanto psicológica, pode ser capaz de colocar a vida de seus pacientes em risco? É possível, afinal, assassinos são assassinos.
Se bem que a gente conhece muita enfermeira que posta foto com jaleco toda bela com legenda "Enfermagem por amor" mas quando a gente chega passando mal no postinho ela te atende com essa cara aqui:
Charles não foi o único a ter essa ideia, aqui no Brasil, no Rio de Janeiro, temos um caso parecidíssimo. Edson Izidoro
Guimarães era assistente de enfermeiro e atuava da mesma forma no Hospital
Salgado Filho (Méier) e eu não vou entrar em muitos detalhes sobre esse caso
pra não me prolongar, mas vou recomendar um dos episódio do Podcast Café com
Crime, chamado O Enfermeiro da Morte, vale a pena conferir.
Então galera, aprendemos que:
- Nem todo filme com atores bons serão bons também
- Valorizem e defendam o SUS
- Não acredite em todo mundo, por mais bonzinho que te pareça
Afinal, vale a pena assistir O Enfermeiro da Noite?
Minha resposta é SIM, VALE A
PENA, mas seria legal conferir outros conteúdos para se aprofundar na história,
como por exemplo, o documentário “Em Busca do Enfermeiro da Noite” que também
está no Netflix, tem duração de 1 hora e 30 minutos, e te dá bastante
informação sobreo caso, se você for interessado em true crime quanto eu , vai
achar legal saber os pormenores dos acontecimentos.
Vale a pena assistir Made for Love? (Tem spoiler ein)
Olá meus amores, quanto tempo né? Andei sumida das resenhas,
dos podcasts e de todo o resto por motivos de: A vida é difícil e as minhas obrigações
estão consumindo.
Nessa fase atarefada da minha vida, eu resolvi assistir séries e filmes que não estejam tão em foco e após assistir algumas coisas bem interessantes, pensei “pq não resenhar essas coisas” e cá estou eu novamente. Não prometo periodicidade, pois como já dizia Clarice Linspector “ O Futuro a Deus pertence” – Fonte: Calibri Ligth 11
Num raríssimo momento de tempo livre eu estava fuçando o HBO
Max, pois estava triste por ser uma viuvinha de Westworld (RIP), dei de cara
com “Made for Love” que pela capa me parecia ser uma comédia romântica água com
açúcar, mas eu estava com paciência e resolvi tentar.
Made for Love é um seriado de 2021 (Season1) a 2022 (Season2),
e conta a história de Hazel Green (Cristin
Milioti, lembra do seriado do guarda chuva amarelo que o cara leva 82 anos pra
contar pros filhos como conheceu a mãe deles? Pois é, a atriz que faz a mãe),
que encontra-se em um relacionamento abusivo e tenta fugir.
Então, desse ponto, vamos lidar com as minhas impressões sobre
a primeira temporada e vale ressaltar que não li nenhuma outra crítica ao
seriado, eu só sentei a raba no sofá nesse fim de semana e assisti as duas temporadas
direto como se fosse falecer amanhã e resolvi escrever
O seriado tenta (e consegue) trazer assuntos sérios de forma
cômica, quase como aquelas piadocas auto depreciativas que fazemos sobre nós
mesmos e os amigos ficam preocupados com seus traumas, o que pra mim é bem
legal, pois, se você tem um amigo(a) que está em um relacionamento abusivo, vc
pode indicar que ela vai rir mas do nada vai pensar “UÉ KCT, PERAÍ” o que pode
ajudar ele a se situar.
Vou tentar dar o mínimo possível de spoiler mas pra fazer
minha análise, tem coisa que não vai ter como então, se vc não gosta de saber nadica
de nada antes de assistir, pique sua mula daqui.
Dentro desse contexto de estar fugindo de um ambiente
tóxico, criado por seu marido Byron
Gogol (Billy Magnussen, bonito, ou só é branco? Deixe sua opinião nos
comentários), Hazel passa por várias fases tensas pra ter êxito nessa missão, e
uma das coisas que mais me chamou atenção é que as pessoas que acreditam nela e
a acolhem são sempre mulheres(incluindo um golfinho fêmea) e em contra partida,
os homens (incluindo seu pai) estão sempre questionando se ela quer mesmo sair
do seu casamento, e quando ela prova que de fato está sendo abusada os homens
questionam se ela já não sabia que isso iria acontecer, baseado em como o
relacionamento aconteceu desde o início e tudo mais, essa narrativa te parece
familiar? Não de nenhum outro filme mas da vida real, se você mesma não passou por
isso em algum momento, com certeza conhece alguém que passou.
Bonito ou só é branco? Vote nos comentários |
Outra coisa do seriado que me remete um pouco à vida real é que Byron, sendo um gênio da tecnologia e dono da empresa que possui os dados de todo mundo, utiliza isso pra chantagear o advogado contratado por Hazel para dar entrada no divórcio. Aqui na vida real, geralmente homens possessivos utilizam essa estratégia contra a própria companheira, mas em um seriado de comédia, o advogado foi a vitima da vez, tendo suas fotos feitas durante atos sexuais expostas, para que largasse o caso e assim, a mocinha ficasse vulnerável novamente.
Ao conseguir finalmente fugir da fortaleza tecnológica
construída pelo marido, Hazel volta pra casa do pai, que não vê tem 10 anos, e
se depara com ele em um relacionamento amoroso com outra pessoa que não é sua mãe,
já que a mesma faleceu quando Hazel era criança, e até aí tudo bem, só que sua
madrasta é uma boneca sexual, e de primeira a gente ri um pouco pela forma como
isso é introduzido (AIN), mas, em algum momento você sabe que Hazel vai se
identificar com essa boneca, pela questão do controle que o marido tinha sobre
ela, e futuramente Diane (a boneca) ajuda Hazel e seu pai a descobrirem
problemas de negligências do passado, o famoso daddy issues, mas não vamos
focar nisso agora.
Ao se explicar pras pessoas o tipo de abuso que sofria no Eixo
(Nome do local onde viveu presa por 10 anos), Hazel explica que tudo era cronometrado,
horas de sono, horas de comer, controle do marido através de presentes caros, e
é vista por quase todos como sendo privilegiada por viver assim e mais uma vez
eu te pergunto, você já ouviu essa papo na vida real? Quantas mulheres ouvem “Ruim
com ele pior sem ele” ou “É só o jeito dele demonstrar que te ama” enquanto
estão em relacionamentos abusivos?
Por fim, depois de fazer e acontecer em 8 episódios para se
ver livre, ela acaba voltando pro Eixo pois descobre que seu pai está doente e
Byron oferece tratamento de última geração em troca da volta dela pra casa.
Chantagem emocional utilizando parentes próximos, na vida real geralmente esse
tipo de coisa é feito com os filhos do casal, temos aí mais um acontecimento do
seriado que chama nossa atenção para coisas que acontecem em relacionamentos
tóxicos da vida real.
Primeira temporada
Crítica Social Fuderosa demais lacrou: 8/10
Comédia: 6/10
Chance de gatilho: 10/10 cuidado
Agora vamos entrar na Segunda temporada, e eu vou ser bem
direta aqui: Não é tão boa quanto a primeira, mas diverte. Tenta aprofundar
mais nosso conhecimento sobre os outros personagens e às vezes, perde um pouco
a mão nessa parte, tem coisa que achei desnecessária que só serviu pra encher
linguiça. Na segunda temporada a gente fica mais pensativo sobre o uso dos
nossos dados por grandes empresas de tecnologia e traz também uma discussão sobre
AI que até me lembrou um pouco Westworld (Risos), mas não me prendeu tanto
quanto a primeira temporada.
Segunda Temporada
Trouxe novidade em relação ao elenco? Não
Teve o final que a gente esperava? Sim, mas não muito
Depois de ver tudo, fui procurar saber sobre informações técnicas
do seriado na internet e descobri que não foi renovada, o que não me
surpreende, mas a galera que produziu já deveria saber, pois o fim da segunda
temporada realmente foi um FINAL, não deixou muita coisa em aberto (Eu disse
não deixou muita, ou seja, teve ponta solta sim)
Vale a pena assistir? Sim, mas não vai ser a melhor coisa
que você já assistiu na vida.
Review Livro The Years of Rice and Salt
Rota de Podcast 58 - Estamos ficando saturados ?
Tomara que o Novo D&D dé Certo
Teenage Mutant Ninja Turtles: Shredder's Revenge (2022)
Abra qualquer critica do novo jogo dos tartarugas ninja e vocês verão a palavra "nostalgia" em bastante destaque... pois bem, o termo reducionista e infinitamente injusto com o jogo é usado para definir algo que vai muito alem disso, não é nostalgia que você sente ao jogar Shredder's Revenge, mas si "satisfação". E não é em ver um jogo dos tartarugas no modelo classico de briga de rua, ao qual elas sempre estiveram submetidas na midia dos games, mas sim por estar diante de uma "orgia visual" que vai alem do que ja se teve nos consoles, claro que nos arcades houveram jogos com a mesma proposta de se ter tantos inimigos em tela que, como recurso capitalista obrigava o jogador a por mais uma ficha pois não daria conta de chegar ao final so com 10, e assim jogos como X-men, Cadilacs e Dinossauros e ate mesmo os das Tartarugas, tinham varios inimigos na tela pra te forçar a sempre por mais uma ficha. Ja nos consoles a limitação tecnica ou a movimentação de mercado nunca permitiram que se tivesse o que se tem em Shredder's Revenge, pois os jogos beat 'em up so foram ter seus apelos retomados pela ndustria de 2010 pra cá, por ironia por conta da nostalgia de jogadores que viram a ascenção e esquecimento dessa linha de jogos e sentiam suadade desse genero, o que possibilitou ao mercado trazer-los de volta e agora sim explorar tudo que ainda dá pra explorar com esse genero, temos o notorio Syfu ai pra provar que o genero ainda pode ir alem da camera isometrica e de bonecos em 2D.
A verdade é que jogos no estilo "briga de rua" (eu prefiro o termo abrasileirado mesmo) estão em alta e é bom ver que desenvolvedores de jogos que cresceram usufruindo da satisfação de descer a porrada em bonequinhos estejam hoje pensando em como evoluir o genero e nos apresentar coisas novas, e que vão alem da nostalgia barata feita como anzol pra fisgar os nostalgicos de plantão e faze-los de troucha gastando seus pobres dinheirinhos em jogos mediocres que so apelam e não são, nem bons como os antigos, e nem atualizados pra nos fazer sentir a satisfação de ver bonequinhos 2D caindo na porrada. Ao meu ver dois exemplos disso que citei são River City Girls e o novo Battletoads, que são jogos que tem seus apelos e são muito bonitos, mas na hora de te fazer setir a satisfação que esses joguinhos podem trazer, patinam feio e são so travados de mais e cansativos, o que é uma pena pois o jogo pode não ser bonito, mas se tiver uma jogabilidade boa vai ficar em sua memoria, afinal jogo é jogabilidade, se essa caracteristica ficar aquem, o jogo perdeu sua rasão de existir.
E que fique claro que eu não estou dizendo que estes sejam jogos são ruins, eles tem seus apelos, to apontando que eles poderiam ser muito mais, que o potencial ta todo ali e que davam pra ser muito melhores do que foram... poderiam ser um Street of Rage 4. E que jogo bom é SoR 4 amigos, alem de belo o jogo ainda te tras a satisfação de sentir o peso dos golpes, a agilidade dos personagens que vc controla, a variação entre habilidades de cada personagem, ta tudo em seu lugar certo e do jeito certo pra que você e seus amigos possam jogar e desfrutar de horas de porradaria na crisada dos personagens ante a criminalidade da cidade que habiram. Até agora o melhor briga de rua dessa nova leva.
Então vocês conseguem imaginar minha ansiedade em jogar Teenage Mutant Ninja Turtles: Shredder's Revenge, quando eu fiquei sabendo, pelo Guarda Belo, que a Dotemu tava á frente do projeto. Se era a mesma desenvolvedora de Sor 4 nada menos que "fantastico" era o esperado, e o jogo cumpriu o esperado. Eu amei, como ja deve ter dado pra perceber pelas inumeras lives que eu ja fiz do jogo, tanto na Twitch, quanto no canal do Youtube do Rota de Fuga, o jogo me entregou aquilo que eu tava esperando, e mais. É muito mais frenetico que qualquer jogo de arcade que eu ja tenha jogado, é divertido jogar no multiplay, e é nesse caso onde a "orgia visual" que é esse jogo se apresenta como ponto positivo de satisfação aos jogadores. Esqueça esse lance de que é um jogo pra afagar sua nostalgia, nada disso, o jogo é muito alem disso, é pensado pra ser satisfatório por si mesmo. E é justamente por conta disso que eu adorei o game, os realiadores não querem apenas se aproveitar do carinho que os fãs tem, não so pelos jogos como pela marca que é as tartarugas ninja, o jogo quer que o jogador sinta que esta evoluindo com a mecanica, testando os botões pra ver no que dá, e se surpreendendo em descobrir que dá pra fazer algo alem das instruções apresentadas no começo de cada modo de jogo, que inclusive eu aconselho que seja pulada quando forem jogar, para que vocês sintam tambem a satisfação que é descobrir os botões, procurando entender por si mesmos o que dada um faz, afinal é nessa curva de aprendizado não guiada que a relação entre jogo e jogador se estabelece com mais profundidade. É nessa relação com a jogabilidade que o jogador explora o que dá ou não dá pra fazer num jogo, e é "descobrindo botões" e vendo em quê ação resutou que nossos laços com os jogos se consolidam. Eu to ligado que essa visão é romantica mas é a que eu tenho, fique a vontade para confronta-la.
E é justamente nisso tudo que Shredder's Revenge acerta, no sentimento de satisfação em estar numa partida frenetica em um game onde, apesar dos combos serem limitados (e essa é um ponto negativo do jogo), a impressão é a de que a gente ainda não explorou todas as ações que o jogo tem a oferecer, e provavelmente vá haver mais coisas quanto a isso conforme o jogador joga novamente com outros personagem, e o jogo incentiva justamente a jogar com outro personagens, não so pra evolui-los aumentando o leque de combos e especiais como para vermos até onde a evolução de cada um leva.
Algo importante a se dizer sobre o sistema de combos é que ele é bem simples e limitado, entretanto confore você vai descobrindo que ao apertar o botão de golpe e de pulo ao mesmo tempo podemos jogar o inimigo no ar encaixar a queda com mais golpe e usar a esquiva pra sair de um ataque inimigo e recomeçar o combo é algo que dá uma satisfação inigualável. E particularmente eu adoro jogos com sistema de hits virtualmente infinitos. É serio, se o jogador se garantir de verdade ele passa uma fase inteira sem levar um golpe siquer, e mantendo a contagem de golpes aumentando constantemente.
O multiplay exige muito da atenção do jogador pois a bagunça em tela em alguns momentos pode confundir os jogadores, principalmente nos momentos em que ninjas do Clã no Pé estão de uniforme verde da cor dos Tartarugas, ou de amarelo como a April, ou rocho como o Mestre Splinter, serio teve momentos durante a gamplay no multiplay em que eu não sabia o que estava acontecendo, mas mesmo assim era divertido demias apertar os botões de golpe e esquiva torcendo pra bater mais do que apanhar, naquela salada visual de golpes, pulos, especiais e esquivas desenfreados que se tornara a partida.
Mas nem tudo são flores, atualmente o jogo tem um bug no multiplay que atrapalha bastante a permanencia continua nos modos, que são o arcade e historia: sempre que muda a fase um dos jogadores convidados não visualiza os personagens, e fica travado no cenario inicial da fase, obrigando o jogador a sair da partida para ser convidado novamente.
Outro bug que aconteceu durante minha gameplay foi a do "inimigo ao seus pés" onde durante toda a fase um ninja do clã do pé ficou caído nos pés do personagem que eu estava controlando, no caso o Leonardo.
Acredito que logo mais esses bugs serão corrigidos e poderemos desfrutar da gameplay completa sem percausos dessas, ou de outra natureza, aguardemos.
Eu cunhei varias vezes no twitter e nesse post tambem o termo "orgia visual", pra tentar explessar o tamanho da bagunça e satisfação que é a gameplay desse jogo, é um termo que para mim faz sentido e casa com a proposta de difersão do jogo. Por isso a nota não poderia ser outra se não:
NOTA: 9,5 / 10
Tudo em Todo Lugar Ao Mesmo Tempo (2022)
MAS esse post não é sobre heroizinho, e sim sobre esse excelente filme oriundo da cabeça maluca, e com muita coisa pra mostrar, de seus realizadores, e apesar de se apropriar de premissas advindas das historias em quadrinhos, Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo tem a intenção de bagunçar nossa cabeça e mostrar como podemos, ou não, aceitar nossas vidas como elas são, podemos dar nosso melhor ou simplesmente ficarmos alheios a tudo, e não importa as possibilidades do "e se...", o que nós temos nesta vida é o que temos, e se você não fizer nada pra melhora-la ela vai continuar sendo o que é... claro que essa afirmação so funciona pras pessoas que tem vidas meiocres como a protagonista do longa, caso sua vida seja show então obviamente você não vai querer que ela melhore, e ta tudo bem, você faz parte do 1% da humanidade que está satisfeita com a vida que tem... por enquanto...
Uma dona de lavanderia precisa prestar contas sobre seus gastos com a receita federal e aceitar que a filha é homoafetiva, ao mesmo tempo que tenta salvar o multiverso de uma vilã que quer destruir tudo... vai dizer que a premissa não é boa...? E o filme é melhor ainda. Michelle Yeoh é Evelyn Quan Wang, casada com Waymond Wang (Ke Huy Quan) e mãe de Joy Wang (Stephanie Hsu), uma empreendedora cansada da vida que leva e que é na verdade a ultima esperança do universo. Eu adoro essas historias que apelam para nosso egocentrismo, o de sermos mediocres mas na verdade termos em nosso interior uma força que vai alem da compreenção dos outro, ou sermos em verdade algum descendente esquecido de um ser primordial que nos passou, sem sabermos, a força pra sairmos dessa vida mediocre e lograr grandes feitos... que é basicamente 90% de todas as historias contadas (risos). Mas é aqui que o filme subverte esse conceito de escolhido e nos tras uma protagonista que na verdade é escolhida justamente pelo fato de ser pessima em tudo que ela ja tentou fazer. Uma pessoa um tanto sem sal, que nem é boa, nem é má, so não consegue ser boa mãe ao ponto de reconhecer a sexualidade da filha, nem boa esposa ao ponto de compreender que o marido a ama incondicionalmente apesar de pensar no divorcio, e nem boa empreendedora ja que suas contas são uma bagunça e a receita esta de olho nos seus gastos, Evelyn tambem não é uma boa filha, ja que não se impõe em nenhum momento contra seu pai.
E é nesse caldeirão de conflitos parentais que a protagonista, que não consegue fazer nada direito, entra no meio de uma batalha multversal que pode por fim não so a sua existencia, como tambem a de todos os outros universos. E como o filme é bom em estabelecer as regras e segui-las ao mesmo tempo que bagunça todas as nossas persepções sobre possibilidades e nos faz experimentar o "tudo", o "em todo lugar" e o "ao mesmo tempo" conforme a trama vai avançando, pra mim a experiencia e a conecção com Evelyn se estabeleceu de forma apropriada. E aqui uma observação interessante que o nome do filme é a junção dos titulos dos seus capitulos, que vão refletindo o mergulho que a Evelyn vai dando cada vez mais fundo na compreenção de suas vidas no multiverso, e que de alguma forma tem reflexos na realidade em que ela está. Conforme o filme avança mais, Evelyn vai sendo capaz de bagunçar a vida de suas outras contrapartes multiversais e compreender como uma escolha ruim pode gerar consequencias em todos os universos. Basicamente o que o filme faz é nos apresentar aos questionamentos que sempre tivemos sobre nossas vidas, e nos dizer que "e se..." você tivesse virado a esquina naquela noite chuvosa nada de muito diferente treria acontecido alem de estar tomando outro caminho que daria em algum lugar, que poderia, ou não, resultar em uma realidade muito diferente daquela que você teria. E essa é a maravilha do filme. Fazer esse questionamento nos faz pensar em nossa propria vida e embarcar com Evelyn para que ela possa dar um jeito na sua vida, e consiga derrotar a vilã.
E que vilã, os close-ups que os diretores dão nela em determinados momentos me deixaram aterrorizado, como que Jojo Tupak conseguisse olhar não pra camera, mas para mim, o espectador, e assim ela se estabelece como uma vila que realmente pode transitar entre varios universos, e porque não o nosso? Jobu Tupak é o resultade de uma relação parental abusiva, que apesar de ter sido causado por uma outra Evelyn, é para a protagonista do filme, que fica a responsabilidade de tentar consertar o que suas outra contraparte fez, recai sobre a Evelyn a responsabilidade e o aprendizado que a outra nunca teve, e resolver essas questões é o principlal dilema da personagem. E a interpretação de Stephanie Hsu encarnado Joy ou Jobu é magnifica, conseguimos sentir a dor e o ressentimento que a garota tem, mesmo quando Evelyn parece ter feito a coisa certa, Joy/Jobu não vai se dar por convencida, um fator humano muito importante, afinal, quem nunca desconfiou de mudanças abruptas nas atitudes de seus pais ou parentes, ou não conviveu o suficiente com eles, ou foi criado por pais muito conscientes de suas atribuições e responsabilidades.
Mas antes que você possa estar pensando que se trata de um filme hiperdramatico, eu devo esclarecer que o "Tudo" se reflete também a caracteristida de genero do filme, é uma comedia, mas com drama, ação, pitadas de terror, besteirou e satira de filmes, é serio o momento Ratatouille é de chorar de rir. E essa junção de generos é muito boa, o filme não tem vergonha do que é e não tenta ser mais, ou pedante, apesar de possuir um subtexto muito carregado. As atuações ajudam a consolidar nossa imerção, pois até o elenco auxiliar se entrega sem medo e sem pudor, é absurda a cena de luta onde os adversarios tentam enfiar trofeus em formato de plug anal em si mesmos pra acessar suas contra partes que lutam artes marciais... é isso que você leu mesmo. E essa entrega me puxou cada vez mais pra dentro do filme. E a mudança de genero que te faz rir desses absurdos, mas chorar no apce do filme, mostra o quão habilidosos são os realizadores e como todos estavam realmente investidos no projeto, o que se reflete na nossa satisfação ao final o longa. Ao final eu estava me sentindo como se tivesse comido um pedaço de rapadura, que é doce, mas não é facil de mastigar. Tenho que dizer que eu amo rapadura!!!
Por fim o que dá pra dizer é que o filme é otimo e não tem problebas que possam ser apontados como determinantes, ou dignos de nota, alem do sentimento de querer mais e ver mais universos. Assim a nota não poderia ser diferente, é o melhor filme que vi esse ano até agora, e é muito dificil que tenha outro melhor.
NOTA: 10 / 10
Não Veja Resident Evil: Bem Vindos A Raccon City
Ainda não sei porque Paul W. S. Anderson detem os direitos de produzir filmes de Resident Evil, já deveria ter largado o osso e deixado pra pessoas mais competentes cuidar da franquia no cinema, ja que a marca nos games fica mais legal a cada jogo. Ja nos live actions da vida o que se tem de R.E. são peliculas que vão do "porcamente adapitados" ao "absudamente ruim e nada haver", com excessão talves do primeiro e segundo filmes que eram so adaptações ruins, mas filmes rasoaveis em suas épocas. O segundo é menos pior que o primeiro, mas ainda assim é ruim, e dele pra frente a coisa so vai piorando.
Talvez por isso que quando eu ouvi falar que R.E. teria um novo filme, e que pelo trailer seria mais pautado no terror e focaria nos eventos do segundo game da franquia, eu realmente achei que o filme seria de bom a rasoavel... que ledo engano o meu, ja que nos creditos finais eu pude ver que W.S. Anderson estava envouvido no projeto como produtor execultivo, e talvez tenha sido esse um dos motivos desse filme ser tão ruim. Sim eu disse "um dos", pois os outros motivos são TODOS OS OUTROS POSSIVEIS, DE ROTEIRO RUIM A DIREÇÃO MEIA BOCA PASSANDO POR ATUAÇÕES MEDIANAS E UMA EDIÇÃO DEPLORAVEL.
Ja deu pra perceber que eu não gostei nem um pouco desse filme, e se você que esta lendo quiser poupar seu tempo indo ver a nota, pode pular pro final, ou melhor vou até poupar seu tempo botanto a nota logo aqui oh:
NOTA: 4 / 10 (pronto, vai ser feliz)
Mas se você quiser mesmo continuar lendo pra saber porquê é tão ruim eu farei uma breve descrissão: O filme tenta a todo momento se sabotar, era pra ser um fime de terror, mas não coloca medo nem quando toma rumos obviamente clichês, somente em uma ou duas cenas do filme eu senti que talvez os protagonistas corriam perigo real... mas logo o filme faz o favor de tirar essa ideia estupida da sua cabeça colocando eles em zonas de perigo zero. E quanto aos coadjuvantes que poderiam ganhar nossa simpatia antes de seu fim derradeiro pra nos causar o minimo de impacto com suas mortes certas? SÃO TODOS UNS IMBECIS!!!! É serio o filme faz o favor de por gente escrota pra morrer pensando que vamos ter alguma catarse com essas mortes que são todas muito ruins. Gente o filme mata gente escrota que é escrota desde o primeiro momento em tela, achando que isso vai causar algo em nós... causou nada. A gente ja sabe que esses personagem vão morrer do momento que eles aparecem em tela. Ate mesmo um "cara legal" que denunciava as maldades da umbrella num video denuncia enviado a Claire Redfield, quando aparece no filme AGE COMO UM BELO BABACA QUE CERTAMENTE VAI MORRER DO JEITO QUE A GENTE JA SABE QUE VAI MORRER DESDE O INICIO DE TODA A CENA DE SUA MORTE. O filme nem tenta comover a gente fazendo esse cara ser alguem legal e estar desesperado, que nada ele é so mais um babacão que vai tratar o Leon mau, para que no final quando o Leon der um tiro de basuca no boss final a gente fique comemorando e dizendo "ae finalmente o Leon que conhecemos" NÃO OH CARALHO!!! NÃO FILME DESGRAÇADO!!!! APENAS NÃO!!! Somente duas vezes o filme consegue a muitas custas ser impactante sobre o destino dos personagens, uma com a garçonete gente boa que se transforma aos poucos em zumbi, e ela so aparece uns 45 segundos no filme todo, e um garoto que tambem se transforma em zumbi, e esse sim é uma vitima inoscente das maquinações da umbrella, e que também so aparece por uns 20 segundos no total... quanto aos protagonistas, esses todos vão viver pode ficar tranquilo, o filme é corajogo em por um Leon abobalhado e trapalhão, mas não corajoso o suficiente pra matar esse desgraçado desse abestado.
E quanto aos protagonistas? Todos desinteressantes e de atuação mediocre, todos os 5 são ruins, os personagem são mau escritos, os dialogos são ruins, motivações zero, conflito... que conflito? É tudo uma água com açucar sem tamanho. E a produção então... 27 milhões muito dos mau usados em efeitos especiais ruins em coisas que dava pra por um efeito pratico, serio, reclamar de efeito especial em 2022 é bobagem, muito filme bom tem efeito ruim e muito filme ruim tem efeitos especiais bons, isso não deve ser o foco da discussão, mas caramba, serio que os caras fizerem um efeito especial de baba? Baba em CGI num cachorro de CGI ok, tudo bem... mas BABA EM CGI NA PORCARIA DE UM SER HUMANO??? E CGI RUIM AINDA POR CIMA???? Sairia muito mais barato fazer a baba com efeito pratico e so ajustar na pós produção com toques em CGI, caramba é tudo tão mambembe, tão esculachado, que nem a baba os caras da produção tiveram o interesse em fazer... ta ai o que dá entregar produção execultiva pro W.S. Anderson kkkkk.
E os antagonistas, você ainda tem a pachorra de estar se perguntando? pois é todos iguaizinhos aos protagonistas: Chatos!!! Não tem motivação clara não tem personalidades marcates e nem mostes legais, so tão la e é isso. Com excessão do Wesker, que aqui tem uma motivação valida e não é nem de longe o vilão fodão que é nos jogos, ainda, o restante ta ali so pra preencher tabela mesmo, bradar uns cliches chechelentos e pronto.
Mas o pior do roteiro inteiro, é a filha do doutor que vira um montro (o dr. que vira monstro não a filha dele, vocês entenderam oh caralho), alias o doutor que vira o mostro tambem é tenebroso, a interpretação o personagem, suas falar, tudo. O que poderia render uma preocupação na audiencia quanto ao destino da criança, ou uma catarse na morte do personagem do doutor, é mais uma oportunidade que o filme tem pra fazer e continuar fazendo tudo de errado que se tem pra fazer na disgraça de um filme. Duma hora pra outra o cara ta falando que sempre foi mau que nem pica-pau mermo e é isso ai. O pior é a filha dele rindo de uma piada contada pelo Chris, segundos depois de ver seu pai sendo explodido por um tiro de bazuca do Lion... "Zero traumas, isso é coisa de milenials, aqui é geração Z seus arrombados cringe, to plena!!!" deve com certeza, ter pensado a garota.
Sam Raimi com 5 mil dolares, em 1981, fez um filme doidera como Evil Dead, é talento mesmo que faltou pra Resident Evil, talento e cuidado, e talvez vontade de fazer algo minimamente interessante, haviam milhares de forma de pegar essa historia e fazer dela algo realmente digna de ser contada, os realizadores escolheram fazer pior doque ja havia sido feito. Era possivel utilizar de cliches de filmes do final dos anos 90 de forma a quebrar espectativas (algo que vemos em Stranger Things, por exemplo), epoca em que o filme se passa, e fazer algo digno de nota, não foi feito, ao menos não digno de chamar nossa atenção positivamente. E aqui vou deixar uma teoria conspiratoria: Sabe o que parece pra mim? Que Paul W. S. Anderson, cansado da reclamação dos fãs contra seus filmes mediocres e fez de tudo pra estragar a ideia desse filma aqui, pra galera parar de encher o saco dele dizendo que se adaptassem a historia de R.E. direito ninguem ligaria para os filmes que ele fez. Deve ter pensado o Paul "ta ai o filme merda que vocês fãs de R.E. merecem por reclamar dos meus otimos filmes". Paul, vaitepacasadocaralhoarrombadodemerda!!!!
Por fim a conclusão é porca e preguiçosa como o filme todo, não valem as uma hora e quarenta e sete minutos da vida de vocês, vão jogar os jogos que vocês ganharão muito mais, serio até hoje em dia jogar R.E. 1 e 2, da um frio na barriga em alguns momentos, principalmente pela mecanica travada das movimentações dos personagens que, por conta disso, nos dá a sensação de que mesmo os zumbis andando lentamente, se cometermos um erro de percurso, vamos ser pegues e mortos por eles. E caso você não queira a curva de aprendizado que é essa movimentação dos games antigos, os jogos ganharam remakes o 2 é uma coisa incrivel, altamente atualizado com as propostas dos jogos de terror pós Dead Space de hoje em dia. Se tem algo que vai fazer muito bem a nós todos é ficarmos bem longe de filmes de R.E. com a mão do W.S. Anderson e focarmos somente nos jogos mesmo. Vamos ver como será a vindoura serie da netflix, torcer para que seja boa, e que W.S. Anderson não esteja botando suas mãos gananciosas nesse projeto tambem.
Dito tudo isso ai vai a nota (denovo):
NOTA: 4 / 10
Halo (2022)
Eu não sei qual a intenção da serie Halo, seriado que teve sua primeira temporada veiculada no streaming da paramont, o Paramont +. E quando eu digo "não sei qual a intenção da serie" eu estou formulando esta pergunta sabendo que existem vatias intenções sobre ela, a que está na superficie, seria a de entreter, apenas uma serie de um jogo que tem uma base de fãs consolidada, e ganhar dinheiro é sempre a intenção primordial de toda peça de uma sociedade neo-liberal, como é a americana, disfarçar essas peças de algo mais profundo, pra gerar não só engajamento nas redes (hoje em dia) como tambem uma passação de pano pros empreendimentos de midia e entretenimento é o que faz as obras terem sentido de existir no mundo. E é aqui onde eu quero chegar: eu não sei qual o intuito filosófico por tras da serie Halo (2022), por mais que eu saiba que tudo nela é pensado pra gerar comoção, e posterior engajamento nas redes, para que assim o canal da paramont possa chamar a atenção do publico, que vai assinar o serviço dando mais grana pro canal, e este se viabilizar como um canal de streaming atrativo, que por sua vez gerará mais lucro pros acionistas da Paramont, para que estes tirem mais grana e possam investir em mais conteudos para que a "roda" continue a girar, utilizando-se para tal intento do apelo que a serie de jogos tem. Eu tambem sei que o lado da X-box tem o mesmo intuito, so que consolidando uma serie de jogos como um sucesso transmidia pra tirar mais grana da marca "Halo" e poder lançar mais jogos conquistando mais publico... é sempre grana.
O que me interessa mesmo neste post é "o que a serie Halo quer comunicar", retirando toda a intenção merdadologica da serie, para o quê ela apela, qual o ensinamento ou mensagem ela quer passar, com o intuito de me enganar e me transformar em um usuario engajado de redes sociais falando dela? Qual no fim das contas é a intenção da serie? Pois so os artificios de "apenas entreter" nem sempre vão funcionar, e talvez eu so esteja querendo me desculpar por querer ver algo maior que a serie não tem, e se for este o caso, e se você caro leitor estiver percebendo toda esta introdução como um artificio autoconsiente de "tentar ver algo que não existe" da minha parte, então pode parar de ler este post agora e voltar a seus afazeres, e peço singelas desculpas por faze-lo perder seu tempo. Vou até te dar um paragrafo pra pensar se quer mesmo continuar lendo...
Assim resolvi fazer esse singelo post, pra dizer "o que eu entendi da serie foi" ou "o que eu extrai subjetivamente da serie foi" ou "o que eu interpretei, do que eu vi na serie foi" ou ate melhor "foi assim que a serie me enganou, para que eu pudesse fazer um conteudo vinculado a ela, pra gerar engajamento e dessa forma contribuir para que os planos neo-liberais dos acionistas da Paramont e da X-box fossem bem sussedidos". Você caro leitor que decida.
Voltando a serie Halo, temos um futuro onde a raça humana exploradora (e aqui o conceito de explorar pode ser tanto no sentido de tantar encontrar algo desconhecido, como o de se apropriar de algo que não é seu e tirar proveito de forma predatória porque tem meios para isso) de outros mundos e se depara não so com disputas locais desses recursos, como também com uma raça de alienigenas que quer o fim dos humanos e de tudo que a humanidade representa para esse aliens... no fim o Covenant é uma união militar teocratica de varios alienigenas que odeiam os humanos. Mas é sem motivo? você pode estar se perguntando. Claro que não, eles tem A profecia de que uns serezinhos ai dos confins do universo iam chegar e com sua ganancia iriam destruir toda a vida existente no universo. Mas no fim os Covenants so estão pregando em uma raça a problematica de se ter necessidades ilimitadas e recursos limitados, e fazendo a proteção de seus dominios... não que esse alerta quanto aos seres humanos não seja bem pertinente ne... mas a alegoria do Covenant é fazer questionar a propria humanidade com suas limpezas étinicas pra proteger um pedaço de terra e os recursos que esta terra pode trazer... a humanidade tem um historico vasto e longe de genocidios que tinham como objetivo se apossar de uma "terra prometida" (eu sei que "longo" e "vasto" são sinonimos, to usando pra dar enfaze mesmo). Toda civilização humana ja criou pra si mesmas o selo de "povo escolhido de algo divino", pra justificar massacrar outros humanos menos fortes e se apossar de suas terras, e assim poder explora-lás sem o menos pudor ou peso na consciencia.
E é essa discussão que a serie traz, e traz muito bem, mas não é a unica. Pois Halo tem muita coisa a dizer, e enquanto escrevo este post estou lembrando de inumeros outros temas abordados em volta do tema principal, que apesar de se apresentar como o conflito entre duas raças, vai, conforme avança, apresentando muitos questionamentos sobre os atos e as conscequencias que esse conflito pode trazer pra ambas as raças. Como essas duas forças vão tomando atitudes escusas em nome de um "bem maior" mas que calsa sempre tanto maus a um numero tambem exponencial de seres. É na figura do soldado que foi usado a vida inteira, mas que não consegue não seguir sua diretriz ideologica de conflito, que a serie Halo vai nos fazendo questionar a natureza belicosa daquela sociedade e como, até as atitudes dos cientistas teem impressas em seus resultados a dualidade da obstinação cega e da ganancia da humanidade em atingir seus objetivos, todas essas atitudes disfarçadas de uma causa que vai levar "ao bem maior".
Apesar de no começo ter torcido o nariz pro fato de que logo no primeiro episodio o protagonista, um personagem sem rosto, ter retirado o capacete e mostrado sua cara, posso dizer hoje, tendo chegado ao final da serie, que a decisão foi muito da acertada. O ator não é brilhante, mas é muito competente, e por conta disso depois de 3 episodios eu ja estava aceitando que aquele era o rosto daquele Master Chief, que passou de um personagem sem rosto e com a unica personalidade de falar frases de efeito enquanto atira em aliens, á um soldado que se depara com uma verdade deplorável sobre si mesmo e o sistema que o usa, mas que possui também um destino pior, se considerarmos que em seu codigo genetico existe uma chave que o conecta com uma possivel arma de destruição em massa que pode aniquilar não somente os inimigos da humanidade, como tambem a propria humanidade, um peso muito dificil pra ser carregado por um personagem sem rosto. Era preciso dar um rosto a Chief, foi dado o de Pablo Schreiber e este cumpriu bem seu papel.
Mas não tem nada que tenha me impactado mais na serie, do que o final tragico da personagem Makee, interpretada com brilhantismo pela atriz Charlie Murphy, a personagem transita de forma maravilhosa entre ser a antagonista com fortes convicções, posteriormente aquela que questiona tudo aquilo que aprendeu sobre a humanidade sob a otica do Covenant, então ao conhecer um igual abandonar aquelas convicções, e retornar para elas ao ser machucada. E durante todo esse arco a personagem ganha nossa simpatia... principlamente pelo fato de que ela é a vitima de acontecimentos que estão alem dela, e é com um gosto amargo que acompanhamos seu desfecho, pois antes de sua morte sabemos que ela será sacrificada pelo Covenant que a detesta, e sempre a detestou, estava apensa à usando para chegar a seus objetivos. Realmente Makee é a melhor personagem dessa serie, uma pena que não poderá estar presente na, ja confirmada, segunda temporada, ou talvez esteja, quem sabe...
Em determinado ponto o Capitão Jacob Keyes, interpretado por Danny Sapani, fala sobre Makee a Chief, o avisando sobre o cuidado que este deveria ter com aquela, haja vista a moça havia passado uma vida inteira sob tutela do Covenant e desligar anos de uma ideologia era impossivel e não seria como apertar um botão, ao que Chief responde que ele havia conseguido, referenciando-se a um outro momento na serie onde o protagonista, com auxilio de Cortana, havia retirado seu inibidor de sentimentos, e assim passado a ver as coisas alem de so uma ordem que deveria ser cumprida. E é aqui onde a serie acerta novamente: apos esta retorica um acontecimento levam Chief a se sentir traido por Mekee o que o faz cumprir a missão que os verdadeiros culpados de todos os infortunios passados, tanto por Chief, como por Makee, querem que ele complete, saindo assim ilesos e sem punição alguma, afinal, não fossem as atitudes, tanto do capitão Jacob, quanto, e principalmente, da Almirante Margaret Parangosky, interpretada por Shabana Azmi, a situação teria sido resolvida de forma pacifica. E é nesses momentos que Halo me deixou com uma impressão de "critica ao militarianismo", como outro traço da critica a pessoas obstinadas em seguir ordens por um "bem maior".
Por fim é na figura da Dra. Halsey, interpretada pela belissima Natascha McElhone (quem lembra dela em O Show de Truman?), que a serie usa para consolida seu olhar critico sobre o "bem maior" que pode causar o mau em mesma proporção. Pois a obstinação da Dra. em cumprir seu objetivo, que ao longo da serie vai ficando claro, é o que causa tanta dor e sofrimento aos que à circundam, da filha que ela apenas usa, ao Chief, que é para ela apenas um veiculo para que a humanidade "atinja seu verdadeiro potencial", Halsey vai mostrando o lado podre da ciência, quando esta é utilizada como mecanismo de manutenção de um progressismo predatório, que olha para as qualidades humanas e as vê como imperfeições que atrapalham a nossa especie em atingir "seu verdadeiro potencial", seja lá o que isso for. E é na figura da Dra. que a serie nos mostra o perigo de abandonarmos nossas conficções humanas em nome desse mau maior. Apesar de não termos uma catarse nesta temporada, pois a Dra. Halsey não tem seu fim derradeiro, temos um vislumbre de alguem que é tão vilanesca que, se disfarçando de benfeitora, apenas utiliza-se de uma desculpa favoravel para se sentir melhor, mesmo cometendo as atrocidades que comete. Na Dra. temos um progressismo de direita (sim ele existe), aquele onde em nome do pogresso de toda a humanidade não se vê problema em desmatar florestas, aniquilar rios e exterminar povos inteiros, se for pela desculpa certa a "ciencia" e o progressismo podem ser otimas desculpas para que se cometam atrocidades, sem que haja uma punição, ou questionamento por parte, e para com, os agentes dessas atrocidades. Halsey ainda deve desempenhar mais o papel de vilã, mas espero que a serie continue usando da dualidade pra nos fazer questionar se a personagem é mesmo tão ruim quanto parece ou se ela tem motivos aceitáveis pra ter feito o que fez e faz.
E por ultimo (é serio o post ta acabando) e não menos importante, Cortana, tambem interpretada por Natascha. Cortana é a I.A. que nos jogos se torna uma filha da puta, mas aqui na serie vemos o nascer de Cortana, e sua tragetoria de entender a humanidade atraves dos olhos e sentimentos de Master Cheif, o que dá pra dizer é que cortana ainda não tem tanto destaque quanto gostariamos, mas que nessa temporada ela age bem em ser a tecnologia que ajuda o protagonista a ser melhor. É interessante como a situação onde o protagonista se encontre seja tão ruim ao final da serie que ele não tenha escolha, a não ser se doar ao plano da Dra. Halsey, o que uni o corpo de Cheif com a "mente" de Cortana. Eu particularmente achei muito interessante o paralelo do protagonista que começa como uma arma e vai aos poucos se humanizando, para ao final da serie se tornar uma arma ainda melhor do que era, quando se doa a I.A. Cortana, uma atitude dessesperada para salvar os seus companheiros.
Pra fechar esse post quero falar um pouco das cenas de ação, que são excelentes, nos por em primeira pessoa por uma boa parte dela é algo muito interessante. A serie não tem muitas cenas de ação, mas as que estão lá são otimas. E o ato final da serie é muito bom com uma cena de ação que vai agradar os fãs da franquia de jogos.
E é isso, por fim a Nota para a Serie...
Nota: 8,5 / 10
Valu e até semana que vem!!!
E se... A Sony Fizesse um PS2 Classic hein?
E ai Fugitives,
Tudo Firmezinha? Espero que sim...
Bom, a alguns anos a Sony e a Nintendo imitaram a Tec Toy e lançaram versões minis de seus consoles de maior sucesso, dando assim origem aos respectivos PSX Classic, e NES e SNES Classics, que foram em escala apropriada sucessos de vendas... Então eu estava pensando outro dia quais seriam os jogos que um possivel PS2 Classic poderia ter, caso a Sony fizesse a loucura de tentar por em um console mini uns 20 (ou mais) jogos, deste, que com todo merito possivel, ainda continua sendo o videogame mais vendido de todos os tempos.
E aqui cabe um parentese: (esta lista será MINHA LISTA de jogos que EU gostaria de ver em uma versão mini do PS2).
Este post é irmão espiritual, e "continuação" de um outro post que eu fiz anos atras la no blog Os Lamentáveis conjecturando quais jogos eu gostaria de ver configurando a lista de games do, então não lançado á epoca, PSX Classic. Se você caro leitor estiver afim de ler o post, basta clicar aqui: PSX Classic, e conferir. Tem alguns videos no post que foram removidos do YouTube, mas se vocês forem atrás dos nomes dos jogos com certeza encontrarão gameplays deles a rodo na plataforma de videos.
Pois bem bora começar!!!
GTA: San Andreas
Shadow of The Colossus
Black
God of War 1 e 2
Final Fantasy X
Resident Evil 4
O que dizer desse "sexteto" (eu to considerando os 2 God Of War como um so, to nem ai). Não existiria PS2 se não existissem esses 6 games que, não so evolucionaram o mundo dos video games, como consolidaram suas respectivas franquias, algumas de longa data outras nascidas no console da Sony. O importante mesmo é que se você sabe o que é game, ja deve ter ouvido falar de como esses jogos eram bons e como foram marcos em suas respectivas épocas. De mundos abertos a jogos de JRPG, todos configuram as listas de melhores do console, e com bastante merito. Um destaque especial pra Black, o jogo de tiro com destruição de cenario precisa, e que abriu caminho pra Battlefield 4 poder evoluir o conceito para outro patamar. Dos outros não há muito o que se falar alem do que TODO MUNDO JA NÃO SAIBA, então vamos seguir.
Burnout 3
Burnout 3 é um jogo de corrida diferenciado, afinal poder ter a satisfação de se tacar em um caminhão e causar o maior caos no transito sem sofrer as consequencias do mundo real, incluindo nessas consequencias a morte de outras pessoas, é uma das melhores coisas desse game, que não so não te penaliza por bater como te gratifica pelo ocorrido, é diversão que não acaba mais.
Prince of Percia Trilogy
O jogo que popularisou o parkou e é garantia de diversão tinha que pintar numa lista de um PS2 Classic.
Bully
Quando o assunto é polemica nenhuma outra desenvolvedora de jogos fez tanta questão se se envolver quanto a Rockstar, desenvolvedora do ja polemico GTA, a dev resolveu ir alem e fazer um game cujo nome ja diz tudo, o que há de pior no mundo da escola se não o Bully, e foi pra esse lado que a Rockstar foi pra nos dar um GTA com adolescentes. Apesar das polemicas o jogo é otimo!!!
Mortal Kombat: Shaolin Monks
Imagina você chegar na locadora e se deparar com um Mortal Kombat no estilo briga de rua onde você e um amigo podem controlar Liu Kang e Kung Lao, pra descer a porrada em personagens de MK, nesse que é o melhor beat'em up do PS2. E se finalizasse uma vez, na segunda jogada, vocês poderiam controlar Sub-Zero e Scorpion, era show!!!
Midnight Club 3
Se tem um jogo maluco com corridas freneticas, pelos meio do transito de cidades que nunca dormem, possuidores de trilhas sonoras impecaveis, esse jogo é Midnight Club 3. Nesse a Rockstar não tava interessada em causar, era so velocidade e musica boa. Quer diversão sem limites, jogue MC3.
Star Wars: Force Unleashed
A primeira fase desse jogo foi um impacto na epoca, qualquer fã de Star Wars, e video game, ja sonhou em jogar um jogo onde pudesse controlar Darth Vader, e é isso que esse jogo faz, te colocando na pele do maior vilão dessa galaxia muito distante, ao menos na primeira fase do game, ja que da segunda em diante você passa a controlar Starkiller, um jovem jedi que foi "adotado" por Vader quando este fazia uma campanha no planeta dos Wookes, ultimo planeta a ser contra a tomada do imperio. Após a batalha e adoção Vader encarrega seu jovem aprendiz, agora ja crescido, à missão de caçar e eliminar alguns Jedis remanescentes, sim amigos tudo que você acompanha hoje em dia nos jogos de SW e nas series, como em Rebels e Obi-Wan Kenobi, onde o imperio utilizava detentores da força pra caççar jedis, começou aqui, ao menos a ideia partiu daqui desse jogo. E que jogo amigos, acomanhamos Starkiller por mundos inventivos cheios de alienigenas no bom e velho estilo Estar u ó da epoca, com mundos variados, e que foram completamente esquecidos nos ultimos jogos e filmes, relegando a galaxia a um lugar onde so tem planeta de terra, planeta de agua, chuvos, planeta com floresta tropical...zzzzzz porra Mickey Mouse, SW ja foi tão mais inventivo, bem que você poderia focar nisso nera, rato desgraçado. Enfim o jogo é otimo e garantia de diversão, tinha que ta na lista.
Bloody Roar 3
Certamente este não é o melhor jogo de lutinha de todos os tempos, nem dá pra dizer que é o melhor do PS2, que tinha Tekken 4, que era foda, mas pra mim Bloody Roar 3 é meu jogo de luta favorito, eu amava sequenciar os adversários apertando os botões de uma forma logica e bem frenetica, super responsiva e calibrada pra época, o jogo era otimo e os personagens ainda viravam bicho, literalmente. Que jogo gostoso!!!
Need For Speed: Underground 2
A revolução nos jogos de corrida. Tunar o carro e correr nas ruas noturnas era algo nunca experienciado ate então. Need for Speed Underground andou para que todos os outros jogos de corrida depois dele pudessem correr. O segundo jogo consolidou essa experiencia e a melhorou, merece ta aqui na lista.
Timesplitters: Future Perfect
Volte no tempo e se meta em altas confusões... não, você não leu a sinopse de um filme de viagem no tempo da sessã da tarde, mas sim a de um dos jogos mais incriveis e com uma das historias mais intrincadas dos FPS... era pura diversão.
Star Wars Lego 1 e 2
É star wars, é lego... precisa dizer mais o que?
Call of Duty 3
Cof é algo consolidado hoje em dia, um dos jogos de tirinhos mais amados... graças ao terceiro jogo a serie chamou a atenção dos jogadores e nunca mais saiu desse posto.
Marvel Ultimate Alliance 2
Battlefront 2
Nenhum outro jogo colocou tão bem os jogadores pra batalhar nas guerras estelares de star wars. De planetas pantanosos as orbitas de planetas gasosos, o tiro de lazerzinho comia de esmola, e em determinado ponto o jogador ainda poderia jogar com um Jedi ou Sith... era um jogo incrivel, e que até hoje em dia tem gente jogando nos servidores na versão de PC, caso você tenha curiosidade basta adiquiri-lo na Steam e entrar nas batalhas, mas cuidado, os jogadores de lá jogam esse negocio a quase 20 anos, se prepare pra morrer muito nele.
Maximo vs Army of Zin
Sucessor espiritual de Ghosts 'n Goblins, Maximos era um game muito divertido e muito desafiador, o segundo jogo arrumava algumas quertões de jogabilidade, o que deixava o game muito mais legal.
Rygar The Legendary Adventure
Battlefield 2
Se COF ganhou seu posto de FPS mais querido no PS2, foi nele que BF surgiu timidamente, mas também chamando bastante atenção por trazer a guerra moderna pras telas dos jogos. Tiroteio em cenarios urbanos num console, e com um sistema de troca de personagens muito interessante pra epoca, o jogador poderia trocar de personagem no seu esquadrão, podendo assim utilizar as armas que cada um portava. era bem interessante e necessitava de um nivel de estratejia bem calibrado pra saber quando era melhor trocar de personagem. O jogo era muito divertido e bem desafiador.
Dragon Ball Z: Budokai Tenkaichi 3
Ate então nenhum outro jogo tinha sido tão dragon ball quanto esse (talvez aquele do PS1, dragon ball legends, que tambem tem pra Saturn da Sega, mas isso é papo pra outro post). O jogo te fazia sentir o que era estar em uma pancadaria com Goku e compania, e aqui cabe um parentese: (os devs eram mestres em fazer isso no PS2, tentar, na medida do possivel com as limitações do console, colocar os jogadores na pele dos persogens, Homem-Aranha 2 é um bom exemplo de game que nasceu com essa proposta, alem da de ser um produto promocional do filme do Sam Raimi, claro, e ainda hoje é um dos melhores jogos do heroi ja feitos, e que inclusive inspirou o jogo do PS4, segundo os desenvolvedores deste, talvez por essa questão o console tenha sido tão querido, as inventividades de gameplay e propostas eram das mais variadas possiveis, e funcionavam não só como exploração mas como peça mercadologicas de grande sucesso). Voltando a Tenkaichi, seja goku e os guerreiros Z em batalhas incriveis pra salvar a terra das forças do mau, uma curiosidade é que o jogo nunca morreu de fato, pois assim como um Bomba Patch da vida os mods modificando os personagens e atualizando eles para as novas transformações da serie vão de vento em poupa. Basta digitar o nome do jogo no youtube que você é levado para inumeros videos sobre esses mods, e com links pra baixa-los e desfrutar das lutas freneticas em seus emuladores, ou caso ainda tenha um console, por o jogo num dvd e torcer pra que ele rode na distrava matrix (risos).
Um dos realizadores do otimo Spider-man do PS4 disse em uma entrevista que a inspiração para o game era o segundo jogo de homem-aranha do PS2, e basta olhar 2 minutos de gameplays do novo miranha que você é diretamente trasnportado, em lembrança, para um dos melhores jogos de super herois ja feito, merito conseguido por ser peça de marketing do melhor filme de super heroi ja feito: Homem-Aranha 2 (do Sam Raimi). O jogo era excelente, os realizadores desse queriam, alem de promover o filme, por o jogador na pele do miranha, passar a sensação de como seria se balançar entre os predios de nova york e ser o heroi mais legal dos quadrinhos, e conseguiram. O jogo que implementou o contra-ataque em jogos de platafoma (pois é, não foi o jogo do batman que criou o sistema, ele aperfeiçoou, não criou) e incluiu um esquema de progressão de habilidades que deixavam o teioso mais poderoso a cada aquisição, era garantia de diversão. Ser o miranha num jogo de mundo aberto onde o jogador poderia ir aonde quisesse (contanto que a teia alcansasse) inclusive no chão, onde você teria que contar com o apoio dos pedestres pra te informar sobre crimes em andamentos, pessoas em risco de assidentes, crianças que perdiam balões e esperavam que um heroi os resgatassem e os devolvessem... você tinha que ser o melhor heroi de todos, você tinha que ser o Homem-aranha.
Se o jogo do segundo filme do miranha se destacava por colocar o jogador na pele do teioso, se balançando pela cidade de nova york, Ultimate Spider-man fazia o mesmo, mas nesse caso nos colocando nas paginas de quadrinhos do cabeça de teia. O jogo era muito divertido e envelheceu muito bem, pois os graficos em cel shading fizeram o jogo sofrer menos os impactos do tempo. O lance legal e diferenciado do jogo é por o jogador não so na pele do amigão da vizinhança, mas tambem nos possibilitar controlar o vilão do jogo: Venom. As fases com o vilão eram muito boas e você sentia o poder em ser o Venom... não so poder, mas tambem a maldade, ja que nelas o vilão tinha que, alem de fugir da policia e de mercenarios contratados para lhe capiturar, consegir sugar energia vital de transeuntes pra aumentar a barra de vida que ia diminuindo aos poucos. Tem até uma fase onde podemos descer o cacete no Wolverine numa briga de bar muito da hora. O jogo era e é um dos melhores ja feitos.
Def Jam Fighter
Seja um repper de nova york, e desça a porrada em outros reppers de nova york... é isso, e é maravilhoso.
A sony queria um Halo pra chamar de seu... conseguiu, mas ao contrario do futuro tecnologico onde humanos lutam com alienigenas xenofobicos, Killzone nos coloca no controle de soldados que combatem um imperio humano, num futuro distópico, com tendencias nazifacistas... o seria o contrário... jogue pra se depare com o otimo plottwist desse game... vai na fẽ que o jogo é bom.
Não era o terceiro com aquele montão de modos de jogo, mas era bom pra caramba.
Ovbiamente que pra concluir, ele não poderia faltar ne, esqueça Fifa, o game de futebol definitivo de todos os tempos é e será ainda por muito tempo ele: Bomba Patch!!!
E é isso, agora digam ai vocês carissimos leitores, qual a lista de jogos que vocês gostariam de ver nesse console mini, que até o momento so existe em nossos corações? Deixem ai nos comentários.
Até o proximo post...