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O impacto da crise económica provocada pela pandemia vai depender da capacidade de se encontrar um tratamento para o coronavírus, que reduza o impacto de vagas do surto, mas também das medidas de apoio à economia e da recuperação do turismo. O país vai precisar de medidas internas, mas também dos apoios europeus. “Portugal está numa situação particularmente precária porque não tem o seu futuro na mão. Depende do que os seus parceiros europeus decidam fazer”, defende o Amílcar Moreira, nesta conversa com Pedro Santos Guerreiro.

 "Quando estamos todos em casa há mais conflitos. Aconselho os pais e os filhos a organizarem o seu dia com rotinas. Haver uma hora de acordar, de estudar, de ir para a cozinha e todos estarem envolvidos nessa organização", diz a pediatra Maria do Céu Machado, alertando para os riscos de tensões, angústias e também de agravamento de problemas de saúde mental dos mais novos. 
 Nesta conversa com Pedro Santos Guerreiro, a pediatra deixa conselhos sobre o que fazer com as crianças e os adolescentes em casa.

 “Não se morre só de vírus, também se morre de solidão e de pobreza. Temos de tomar conta uns dos outros", alerta a psicóloga social Luísa Lima.
 A pandemia está a afectar a saúde mental dos portugueses e isso já se nota no aumento do consumo de antidepressivos e ansiolíticos. "Não quero viver numa sociedade onde as pessoas têm medo umas das outras, mas a confiança só pode existir se acharmos que todos juntos poderemos sair disto", defende. Uma conversa  com o jornalista Pedro Santos Guerreiro para falar de "O país que se segue".

 A vida sem cultura "fica empobrecida de uma forma irremediável", defende o cronista e crítico Pedro Mexia, que deixa sugestões culturais para ver em casa, para que os tempos isolamento social sejam também uma oportunidade para saber e conhecer mais. Descubra este conjunto de sugestões, disponíveis na internet ou nas redes sociais, que vão de livros, a concertos, de comédias "stand-up" a ciclos de cinema ou peças de teatro, numa conversa com o jornalista Pedro Santos Guerreiro.

Os governantes devem aproveitar a crise para repensar os impostos como um instrumento de prosperidade, defende a economista Susana Peralta. Nesta conversa  com Pedro Santos Guerreiro, a especialista considera que as medidas de apoio às empresas anunciadas pelo Governo para responder à pandemia “são as possíveis tendo em conta as restrições de financiamento do Estado Português”, mas alerta que “o pacote de apoios tem muitos buracos, deixando muitas empresas de fora”.

"Esta é uma pandemia antipopulista, porque contraria o eixo central do populismo, que é a narrativa do nós contra a elite. Afecta todos, desde o cidadão comum ao primeiro-ministro britânico", defende o professor de ciência política Carlos Jalali. Uma conversa moderada pelo jornalista Pedro Santos Guerreiro, sobre os desafios que enfrentam os governos e os motivos pelos quais o mundo assiste a paradoxos nas respostas à pandemia.

Com as escolas fechadas, mais de um milhão de alunos enfrenta agora o desafio de aprender a distância. Terão as escolas públicas condições para continuar a apoiar todos? No caso dos estudantes mais carenciados como se podem reduzir essas desigualdades? E de que modo será feita a avaliação nos próximos tempos? As explicações da especialista em educação Neuza Pedro numa conversa com o jornalista Pedro Santos Guerreiro.

Com o país parado e a economia quase estagnada, estamos já enfrentar uma recessão? Que impacto terá a pandemia no emprego, nas famílias e nas empresas? O economista Fernando Alexandre é o convidado do jornalista Pedro Santos Guerreiro.

 "O grande canhão da ciência está apontado para descobrir medicamentos criados de raiz para o coronavírus". Hoje, David Marçal fala sobre os medicamentos mais promissores, mas também sobre os mitos e a desinformação que ainda rodeiam a Covid-19. Uma conversa moderada por Pedro Santos Guerreiro, para clarificar o que já se sabe sobre o surto e desmontar notícias falsas e teorias da conspiração.

“O riso é amigo da liberdade”, diz Ricardo Araújo Pereira na estreia de “O país que se segue”, um programa moderadas pelo jornalista Pedro Santos Guerreiro. Em debate as ameaças à liberdade de expressão em tempos de pandemia e no futuro.

 “No final da pandemia, vamos ter um Serviço Nacional de Saúde cansado, que precisará de renovação”, defende o economista que garante contudo que os serviços estão a responder bem à pandemia. Esta situação vai permitir criar estratégias para responder a novos surtos? As respostas de Pedro Pita Barros ás perguntas do jornalista Pedro Santos Guerreiro

David Marçal à conversa com David Aragão, cientista sénior do acelerador de partículas Diamond, sublinha que hoje há muito mais partilha de investigação, mas que a ciência aberta não é apenas a publicação de resultados, é também ter conclusões abertas e formular hipóteses abertamente. Para David Aragão, “a ciência deve guiar as nossas decisões”, mas apresenta várias soluções. A direcção escolhida, conclui, decorre de decisões políticas.

À conversa com David Marçal, o historiador António Araújo chama a atenção para a “pandemia de desinformação” causada pela Covid-19. Embora haja hoje um maior escrutínio científico da informação, alerta que “o revestimento digital dos boatos os torna mais perigosos”. O director de Publicações da Fundação considera também que “não podemos cair na xenofobia anti-China mas devemos perceber os níveis de responsabilidade de cada um dos Estados”. 

A investigadora Paula Alves acredita que só será possível chegar a uma vacina eficaz contra o coronavírus dentro de “a 18 ou 20 meses”. Com mais de uma centena de projectos a serem desenvolvidos para garantir imunidade, a CEO do Instituto de Biologia Experimental e Tecnológica explica que “quanto mais candidatos tivermos, mais hipóteses de sucesso vamos ter”.  Não perca esta conversa com David Marçal.

Nesta conversa com David Marçal, o médico Filipe Froes alerta que “temos de nos preparar para viver com a Covid-19 mais um ano e, se não fizermos o nosso trabalho, mais tempo ainda”. O clínico destaca que a iliteracia, a ignorância, e a pobreza são os elementos que mais aumentam o risco de infecção com a Covid-19. Já Maria João Pereira, que com uma equipa de investigadores desenvolveu mapas nacionais sobre o risco de contágio em vários pontos do país, lembra que “a estabilidade nos casos em mais ou menos todo o território, mas isto resulta das medidas de contenção”. 

Nesta conversa com David Marçal, o médico, Ricardo Mexia,  explica as principais formas de contágio e como podemos proteger-nos. Deixa conselhos para o regresso ao dia-a-dia com o vírus, desde a lavagem das mãos às máscaras que devemos usar, que podem ser feitas em casa, e como devem ser higienizadas.

Nesta conversa com David Marçal sobre os novos tratamentos eficazes na Covid-19, o clínico, David Rodrigues, assegura que “ideias não faltam, falta é tempo para desenvolver uma das ideias e demonstrar que ela é segura”. Para reforçar o sistema imunitário, David Rodrigues esclarece que a maior parte das pessoas não precisa de suplementos alimentares, mas sim de uma boa alimentação, exercício físico e descanso.

“Quando tivermos imunidade de grupo, a susceptibilidade da população vai estar suficientemente baixa para podermos retomar os contactos normais”, mas “ainda não estamos nesse ponto” alerta a especialista em epidemiologia Gabriela Gomes. Para o futuro, a matemática destaca a importância de investigar qual é a variação na susceptibilidade dos indivíduos à medida que entram em vigor as medidas de desconfinamento. Uma conversa digital com o divulgador de ciência David Marçal.

Portugal é um caso de sucesso na saúde materno-infantil, com a melhor evolução de todos os países europeus. Os adolescentes portugueses são hoje mais saudáveis e têm maior escolaridade, mas a sua saúde vai piorando à medida que se aproximam da idade adulta. Saiba porquê com a pediatra Maria do Céu Machado neste programa Aqui entre nós, moderado pelo jornalista da Renascença André Rodrigues.

Cada português consome quase o dobro das calorias de que precisa e uma em cada três pessoas é pré-obesa. Preferimos pão, batata, carne de porco e vinho a comer fruta e leguminosas. A falta de tempo para preparar refeições e o sedentarismo explicam esta situação? Como podemos comer melhor? As respostas do especialista Pedro Graça ao jornalista da André Rodrigues no programa da Fundação Aqui entre nós.