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    Explore " cancelamento" with insightful episodes like "O cemitério de produtos do Google", "Cafezinho 531 – O armário político", "MORNING SHOW - 16/05/2022 - Bolsonaro X AI-5", "Cafezinho 486 – Ostracismo Social neles!" and "Cafezinho 481 - Caçando Mamãe Falei" from podcasts like ""Tecnocast", "Cafezinho", "Morning Show", "Cafezinho" and "Cafezinho"" and more!

    Episodes (15)

    O cemitério de produtos do Google

    O cemitério de produtos do Google

    É o fim do Stadia. O Google anunciou que seu serviço de jogos na nuvem será encerrado em janeiro de 2023. Mas pouca gente ficou surpresa. Afinal, ao longo dos anos, a empresa ficou conhecida por puxar muitos de seus projetos da tomada. Quando algo novo do Google é anunciado, já há uma expectativa de que o produto talvez não dure muito tempo.

    Mas por que a empresa, uma das maiores e mais respeitadas do mundo, age dessa forma? No episódio de hoje, aproveitamos o gancho do fim do Stadia para discutir o "jeito Google" de lançar e gerir novos produtos. Também relembramos alguns dos projetos mais interessantes, queridos e estranhos cancelados pela gigante. Então dá o play e vem com a gente!

    Participantes
    Thiago Mobilon
    Paulo Higa
    Emerson Alecrim
    Josué de Oliveira

    Créditos
    Produtor: Josué de Oliveira
    Edição e Sonorização: Raquel Igne
    Arte da capa: Vitor Pádua

    Cafezinho 531 – O armário político

    Cafezinho 531 – O armário político

    Você esconde suas preferências políticas, evita falar em público sobre quem segue, em quem votou? Se sim, você está no armário político. É hora de sair fora.

    A boa notícia é que você vive num país livre onde, tirando algumas limitações básicas, você pode fazer o que quiser e, com trabalho duro, se tornar o que você quiser ser.

    Mas algo está fora do lugar. Você não sente de verdade a liberdade de dizer o que quer, ou compartilhar seus pensamentos mais verdadeiros nas mídias sociais. Ou mesmo se associar explicitamente com quem você gostaria.

    Por que isso acontece, hein?

    Porque há um déficit de bravura infligindo o mundo ocidental. Gente boa, como você, tem medo de dizer o que sente.

    E é compreensível.

    Se você diz que homens não podem engravidar, é chamado de transfóbico. Se quer que as pessoas mantenham mais do dinheiro que ganham, pois sabem gastá-lo melhor do que o governo, você é um porco capitalista. Se acha que a diferença de remuneração entre homens e mulheres se dá pelas escolhas de diferentes profissões e horas de trabalho, e não por um sexismo brutal, você é um misógino.

    Assuma o lado “errado” de quaisquer das discussões quentes na sociedade e sua reputação, seus amigos e seu emprego podem ser perdidos num instante. E você jamais terá a chance de confrontar seus acusadores, pois a maioria é anônima. E você se verá forçado a pedir desculpas para salvar sua pele, normalmente sem sucesso. O que ficará é que você é um covarde.

    A tentação é imaginar que essa loucura do politicamente correto uma hora desaparecerá sozinha. Bem, não desaparecerá. Os ativistas e seus aliados na mídia, organizações militantes e universidades se assegurarão de que isso não aconteça. Até as grandes empresas de tecnologia estão censurando implícita ou explicitamente quem pensa fora da caixinha.

    Se você acha que ficando quieto uma hora as coisas vão melhorar, você é como aquele sapo na panela de água fervente: será cozido sem perceber.

    Vou continuar a reflexão neste vídeo.

    https://www.youtube.com/watch?v=bZfWkVZT-V4

     

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    Cafezinho 486 – Ostracismo Social neles!

    Cafezinho 486 – Ostracismo Social neles!

    Em 2013, o senador Paraguaio Victor Bogado foi acusado de contratar Gabriela Quintana como babá, recebendo salário mensal equivalente a R$ 8.200. Metade do valor saía da folha de pagamentos do Legislativo e metade do caixa da Itaipu Binacional, cujo controle é partilhado entre as empresas estatais de energia Eletrobras e Andes.

    Gabriela passou a ser conhecida como a “babá de ouro” do senador paraguaio. Quando o Ministério Público decidiu processar o Senador, 23 de seus 45 colegas votaram contra a retirada da imunidade parlamentar, o que causou indignação nacional. E a reação popular foi ótima: o ostracismo social.

    Diversas empresas publicaram anúncios pedindo a renúncia dos 23 que confundiam imunidade com impunidade, e cartazes com seus nomes foram afixados na entrada de postos de gasolina, shopping centers e cinemas, informando que não eram bem-vindos. Senadores foram impedidos de entrar em restaurantes e expulsos de uma pizzaria aos gritos de “fora ladrão”. Até os táxis aderiram! Em Santa Catarina, onde os políticos paraguaios costumam passar as férias de verão, alguns hotéis expuseram cartazes com os dizeres: “Os 23 não são bem-vindos.”

    A pressão foi tanta que os senadores voltaram atrás e autorizaram o processo contra o criador da “babá de ouro”.

     

    Viu que genial? “Ostracismo social”, sem precisar botar fogo em ônibus, sair na porrada com a polícia, invadir prédios públicos…. apenas a reação legítima da sociedade contra quem não demonstra dignidade no exercício de seu mandato, chamando-os pelos nomes que eles têm.

    Contei essa história numa de minhas palestras e a reação que ouvi de várias pessoas foi a esperada: “No Brasil isso não dá certo. Ninguém vai se importar.”

    Ninguém vai se importar…

     

    Esta reflexão continua no vídeo:

    https://www.youtube.com/watch?v=kVF4dRGeL4s

     

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    Cafezinho 481 - Caçando Mamãe Falei

    Cafezinho 481 - Caçando Mamãe Falei

    Café Brasil 817 - Exibicionismo Moral - https://portalcafebrasil.com.br/podcasts/cafe-brasil-817-exibicionismo-moral/

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    A esta altura, todos sabem o que aconteceu com o deputado Arthur do Val, não é? Fez uma viagem para a Ucrânia com o objetivo de ganhar uns likes que reforçariam sua campanha para o governo de São Paulo. E de lá, mandou uns áudios medonhos falando de certos atributos das refugiadas ucranianas. Arthur foi sumariamente caçado com cedilha nas redes sociais e terá seu mandato cassado com dois esses.

    Bem, qualquer um que ouviu os áudios sabe que a carreira do deputado estaria acabada. Mas não quero hoje fazer nenhum julgamento moral do Arthur. Ele sabe o tamanho da besteira que fez e está arcando com as consequências. E logo mais retorna como um Youtuber de sucesso.

    Quero falar do processo. O sujeito grava áudios medonhos, e manda para um grupo de “amigos”, sem considerar que aquilo poderia vazar? É isso mesmo? Quanta ingenuidade. Coisa de adolescente.

    Você reparou a sucessão de acontecimentos nos últimos meses? Além do Arthur, o canal do Youtube Flow, quase foi cancelado pela fala de um dos apresentadores, Monark, que caiu em desgraça. E quase leva junto o deputado Kim Kataguiri. Coisa parecida aconteceu com o Youtuber Felipe Castanhari, por conta de declarações sobre a Ucrânia e a União Soviética de Stálin. E aí tem o Gabriel Monteiro, vereador no Rio de Janeiro, prestes a ser preso por acusações de pedofilia.

    As pessoas que construíram as redes sociais, e isso pode ser visto naquele documentário O Dilema das Redes, que está na Netflix, não sabiam que sua tecnologia maravilhosa viria a parir um monstro faminto, que caçaria todos que se manifestassem fora da pauta do momento. Inclusive seus criadores.  

    Arthur, Monark, Kim, Gabriel. Isso só nas últimas semanas. Todos com idades variando entre 26 e 36 anos. Jovens impetuosos, expostos ao escrutínio público, tratando de temas polêmicos e crescendo nas mídias sociais, que alcançam o sucesso exatamente pelas tretas, usando a virulência verbal, atacando, acuando e cancelando seus adversários.

    Jovens impetuosos. Alguns com esqueletos no armário, sem casca grossa, sem manha, sem experiência política, achando que, no grito, levam o que querem. Pois é.

    Quando dá merda, eles fazem o quê? Como um adolescente de 30 anos, choram.

    Do Castanhari eu falarei na sequência deste vídeo.

     

    Esta reflexão continua no vídeo:

    https://www.youtube.com/watch?v=b_x1cMpk3Vg

     

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    Cafezinho 463 – Preto ou branco

    Cafezinho 463 – Preto ou branco

    Hoje em dia, todo mundo que contradiz um determinado lado ou campo ideológico, se torna um “ista” ou “óbico”. E isso é um reducionismo para permitir desculpas como: “Estamos fazendo isso por causa dos fascistas/machistas/ nazistas/comunistas/.” Estamos censurando para proteger você das ideias ruins…

    O problema é que quando você rotula as pessoas automaticamente, começa a cancelar todos os que estão nas áreas cinzentas. Ao rotular, você classifica tudo em preto ou branco. Ou você é a favor ou é contra. Não existe espaço para dúvidas legítimas. Se você é contra o desarmamento, é a favor das pessoas se matando em brigas de trânsito. Se você manifesta dúvidas sobre mudanças climáticas provocadas pelo homem, é porque é a favor da poluição e do desmatamento. Não vou dar mais exemplos aqui porque a queda de disjuntores pode ser irreversível…

    Mas eu quero que você perceba: as pessoas são empurradas para os extremos. Todos os extremos. A intolerância não tem lado político. Existe entre os humanos de todas as convicções. Racionalistas são intolerantes com pessoas com ideias “alternativas”. Fanáticos religiosos são intolerantes a qualquer um que não seja de sua convicção religiosa. As pessoas à direita e à esquerda são intolerantes umas com as outras. Conservadores e progressistas são intolerantes uns com os outros.

    Ao atribuir intolerância apenas para um lado, você automaticamente encerra o debate, tornando-se o indivíduo para quem nenhuma discussão é possível porque seus oponentes são perigosíssimos “istas”. Calar suas bocas, portanto, é imprescindível, não importa que para isso tenham de exagerar nas acusações fazer um linchamento público ou então fazer interpretações elásticas da lei.

    Tudo bem, se me convém.

     

    No Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=gjpgUx9nUDU

     

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    #24 - Quem cancela os canceladores?

    #24 - Quem cancela os canceladores?

    Quem dita o que é certo e o que é errado? O que é ou não tolerável? Quem é o juiz no “tribunal da internet”? 

    Em meados de 2017, o termo “cancelamento” surgiu para nomear a prática virtual de boicote a personalidades (famosas ou não) que cometeram alguma violência ou tenham dito algo considerado moralmente errado pelos padrões de determinado grupo dentro e fora da internet. O famoso “politicamente correto” 

    No último episódio do “Saí de Casa”, as apresentadoras Luísa Accorsi e Manu Carvalho bateram um papo sobre a Cultura do Cancelamento e o Big Brother Brasil 21. Confira.

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    Cafezinho 313 - Pare de falar de política

    Cafezinho 313 - Pare de falar de política

    De quando em quando recebo comentários de ouvintes pedindo para que eu pare de falar em política e foque em temas mais, digamos, comportamentais. Normalmente são comentários de gente que não concorda com a minha visão política e quer que eu me cale. Mas alguns estão genuinamente cansados da completa politização dos discursos.

    Olha, quando escrevo sobre política, eu tento recuperar seu verdadeiro valor, que não é essa coisa que está aí. Política é a cola que mantém a sociedade conectada. É atividade nobre e necessária.

    Me lembro de uma entrevista feita em 1972 pelo ator italiano Gian Maria Volonté, já falecido. A discussão girava em torno da diferença entre os filmes politicamente engajados e aqueles vazios de conteúdo. Foi quando Gian Maria disparou: " sempre me disseram que filme político não interessa, pois não faz dinheiro"..."Quer saber de uma coisa? Estão fazendo uma enorme confusão. Todo e qualquer cinema é político. Até mesmo aquele sem conteúdo, banal e vulgar. O enfoque é o tempo livre e não o conteúdo do filme. Hoje, qual é o significado de tempo livre? Significa momento de evasão, da não reflexão, do consumo. E o sistema te oferece mil maneiras para preenchê-lo, incluindo os filmes que te metem na condição de não pensar. É esse o dado político"...

    Gian Maria Volonté era simpático ao comunismo e seria natural que tivesse uma visão crítica da indústria da qual ele fazia parte. Mas sua reflexão é interessante, na medida em que nos faz refletir sobre como ocupamos nosso tempo livre. Há sim, uma decisão política, quando decidimos que queremos nos afastar dos temas pesados, queremos nos aliviar da histeria e barracos que infestam a política nacional. Tomamos a decisão política de ficar de fora, o que é perfeitamente legítimo.

    Mas depois não adianta reclamar das decisões tomadas por quem decidiu ficar dentro.

    Por isso é importante que as vozes não se calem, que todo mundo fale mais ainda de política.

    Só não precisa ficar histérico.

     

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    Versão do Youtube você encontra em bit.ly/lucianonoyoutube

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    S01E03 - Fomos cancelados: denúncias que derrubaram protagonistas e a cultura do cancelamento

    S01E03 - Fomos cancelados: denúncias que derrubaram protagonistas e a cultura do cancelamento

    Cultura do cancelamento é o tema deste Episódio. O tom do terceiro programa é dado pelas atitudes controversas de integrantes do elenco de séries que foram interrompidas ou alteradas após graves denúncias. Nesta edição, House of Cards (Netflix), Transparent (Amazon Prime Video) e Anos Incríveis (ABC). Temos ainda a participação especial do psiquiatra Daniel Martins de Barros, falando sobre o fenômeno do 'cancelamento' potencializado pelas redes sociais, e da atriz Regina Braga, no 'Vi e Recomendo.'

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