guerra na ucrânia

O mais recente crescimento da economia portuguesa não está a fazer face às desigualdades de riqueza e rendimentos. Em 2022, Portugal ocupava o sétimo lugar no ranking dos países com maior desigualdade da União Europeia. 10% da população acumula mais de metade de toda a riqueza do país. A pergunta de milhões é: como vamos inverter esta tendência? Este tema faz parte de um conjunto de trabalhos, que o Expresso está a lançar, sobre os grandes temas das eleições de março

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Passaram dois anos desde a invasão da Rússia. O disparo da inflação foi o primeiro impacto, com consequência nas taxas de juro e no bolso das famílias europeias. Mas há outros efeitos que vieram para ficar.

Este episódio teve moderação de João Silvestre, editor do Expresso, e contou com a participação de João Vieira Pereira, diretor do Expresso, e de Sandra Fernandes, professora da Universidade do Minho. A edição esteve a cargo de João Luis Amorim.

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Em cinco dias a Rússia lançou sobre as cidades ucranianas 500 mísseis e drones que custaram 3 mil milhões de dólares ao contribuinte russo. “Sem mísseis Patriot, a Ucrânia teria as cidades totalmente devastadas”, afirma Nuno Rogeiro. Foi divulgado um vídeo de uma mulher corajosa que apela para que não deixem os homens regressar à frente de combate russa, mas a voz do desespero não chega, certamente, ao Kremlin e esta mulher “irá certamente pagar pelo que disse”, ressalva José Milhazes. “Esperemos que Putin e os culpados por milhares de destinos destroçados se afoguem no sangue dos nossos jovens com que eles enchem os seus elegantes cálices. Ardam no inferno!” diz esta mulher, em lágrimas. O Guerra Fria foi exibido a 3 de janeiro na SIC.

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Nos últimos dias os huthis, os rebeldes do Iémen, têm atacado navios de mercadorias na rota do canal do Suez. Os navios já foram obrigados a trocar as suas rotas e os preços logísticos já começaram a aumentar. Segundo a Bloomberg, estes ataques podem ser uma demonstração de apoio ao Hamas na guerra contra Israel. Depois da Covid-19, é mais um abalo à cadeia logística internacional

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Kiev anuncia o maior ataque de drones de sempre por parte do regime Russo. “Os Ucranianos estão perante um desafio terrível”, revela Nuno Rogeiro. O exército Ucraniano está a modernizar milhares de veículos para melhor combater a invasão russa enquanto que na Rússia Vladimir Putin faz o mesmo discurso de sempre, onde acusa o ocidente de querer saquear a Rússia. O presidente russo discursou, por vídeo-conferência, num concílio no Kremlin organizado pela Igreja Ortodoxa onde falaram “figuras xenófobas e racistas, do pior que existe na sociedade russa”, segundo José Milhazes. O Guerra Fria foi exibido na SIC a 28 de novembro.

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O ataque do Hamas a Israel desencadeou uma guerra sem precedentes e um cerco a Gaza que, a par dos bombardeamentos israelitas, deixou a população sem muitas hipóteses de fuga. A Rússia não condena o ataque, tal como o Egipto, optando apenas por fazer “contenção”. Um vídeo que circula na internet mostra uma pessoa a falar em árabe a dizer que a Ucrânia forneceu armas ao Hamas. Este vídeo é desmentido em direto por José Milhazes, tratando-se de propaganda Russa para desviar a atenção ao conflito na Ucrânia, equiparando o discurso do Hamas ao discurso de Putin. “Este conflito, a ser resolvido, como qualquer outro, tem que ser com conversações e não com guerras”. O Guerra Fria foi exibido a 10 de outubro na SIC.

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A ofensiva militar do Azerbaijão contra a auto-proclamada república de Artsakh na região de Nagorno-Karabakh terminou com a dissolução do estado separatista e com o êxodo de milhares de Arménios. Nas palavras de José Milhares tratou-se de uma “limpeza étnica”. Já na guerra da Ucrânia, os últimos desenvolvimentos no terreno e uma notícia: a Rússia não vai reconstruir os territórios ocupados porque “vive lá pouca gente”. O programa foi exibido na SIC a 29 de setembro.

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Há uma crise no abastecimento de combustíveis na Rússia. Isto pode parecer estranho num país que é um dos maiores produtores de petróleo, mas a verdade é que a narrativa oficial desculpa-se com o esforço de guerra. José Milhazes não teme em afirmar que, assim, a Rússia caminha para uma dissolução idêntica à queda da União Soviética em 1991. A visita de Antony Blinken à Ucrânia foi outro dos temas em destaque neste episódio emitido na SIC a 7 de setembro.

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“A Rússia acha que vai haver um grande plano ucraniano de operações anfíbias contra a Crimeia”, afirma Nuno Rogeiro no seu habitual espaço de comentário. Para corroborar esse facto, o comentador mostra algumas fotografias onde é possível ver fuzileiros ucranianos a treinar no Reino Unido. É possível também ver alguns vídeos das tropas a treinar em trincheiras inundadas, dando a entender que irá acontecer uma operação até outubro. Em matéria de defesa nacional, destaque para a compra de novos caças para a Força Aérea e uma palavra de apreço ao novo Patriarca de Lisboa, D. Rui Valério, que já foi capelão militar. O Leste/Oeste foi transmitido na SIC Notícias a 3 de setembro.

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O filósofo Ivan Ilyin é um dos heróis de Putin. Expulso da Rússia pelos comunistas pelas suas ideias extremistas e ultra-conservadoras, começou por ser grande admirador de Mussolini e Hitler mas após a segunda guerra tenta moldar a sua filosofia para uma “extrema-direita light”, citando Salazar como exemplo a seguir. José Milhazes dá como exemplo o corporativismo que “na Rússia é uma instituição nacional” e a constante repressão policial do regime de Putin, “que já ultrapassou Salazar pela esquerda e pela direita”. Essa repressão continua a atingir jornalistas e bloggers anti-guerra na Rússia. Em análise está também o novo armamento comprado pela Ucrânia, que já se prepara para o dia em que não consiga depender inteiramente da boa vontade dos aliados. O Guerra Fria foi exibido na SIC a 1 de setembro.

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O Banco Central Europeu continua a subir as taxas de juro, o que faz automaticamente subir as prestações dos créditos à habitação dos portugueses, indexados às taxas Euribor. Quando este ciclo de subidas chegar ao fim, quanto tempo demorarão os consumidores a sentir nas suas carteiras? E no caso de ser um novo empréstimo? Qual a melhor opção a escolher? A análise é feita pela jornalista Sónia Lourenço, da secção de Economia do Expresso

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No seu comentário semanal, Nuno Rogeiro analisa as últimas operações da justiça a cabo do Ministério Público e da operação contra a imigração ilegal e tráfico humano levada a cabo pela Polícia Judiciária já com elementos dos SEF integrados. Na guerra da Ucrânia há a salientar a entrada do grupo Azov para, aparentemente, ajudar à reconquista de Mariupol. O país ainda precisa de mais apoios para travar as investidas da Rússia que nesta semana destruíram património classificado. Apesar da contínua escalada do conflito, a Rússia está a ter problemas com os países que ainda se aliam com o regime de Putin. As eleições em Espanha foi outro dos temas em análise no Leste/Oeste emitido na SIC Notícias a 23 de julho.

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As dúvidas e certezas sobre os acontecimentos desta semana em As Causas de José Miguel Júdice. As certezas dizem respeito às condições dos trabalhadores que apanham bivalves no Tejo e trabalham nas estufas de Odemira. “O que se está a passar não tem a ver com a realidade da Europa, tem a ver com a realidade do século XIX”, lamenta o comentador. Já as dúvidas são referentes às intenções dos dois homens que marcaram a atualidade desta semana. Porque é que Prigozhin fez o que fez? E qual será o futuro político de António Costa? Em declarações ao Público, o primeiro-ministro garantiu que não vai para Bruxelas. José Miguel Júdice está convencido de que esta é uma aparente certeza. Ouça o programa em podcast, emitido na SIC Notícias a 27 de junho.

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Começaram as detenções de elementos da Wagner por parte das tropas russas mesmo após Vladimir Putin ter dito que não iria perseguir ninguém. Já se sabe que nada do que Putin diz é certo quando ele tenta lavar “o rosto do regime em relação à porcaria toda que andaram a fazer nos dias anteriores”, como afirma José Milhazes. A máquina de propaganda russa soma e segue, com reportagens que afirmam que os elementos da guarda estavam dispostos a morrer pelo país, apesar de não possuírem sequer armamento pesado. Numa altura em que se começa a descobrir que Prigozhin teve contactos com serviços secretos estrangeiros e que o Kremlin sabia disso, a pergunta impõe-se: porque nada foi feito? Estas e outras questões neste Guerra Fria exibido no Jornal da Noite da SIC a 27 de junho.

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