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Santíssima Trindade: Ep 11 Port Moresby

00:00 – INTRO - Port Moresby
01:16 – RESPOSTA BASTARDA – Sempre que ajudas alguém corre mal vs queres fazer mal a alguém  acabas a beneficiá-la.
13:03 – FUMO BRANCO – Toalhitas vs. Papel higiénico
26:21 – MOSQUITO #1 – Portugueses: sempre o mesmo.
35:18 – MOSQUITO #2 – Insta hoeing em dating apps.
40:52– MOSQUITO #3 – Pão sem glúten da padaria portuguesa
44:00– OUTRO

Deus escreve direito por linhas tortas, mas nós não.

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João Miguel Tavares nasceu em Portalegre em 1973, é cronista e comentador político. A infância faz lembrar a quinta dos avós, o corte de cabelo “à tigela”, “cara redonda” e a "pouca sorte com as miúdas". Casou com a "primeira namorada" e é pai de quatro filhos. Quando regressa à cidade onde cresceu percebe que “Portalegre era mais povoada nos anos 80 do que agora." É um assumido crítico da “elite lisboeta", os pais eram funcionários públicos e assume-se como um "filho do Estado". Na esfera política aponta à "hegemonia do PS", à "erosão do PSD" e ao Chega: “André Ventura diz as coisas mais bárbaras, mas é falso que o Chega seja um partido antidemocrático.”

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No expresso da meia-noite, Manuel Monteiro, Miguel Prata Roque, Rita Dinis e Duarte Marques discutem as mais recentes sondagens, o desagrado dos portugueses com a manutenção de Joao Galamba no executivo, a crença na duração do executivo e o aparente crescimento do PSD

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Até onde podem subir as taxas de juro? As medidas do Governo de combate à inflação são suficientes? Estas e muitas outras perguntas respondidas por Mário Centeno, ex-ministro e atual Governador de Portugal. Este episódio de Money Money Money foi gravado ao vivo no auditório da Fundação Champalimaud a 6 de janeiro de 2023, na grande conferência dos 50 anos de Expresso.

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"NOSSA CONVERSA" está no ar! Ouça a entrevista com o treinador Vagner Mancini. Ele é diretor da Federação Brasileira de Treinadores. Fala sobre se os treinadores portugueses são ou não mais preparados, os motivos que impedem os treinadores brasileiros de atuar na Europa, a maior paciência com técnicos de outros países e muito mais.

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Nas últimas eleições legislativas os portugueses escolheram a continuidade, em detrimento da solução governativa que ficou conhecida como 'geringonça' ou até mesmo de uma mudança que desse poder à direira. António Costa enganou as sondagens e conseguiu contrariar a história dos governos PS - que terminam ao fim de 6 anos - e entra num ciclo semelhante ao de Cavaco Silva. O líder socialista promete governar a conversar com todos. Será assim? A discutir estas questões estiveram reunidos Pedro Santana Lopes, ex primeiro-ministro, João Soares, militante do PS, Manuel Magalhães e Silva, consultor do ex Presidente da República Jorge Sampaio, e Marisa Matias, eurodeputada do BE. O Expresso da Meia-Noite foi moderado por Ângela Silva e Bernardo Ferrão e emitido na SIC Notícias a 28 de janeiro

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Não são assim tantas as vezes que vemos os portugueses unidos por uma causa, fora das redes sociais, como temos visto esta semana, a propósito da subida dos preços dos combustíveis. Debatemos também questões relacionadas com o futuro da mobilidade e dedicamos a segunda parte do programa aos direitos dos animais. Em Espanha, os animais passam a ser encarados como crianças, em casos de divórcio, os cães não vão poder ficar sozinhos mais de 24h e as lojas dos animais só vão poder vender peixes

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À conversa com David Marçal, o historiador António Araújo chama a atenção para a “pandemia de desinformação” causada pela Covid-19. Embora haja hoje um maior escrutínio científico da informação, alerta que “o revestimento digital dos boatos os torna mais perigosos”. O director de Publicações da Fundação considera também que “não podemos cair na xenofobia anti-China mas devemos perceber os níveis de responsabilidade de cada um dos Estados”. 

Nesta conversa com David Marçal, o médico, Ricardo Mexia,  explica as principais formas de contágio e como podemos proteger-nos. Deixa conselhos para o regresso ao dia-a-dia com o vírus, desde a lavagem das mãos às máscaras que devemos usar, que podem ser feitas em casa, e como devem ser higienizadas.

David Marçal à conversa com David Aragão, cientista sénior do acelerador de partículas Diamond, sublinha que hoje há muito mais partilha de investigação, mas que a ciência aberta não é apenas a publicação de resultados, é também ter conclusões abertas e formular hipóteses abertamente. Para David Aragão, “a ciência deve guiar as nossas decisões”, mas apresenta várias soluções. A direcção escolhida, conclui, decorre de decisões políticas.

Nesta conversa com David Marçal, o investigador Thiago Carvalho esclarece dúvidas sobre aquilo que a ciência ainda não demostrou no relacionamento da doença com problemas como a hipertensão e fala das vacinas que estão em testes.

Nesta conversa com David Marçal sobre os novos tratamentos eficazes na Covid-19, o clínico, David Rodrigues, assegura que “ideias não faltam, falta é tempo para desenvolver uma das ideias e demonstrar que ela é segura”. Para reforçar o sistema imunitário, David Rodrigues esclarece que a maior parte das pessoas não precisa de suplementos alimentares, mas sim de uma boa alimentação, exercício físico e descanso.

No Instituto Técnico, produzem-se hoje os produtos que o país precisa para o combate à pandemia, como desinfectantes ou viseiras de protecção, evitando assim o recurso a importações. Nesta conversa com David Marçal, o presidente do Técnico Rogério Colaço explica-se como esta universidade, “nunca fervilhou tanta actividade”, com vários projectos de investigação em curso, entre ele um que permitirá detectar a presença do vírus nas águas residuais de centros urbanos.

Nesta conversa com David Marçal, o médico Filipe Froes alerta que “temos de nos preparar para viver com a Covid-19 mais um ano e, se não fizermos o nosso trabalho, mais tempo ainda”. O clínico destaca que a iliteracia, a ignorância, e a pobreza são os elementos que mais aumentam o risco de infecção com a Covid-19. Já Maria João Pereira, que com uma equipa de investigadores desenvolveu mapas nacionais sobre o risco de contágio em vários pontos do país, lembra que “a estabilidade nos casos em mais ou menos todo o território, mas isto resulta das medidas de contenção”. 

 “Se a situação se prolongar durante um ano vamos ficar mais pobres e não somos só nós”, defende o especialista, para quem os graves problemas institucionais de Portugal se devem agravar. Ao mesmo tempo, o economista lembra que esta pandemia nos mostrou a capacidade que temos de nos apoiar uns aos outros. “Se temos este tipo de iniciativa, também a teremos para criar valor”. Uma conversa com o jornalista Pedro Santos Guerreiro.

“A pandemia foi o tirar do véu, o tirar do filtro. Hoje vemos muito melhor”, explica nesta conversa o cardeal José Tolentino Mendonça, salientando que a crise criada pelo coronavírus nos obrigou a ter um novo olhar sobre a relação com os outros e com nós próprios. O poeta e cardeal não tem dúvida de que tudo irá mudar após este surto. "É uma ilusão pensarmos que voltaremos ao mesmo mundo. Esse mundo passou. É diferente em nós próprios e é diferente em si".

Nesta conversa, a investigadora Maria João Amorim diz que “o coronavírus é muito diferente do vírus da gripe” embora tenham algumas semelhanças no modo de transmissão, e que a comunidade científica acredita que não vai desaparecer, passando a causar epidemias sazonais. Sobre a teoria de que o vírus terá sido criado em laboratório, a investigadora é clara: todos os “indícios apontam para algo que surgiu na natureza”, inicialmente em morcegos chineses e que depois terá infectado outra espécie animal, ainda desconhecida, antes de contagiar os humanos. Uma conversa  com David Marçal.

O psiquiatra Caldas de Almeida chama a atenção para as consequências de um confinamento mais longo para os mais velhos. “Será duro e é crucial que os mais velhos não interrompam as suas relações familiares mesmo que estas tenham de ser diferentes”. E defende o reforço dos cuidados de saúde primários para lidar com as doenças mentais.  Uma conversa moderada pelo jornalista Pedro Santos Guerreiro.

“Quando tivermos imunidade de grupo, a susceptibilidade da população vai estar suficientemente baixa para podermos retomar os contactos normais”, mas “ainda não estamos nesse ponto” alerta a especialista em epidemiologia Gabriela Gomes. Para o futuro, a matemática destaca a importância de investigar qual é a variação na susceptibilidade dos indivíduos à medida que entram em vigor as medidas de desconfinamento. Uma conversa digital com o divulgador de ciência David Marçal.