poiesis

A nossa reflexão de hoje é sobre qual é a educação que temos que dar para as futuras gerações, para que elas possam enfrentar o novo e o mundo no futuro? Como ajudá-las a olhar para um futuro tão incerto?

Salman Khan é o fundador da Khan Academy, uma plataforma online de educação livre e organização sem fins lucrativos, que trabalha com vídeos educativos no Youtube e já recebeu milhões e milhões de visitantes virtuais. Ele escreveu o livro “Um mundo uma escola. A Educação Reiventada”, no Brasil publicado pela Editora Intrínseca. É um livro interessante e nele Khan faz uma forte crítica do sistema educativo tradicional nesse mundo de incertezas e de altas velocidades. 
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Salman Khan costuma dizer que a escola tradicional não responde ao funcionamento do cérebro e que o mundo necessita de pessoas criativas, curiosas, investigativas,  que sejam capazes de criar e implementar novas ideias e que estejam dispostas a aprender sempre, ao longo da vida. 
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No livro Khan faz o seguinte questionamento: “uma vez que não podemos prever exatamente o que os jovens de hoje vão precisar saber em dez ou vinte anos, o que lhes ensinamos é menos importante do que como eles aprendem a ensinar a si próprios”[i].
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Para Khan “...a tarefa crucial da educação é ensinar as crianças como aprender. Conduzi-las a querer aprender. Alimentar a curiosidade, encorajar a capacidade de se maravilhar, e instilar confiança para que no futuro tenham as ferramentas para encontrar respostas a muitas das perguntas que ainda não sabemos nem sequer fazer”.[ii]

[i] KHAN, Salman. Um mundo uma escola. A Educação Reiventada. Rio de Janeiro: Editora Intrínseca. Edição digital, 2013. Kindle, posição 2088
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[ii] Idem, 2013, posição 2091.Â

O visionário educador Anísio Teixeira defendia que a escola deveria “ser uma parte integrada da própria vida, ligando as suas experiências às experiências de fora da escola”.
Criador do ambicioso projeto da Escola-Parque, quando foi Secretário da Educação do Estado da Bahia, no final dos anos 40, Anísio dizia que escola deveria formar “pequeninos Sócrates” que tivessem a inteligência preparada para lidar com as incertezas do mundo complexo, a se preparar para a democracia, e para enfrentar os problemas do mundo.

Não podemos separar a educação da vida. Para pensarmos a ideia de formação integral é preciso ir além do espaço familiar e escolar, alcançar o espaço da cidade, do mundo e religar os saberes. Aprendemos na família, na comunidade, nos espaços de convivência com qualquer pessoa, no campo, na cidade, com o nosso planeta e universo.

Neste episódio falamos sobre os territórios educativos e sobre a necessidade da integração plena da escola com a comunidade. A escola deve ser um polo de conexão para que a comunidade inteira se envolva com as futuras gerações. Esse deve ser o nosso compromisso, a nossa responsabilidade pessoal e social com as novas gerações. Como diz o provérbio africano, “é preciso uma aldeia inteira para educar uma criança”.

Falamos da escola como a articuladora dos potenciais locais, através da gestão democrática plena, com a possibilidade da participação de todos os atores nesse processo: pessoas da comunidade, pais, funcionários, professores, alunos e outros atores que possam colaborar, como empresas, ONGs.

Em breve provavelmente não mais teremos mais fronteiras entre as escolas e comunidades. Temos a educação para além do espaço da escola e cada vez mais a educação sai da escola. Num futuro próximo muitos bairros se transformarão em escolas a céu aberto, conectadas aos professores e às salas de aula.

Para além das atividades físicas e presenciais, teremos cada vez mais atividades à distância. As novas tecnologias já permitem atividades híbridas de aprendizagem, e muitas outras virão, através dos avanços tecnológicos. Serão vinculadas e coordenadas pela escola, mas com as conexões nos lares e comunidades.

Quanto mais integrados e integradores forem os ambientes que envolvam a escola e a comunidade, mais êxito teremos rumo a uma aprendizagem integral e para a cidadania. É a comunidade inteira que educa as novas gerações.
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Para mais informações sobre o podcast Aprendências, aos conteúdos complementares, às referências autorais e citações de autores deste episódio, acesse: www.aprendencias.com.br

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I first encountered Stephen Levine through his writing. In particular his book, Poiesis: The  Language of Psychology and The Speech of the Soul, which I began reading in the summer of 2004, before I started the Expressive Therapies graduate program at Lesley University. If you have noticed the name of my blog and my podcast, you can see that this book, along with Steve's chapters in the book Principles and Practices of Expressive Therapies, made just a wee bit of an impression on me. While I was at Lesley, Steve was not faculty there, and I only encountered him once in a brief workshop on creative process. I remember thinking that the way he talked reminded me of Christopher Walken. I now know Steve is a Brooklyn boy. Maybe there’s a connection? A quick google search reveals that Christopher Walken grew up worlds apart, in Queens.

In any case, Steve’s accomplishments are too numerous to cover here. Briefly though, he is the Paul Celan Chair of Philosopy and Poetics in the Arts, Health, and Society Division at The European Graduate School in Switzerland. He is also the Dean of the Doctoral Program in Expressive Arts there. He along with his wife, Ellen Levine, founded THE CREATE INSTITUTE in Toronto, in 1994. He holds a Ph.D. in philosophy, and another in anthropology. He is a trained psychotherapist and Expressive Arts Therapist. He has authored numerous books, and is a passionate social/political activist. I was both thrilled and terrified when he agreed to be on my podcast. I felt as though I had wandered into a dragon’s den. As it turned out, the dragon was exceptionally kind hearted and down to earth. 

In this episode, we cover a lot. Steve shares some of the stories and numerous pearls of wisdom from his poietic life journey. I can't help but feel we only scratched the surface. There are a couple of glitches with the sound, but over all it does not interfere, or matter so much, as we settle into our conversation. There is one point around the 20 minute mark where my audio freaks out and goes into skip mode. You might notice a quality change in the microphones I'm using after that.  I didn't edit this out because I feel like the discussion around this part is an important part of the conversation. So listen in as Steve shares stories on everything from:
 
    -  his involvement with Students for a Democratic Society
    -  his thoughts on social political critique
    -  the meaning and practice of poiesis
    -  therapeutic presence
    -  approaching art-making
    -  the history of philosophy and Heidegger

and more...

Links:
The European Graduate School
CAET Creative Arts in Education Therapy: Eastern and Western Perspectives
THE CREATE INSTITUTE
The Living Theater
Poiesis: The Language of the Psychology, and the Speech of the Soul
SDS
Lesley University
Principles and Practices of Expressive Therapy: Toward a Therapeutic Aesthetics
The Imperative of Responsibility
Being and Time
The Denial of Death
I am Love
The Golden Notebook
Giovanni’s Room
Rashomon
Butoh

People mentioned:
Martin Luther King Jr.Paul Celan
Denise Fujiwara
Heidegger
Ellen G. Levine
Judith Malina
Julian Beck
Hans Jonas
Aron Gurwitsch
Husserl
Ernest Becker
Paolo Knill
Shaun McNiff
Elizabeth Gordon McKim
Hegel
Marx
Jacob Moreno
Donald Trump
Bernie Sanders
Doris Lessing
James Baldwin
Roy Hart

POIESIS: Interdisciplinary Interventions on Urban Transformation Urban Democracy by Design? Introduction: Poiesis and Cross-Sectoral Work Markus Hipp (Executive Director, BMW Foundation Herbert Quandt) Panelists: Michael Arad (Partner, Handel Architects) Ricky Burdett (Professor of Urban Studies and Director of the Cities and the Urban Age Programme, London School of Economics) Saskia Sasen (Robert S Lynd Professor of Sociology, Columbia University) Richard Sennett (University Professor, New York University and Centennial Visiting Professor, London School of Economics) Chair: Ash Amin (1931 Chair in Geography, University of Cambridge) The Poiesis symposium is the culmination of a three year research project on the making and remaking of cities led by Richard Sennett and Craig Calhoun in partnership with the Herbert Quandt and Gerda Henkel Foundations. Over three days, the international, interdisciplinary, group of scholars and practitioners involved in the project – from architects and filmmakers to physicists, sociologists and lawyers – will be convened by Cambridge geographer Ash Amin to discuss the future city. Combining plenaries, workshops and roundtable discussions, the symposium will debate the salience of reading the city from its physical and cultural infrastructures, the potential of urban democracy 'by design', and the implications of comprehensive urbanism for social thought and political practice.

Το τραγούδι της Μαρικκούς. Η εξιστόρηση ενός φόνου που έγινε στα μέσα του 19ου αιώνα στην Εφτακώμη, ένα χωριό της Καρπασίας. Ο Αντωνής σκότωσε τον Τούρκο εραστή της γυναίκας του και έφυγε στο εξωτερικό. Τραγουδά η Αγγελού Μαλακτού από το Βασίλι της Καρπασίας.