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Herois invisíveis e em extinção #44

 Para promover políticas públicas que garantem direitos à toda população, é preciso investir na administração tributária, que é o órgão que arrecada os recursos para financiar a realização de políticas.

O episódio #44 do É da Sua Conta analisa a destruição das administrações tributárias no Brasil, Europa e Estados Unidos, ressalta a importância de investir nesse órgão fundamental para a realização de políticas, bem como na necessidade de contratação e valorização de herois e heroínas invisíveis e que, neste momento, estão em extinção: auditores fiscais.
 

No É da sua conta #44:

• O desmantelamento da Receita Federal no Brasil, com falta de investimento em tecnologias,  cinco mil auditores fiscais a menos, se comparado com 2009, e portanto sobrecarga para os servidores que seguem neste órgão.
• Falta de fiscalização e menos serviços à população como consequência direta do desmonte da Receita Federal.
• A desigualdade social como consequência do desmantelamento das administrações tributárias: classe média e pobres contribuem com mais impostos e grandes empresas e super ricos escapam da tributação.
• A ideologia por trás do desmonte das administrações tributárias: neoliberalismo e austeridade fiscal.
• A importância de auditores fiscais e administrações tributárias fortalecidas para uma sociedade mais justa e para uma economia forte que inclua todas as pessoas.

A descrição completa deste episódio está em www.edasuaconta.com

Boa noite, você tem… fome? Hoje, No Refogado Reporter, te convido a história de um alimento que conquistou o mundo. E não só o mundo, conquistou OSASCO!Esse é o OsascoCast, um dossiê sobre o cachorro quente, onde vive, do que se alimenta?

Amendoim, aquela comida de boteco tipicamente brasileira, quando tu ta tomando uma cerveja e tem aquela porçãozinha salgada na mesa (e da-lhe o alerta de coronga virus, hoje em dia pensar num pote coletivo de comida é meio que absurdo, mas tudo bem) mas da onde vem o amendoim? Vamos começar pelo começo, o amendoim é uma vagem que se desenvolve embaixo da terra, tanto é que mandubi, ou menduí, ou mindubi em tupi guarani significa enterrado.

Uns amam, outros detestam, mas ninguém é indiferente a ele. Sua origem é russa, mas ouso dizer que é uma das receitas mais brasileiras que existem, em todos os lares, com todas as versões possíveis, até doces, veja lá você! Hoje é dia de Strogonoff minha gente, é hora de cozinhar, vamos lá?

Episódio sobre a Babka, ou o por que eu to sempre atrasando os episódios. Vamos ouvir: Decidi por um video sensacional do canal Amo Pão Caseiro, já citado aqui algumas vezes, a fazer babka no meu pequeno negócio de pães. O processo nao é dificil, mas é largo e as nuances dele determinam o resultado final pro sucesso ou pro fracasso da receita, e lembre-se que em termos de comida, principalmente de doces, o aspecto da cousa é 50% do sabor dela. Video de como fazer a babka: https://amopaocaseiro.com.br/receita/babka-de-chocolate/

Comida de Resistência- Combate à Fome no Brasil O início de uma série que discute como resistir à Fome no Brasil. Em meio ao cenário da Pandemia, movimentos e coletivos se unem em uma ação de solidariedade diante da tragedia social do país?. E o que a gente pode fazer para colaborar nesta luta hoje? Algumas instituições que você pode ajudar: @periferiaemmovimento @maesdafavela @cufabrasil @cozinhaocupacao9deJulho @oamoragradece @anjosdasopa @blackangel

Nesse episódio - mais do que especial, uma jornalista Thaise Xavier conversa com uma chef, cozinheira, comunicadora, empreendedora foda IRINA CORDEIRO pra falar da sua carreira e de como a cozinha pode ser um ato político libertador para as mulheres! 

Fica que vai ter cuscuz mulher! Aperte o Play e siga a gente em @podcastelastrabalham. 

O que me surpreendeu na pesquisa pra pauta desse podcast é que a banana não surgiu nas Américas como eu sempre pensei, mas sim no sudeste da Ásia. Outra coisa doida é que a banana é uma pseudobaga da bananeira, isto é, não seria o real fruto dela. Aliás a bananeira também tem pseudocaules, por que o que vemos fora da terra são suas folhas, o real caule sempre fica abaixo da terra, cuja vida chega a 15 anos ou mais de duração. Assim, quando se acaba a colheita das bananas, se corta os pseudocaules para que a bananeira dê origem a novos pseudo caules. Interessante frisar que a banana em condições naturais tem sementes terrivelmente grandes, assim que vamos entender por que a que compramos no mercado não tem nenhuma semente.

Pastel de Belém, ou pastel de nata é um doce tipicamente português da cidade de Belém, que hoje já não é uma cidade, mas sim uma freguesia de Lisboa. Freguesia é a menor divisão administrativa em Portugal, imagino que seja equivalente ao nosso município no Brasil. Pois bem, lá pro século 19, rolou a revolução liberal em Portugal e com isso, em 1834, numa treta de briga ferrada por uma birra por que uma das contrapartes da guerra civil fugiu pro Vaticano, basicamente foram fechados todos os mosteiros e conventos em Portugal, expulsando todo o clero e os trabalhadores. E isso incluía o Mosteiro dos Jerónimos, que ficava em Belém. E perto desse monastério havia uma refinaria de cana de açucar colada a uma lojinha de produtos variados. Aí como vocês sabem, pessoal tem que se virar pra comer o pão do dia a dia. Por isso alguns dos monges colocaram nessa lojinha citada antes, uma das receitas que eram feitas no monastério, chamados de pastéis de belém.

“Deus te acrescente, Deus te acrescente, Deus te acrescente...” Todo contador de história que se preze tem um ritual de iniciação para acolher e conduzir o seu ouvinte. As palavras da avó da Gabriela quando batiza a massa de filhós nos levam pelos ouvidos à mesa de uma família portuguesa. E pelo gole de vinho voltamos à saúde de se viver em um mundo em guerra e esperança.

Vamos lá, comida é um negócio tão bom e tão essencial à vida que práticas votivas com comida não são exatamente uma novidade. Na verdade são práticas milenares de muitas religiões, e provavelmente na sua também ouvinte! E pra que eu não cometa erros crassos, chamei aqui o Douglas Rainho do podcast Papo na Encruza e do site Perdido em Pensamentos (perdido.co, sem o "M" no final) para explicar um pouco pra gente sobre oferendas e padês. E ele vai responder o dilema mais obscuro dos nossos tempos? No céu tem pão? É hora de cozinhar, vamos lá?

Incrivelmente a caipirinha, um sucesso em bares de todo o Brasil, tem origem em São Paulo, pra ser exato, ou não, já que historiadores sempre brigam pelas origens das coisas. Então subiremos mais uma vez nos ombros de Luis da Câmara Cascudo, para falar de uma das versões da criação desse drink: durante o século XIX, os latifundiários da região de Piracicaba a criaram como um drinque para festas e eventos de alto padrão, como um reflexo da cultura canavieira da região. Como o drink era algo barato, afinal limão e cachaça são baratos no Brasil, ele se popularizou por todo o Estado se tornando um símbolo de SP, e já no início do século XX já era possível encontrá-la em outros estados, como Rio e Minas. Mas Caio, porra, tu falou que ela era a cloroquina do século XX, por que?? Vem ouvir!

Hoje vamos falar da culinária do segundo maior país africano, a República Democrática do Congo. Para te localizar melhor, a República Democrática do Congo e o Congo são países diferentes, porém vizinhos, o outro Congo, menor em território, também pode ser chamado de Congo Brazaville e o país ao qual falamos foi chamado de Zaire durante quase 30 anos. Nós como brasileiros temos uma conexão muito grande com os dois congos e com angola, estima-se que 75% das pessoas escravizadas eram provenientes dos povos banto, que ocupavam e viviam as regiões que hoje são os 2 congos e a Angola, inclusive no programa número 36 sobre moqueca eu falei um pouco sobre as nossas palavras que são herança direta dessa rica cultura, como corcunda, xingar, cochilar, caçula, carimbo, cachaça etc. E para explorar as nossas semelhanças e nossas diferenças, chamamos aqui a Nah Rivelli que junto com seu pai, tem um restaurante de comida congolesa e poderá nos explicar tudo sobre!

Eufemismo pra bunda no whatsapp e no twitter, essa fruta vem da China, mas seu nome é originário da região de onde foi distribuido pela Europa. Alguns sao doces, outros mais ácidos, tem um caroço desgramado, hoje vamos falar do Pêssego. Prunus Persica, seu nome cientifico, o pessego é uma fruta que geralmente tem um veludo, umas pelussas na sua casca (o que nao tem casca é chamado de nectarina, mas é uma mutaço do pessego mesmo) e seu interior vai do branco (variedade mais comum e mais cultivada nos países asiáticos) até o amarelado (bem comum aqui nas américas e na europa, com bastante acidez) e no geral a pele tem tons mais avemelhados. Fato inútil que não vai mudar em nada sua vida: pessego em espanhol é durazno, mas em alguns países se chama Melocoton, isso, aquele bicho estranho roxo e peludo que acompanhava a Eliana no bom dia e companhia. Voltamos a programação normal.

Batata é o assunto do momento. Se segura na cadeira, larga por uns minutos sua dieta lowcarb que o programa vai ser longo. Vem ouvira gente!

Bom, estamos no fim do ano e eu tenho que agradecer profundamente a todos vocês que ouvem e ouviram o Refogado. NOVIDADE: CANAL DO YOUTUBE DO REFOGADO: https://www.youtube.com/channel/UC4SHtZ24_BZYraATbJKMxig 2020 foi um ano dificil pra todo mundo e por isso eu começo a agradecer nominalmente a todos os Padrims do Refogado, por que sem vocês não haveria mais o podcast, vocês são o motor desse carro que continua funcionando. Muito obrigado Bred Mello, Fabio oliveira, Henrique Fudissaku, Cleiton dos Santos, Lionel Leal, Magnum Leno, Renata Resende Silva, thiago Peixoto, Tiago Chavegatii, Vanessa Lima e Luciana Kossic. Vocês nao me conhecem pessoalmente mas com certeza fizeram a diferença na minha vida, me dando o prazer de continuar o podcast pagando os custos da edição.

Não é segredo pra ninguém que eu faço pães. Também não é segredo que eu vendo meus pães. E pois bem, muitas vezes acabo não fazendo pão pra mim, ou acaba que nao sobra nenhum e eu fico ali, sem nada pra comer no café da manhã. Mas aqui no Chile acabei descobrindo uma espécie de pão típico de muitos países latino americanos, como Colombia, Bolivia, Panamá, Venezuela e Peru. E mais uma vez, existe uma porradaria entre Venezuela e Colombia para decidir quem criou a receita original. E sinceramente é uma delícia! Chega de lenga lenga, vamos falar das Arepas! É hora de cozinhar, vamos lá?

Hoje abrimos o Refogado Bar para falarmos das sensacionais comidas de boteco que se encontram nesse brasilzão de meu deus! O VERDADEIRO PAPO DE BAR! E pra isso eu contei com uma bancada sensacional, composta por nada mais, nada menos que: • Hell do Melhores do Mundo e do Arg Cast • Mari sem podcast, mas com sua empresa Tomate Cereja • Larissa Coutinho do Revolushow • Maximus do Melhores do Mundo e do Em Outro Castelo Venha conhecer as comidas e bebidas famosas por aí, como o Pneu de Berinjela, o Escaldado, o Queijo Coalho com Coliformes, o Sashimi de Registro, o famoso e inesquecível Chá de Macaco muito mais! Histórias de porres homéricos, gente bebendo e deitando em cima de dois cachorros quentes, tentativas de homicídio por afogamento, notebooks perdidos na Escócia, George Harrison de 2 metros de altura, Futebol e Escalada, coisas que crescem na boca, Cabeça de Boi na lata de tinta!

Se você começou a ouvir esse programa agora sem ouvir a parte 1, volte um episódio e ouça, já que esse programa foi dividido em dois. Essa parte focaremos na produção e no chocolate nos dias de hoje. Primeiro a colheita: é um saco colher cacau por que as frutas nao amadurecem ao mesmo tempo e você nao pode ferir muito o caule da arvore por que permite que entrem pragas (talvez você ja tenha ouvido falar da praga de vassoura de bruxa nas hortas brasileiras, essa é bem ruim pro cacau). E se sabe que o fruto está maduro pela co e pelo ruido que faz ao ser sacudido, qual som? boa pergunta!

Sinceramente eu confesso que estava evitando fazer esse programa, já que é sobre um alimento famoso no mundo inteiro e que tem uma história vasta, mas não dá pra fugir, chegou a hora de falar do Chocolate, depois de mais de 60 episódios nesse podcast. E outro aviso, esse programa será dividido em duas partes seguidas, pra não ficar enfadonho nem pra mim e nem pra vocês ouvintes, a primeira parte focará na história e na mitologia do cacau e do chocolate, já a segunda será sobre produçao e curiosidades. Essa é a parte 1.