#rural

Ele diz que não costuma olhar para trás. Gosta de focar adiante e sabe o quanto o planejamento é fundamental para alcançar um objetivo. Neto de cafeicultores, apaixonou-se pela pecuária. Faz cria, recria e engorda de animais. Ciente de que toda crise é cíclica, encara com naturalidade os desafios do setor. Mas reforça que para vencê-los, é preciso estar preparado e "saber o tamanho das próprias pernas” para não ficar pelo caminho.

A primeira semana de junho traz lembranças para o “seo" José João Bernardes. Foi no dia 6 deste mês, há 45 anos, que o paulista de Jardinópolis iniciou a própria história em Mato Grosso, como fiscal da Receita Federal. Por aqui construiu família, prosperou na carreira e tornou-se pecuarista com papel de liderança no setor. Otimista com os pés no chão, analisa riscos e oportunidades antes de tomar decisões, sempre baseadas em muita informação e conhecimento sobre o próprio negócio. Acredita que o futuro do agro brasileiro é muito próspero, mas alerta: quem não acompanhar o processo de evolução da atividade, vai ficar para trás.

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Celeiro de grãos no país, o cerrado precisou ser domesticado para tornar-se produtivo. E essa transformação teve como uma das peças centrais o calcário, usado para corrigir a acidez do solo e também aumentar a eficiência da adubação. O papel de destaque lhe-rendeu um dia comemorativo, 24 de maio, instituído pelo Governo Federal em 2011 para conscientizar o produtor sobre a importância da calagem na agricultura.

Responsável por 20% da produção nacional do insumo, Mato Grosso tem aumentado o uso do produto. Mas será que a aplicação está sendo feita com a quantidade apropriada? Assunto do bate-papo com o Anderson Lange, que há quase uma década conduz pesquisas com calcário. O ponto de partida foi analisar se a aplicação convencional adotada no cerrado, em torno de 2,5 toneladas por hectare, era a mais indicada.

Os resultados apontaram que dá pra aumentar muito esse volume, obtendo uma série de benefícios - como o ganho de produtividade, por exemplo. Dali em diante, o paranaense de Guarapuava - que quando criança quis plantar o próprio pomar de morangos - não parou de estudar as consequências e vantagens da intensificação do uso do insumo. Conhecimento que ele divide agora com a gente.

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Quantas vezes você já ouviu dizer que o agro precisa se comunicar melhor? A intenção é alcançar todos os públicos com informações sobre rotina, desafios e preocupações que regem a produção de alimentos. Naturalizar esse acesso é uma das estratégias para promover mudanças. E nossos convidados realizam ações para conectar sociedade e agronegócio, proporcionando experiências e informações sobre o setor. A ideia é que o cidadão que não vivencia o campo possa ter elementos para formar sua própria opinião sobre o agro.

Uma das representantes da segunda geração de uma família que é referência na transformação do agro no cerrado mato-grossense, a Aline Bortoli é um exemplo de como o radar de quem produz tornou-se mais amplo com o passar do tempo. Filha de um dos sócios do grupo Bom Futuro, percebeu que é preciso enxergar além dos limites da fazenda, destinando foco para entender a maneira como parte das pessoas que não são do campo vê o setor. Não à toa, fundou junto com 3 primas o Instituto Farmun, que organiza vivências em fazendas para o público de fora do agro, principalmente estudantes e professores.

Braço direito nesta empreitada, o Michel Muniz é diretor-executivo do instituto e um retrato de como conhecer de perto a realidade do campo pode ser algo transformador. Cuiabano de nascimento, nunca tinha colocado os pés numa fazenda até fazer parte da equipe do Farmun. O resultado desta primeira experiência e de todo este trabalho você ouve no bate-papo.

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Quase R$ 28 bilhões! Este é o tamanho estimado do prejuízo causado pelos nematóides na última safra de soja no Brasil. O número é impressionante e tem crescido a cada ano agrícola, revelando que é preciso aumentar ainda mais a atenção destinada a este problema.

Alerta reforçado pela pesquisadora Cláudia Dias Arieira, considerada uma das referências nesta área no país. Ela afirma que se o manejo no campo não melhorar e não for adotado por mais agricultores, as perdas acumuladas pelo mesmo motivo nos próximos dez anos, poderão ultrapassar a casa dos R$ 374 bilhões!

Atual vice-presidente da Sociedade Brasileira de Nematologia, Cláudia é professora e também pesquisadora. Acumula mais de duas décadas de estudos sobre manejo integrado de nematóides. Tempo suficiente para afirmar que é preciso maior conscientização sobre os impactos causados pelos nematóides e mais atenção quanto à importância do cuidado com o solo.

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O agro sempre teve alguma relação com a vida do Cleiton Gauer. Os avós e alguns tios eram produtores. A cidade onde morava, no Rio Grande do Sul, tinha boa parte da economia atrelada ao campo. Mas ele só passou a entender a realidade de uma propriedade rural quando os pais decidiram trocar o ramo de calçados pela produção de grãos e leite. Com a mudança para a fazenda, enxergou a dinâmica do mundo rural, além da importância da diversificação e da informação na hora certa.

Experiência fundamental para que hoje, como superintendente do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária, possa compreender o quanto o trabalho que desempenha junto com a equipe que coordena, pode fazer a diferença para quem está no campo, gerando parâmetros que sirvam como subsídios para que agricultores e pecuaristas possam tomar as melhores decisões e nos momentos mais apropriados.

No estado que deve alavancar a produção de grãos e pluma para quase 150 milhões de toneladas e a de carnes para mais de 1 bilhão de toneladas em 2032, ele encontrou um caminho próspero não apenas para ascender profissionalmente, mas também para manter-se próximo ao campo, mesmo fisicamente distante dele.

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Por quase uma década o Fernando Sampaio trabalhou em países da Europa com a importação de carne bovina. Foi o início da carreira do engenheiro agrônomo que especializou-se neste mercado e testemunhou de perto a consolidação do Brasil como o maior exportador mundial do produto. O tempo lá fora também rendeu conhecimento sobre o olhar internacional para o agronegócio brasileiro, incluindo as críticas e cobranças relacionadas à sustentabilidade.

Gradativamente,  tornou-se uma das referências no assunto. Ocupou cargos estratégicos na Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), para onde retorna agora, após dirigir por mais de 6 anos a Estratégia Produzir, Conservar e Incluir de Mato Grosso, que desempenha um amplo e importante papel direcionado à ações sustentáveis.

A experiência acumulada durante vários anos envolvido com a chamada agenda ambiental, levou-o a algumas conclusões. Uma delas, é que”ninguém vai resolver os problemas sozinho”. A outra, é que “não existe obstáculo insuperável quando - realmente - há interesse em colaborar com a implementação de políticas ou programas que visem práticas mais sustentáveis”. Ou seja, quem quer ajudar, consegue! Entre os desafios, saber como lidar com a complexidade do tema, que muitas vezes envolve interesses distintos, mas sempre exige esforço conjunto.

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8-16-22 AJ Daily

Mental Health in Rural Communities
Adapted from an article by Heather Smith Thomas for Angus Beef Bulletin

Pollard Farms Welcomes Jeremy Leister as Ranch Manager
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USDA Announces New Opportunities to Improve Nutrient Management
Adapted from a release by the USDA

Third AFBF Survey Reveals Stark Reality of Western Drought
Adapted from a release by the American Farm Bureau Federation 

Compiled by Paige Nelson, field editor, Angus Journal. For more Angus news, visit angusjournal.net. 

The newest of Heart of Australia’s five massive roadtrain mobile health clinics rolled into Winton over the Opal Festival weekend and tested more than 30 people for respiratory conditions associated with mining. The Heart of Australia provides access to specialist medical care for those living in rural, regional and remote Australia. Since it was founded in 2014  by Brisbane Cardiologist Dr Rolf Gomes, the Heart of Australia teams have seen more than 12,000 patients and saved an estimated 500 lives in outback Queensland

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Gaúcho de Passo Fundo, o Marcos da Rosa brinca que nasceu dentro de uma lavoura e em cima de um cavalo! A infância na propriedade rural, alimentou ainda mais a paixão nata pela agropecuária, que sempre fez parte da vida dele. Produtor de soja, milho e gergelim, também cultiva pasto para alimentar o rebanho de novilhas, criadas em sistema de semi-confinamento na fazenda da família na região do Vale do Araguaia. Enxerga essa diversificação como estratégica e fundamental especialmente em tempos como os atuais, em que os custos de produção batem recordes consecutivos, a ponto de ameaçar a permanência de alguns na atividade. Aliás, diante deste cenário, reforça a importância da união. Afirma que os produtores precisam somar forças para comprar insumos, pra vender o que produzem, para construir infraestrutura própria… enfim, para tudo aquilo que for necessário para evitar ficar nas mãos de terceiros!

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Texto bem elaborado e narração cadenciada! Como um contador de histórias, o Olmir Cividini tem a habilidade de transformar notícias do agro em informações interessantes e compreensíveis até mesmo para aqueles que não conhecem a realidade de uma propriedade rural. Herança, provavelmente, do conhecimento que acumulou no magistério e nos cursos de pedagogia, filosofia e teologia… além, é claro, da faculdade de jornalismo. Natural de Salto Veloso, pequena cidade no meio-oeste de Santa Catarina, mudou-se para Mato Grosso nos anos 90 e daqui não arredou mais o pé. Durante mais de uma década esteve à frente do extinto MT Rural, programa que foi referência no agro-jornalismo na tv aberta no estado. Dez anos depois de dar um tempo na carreira para alçar novos vôos em outras áreas, ele retornou para a frente das câmeras - em um novo projeto - para falar sobre o setor que admira e que faz parte da vida dele. Diz que voltou a fazer o que mais gosta: informar, discutir e analisar os assuntos do campo.

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Planta originária das regiões tropicais da África e da Ásia, o gergelim chegou ao Brasil pelas mãos dos portugueses em meados do século 16. Considerada rústica, a cultura tolera solos menos férteis e como é eficiente no uso da água, tornou-se uma opção atrativa para cultivo na segunda safra, apesar de desafios como a carência de cultivares com maior potencial produtivo. Quem explica tudo sobre o gergelim neste episódio é o Alex Luviseto, engenheiro agrônomo que trabalha com o gergelim e mais de 20 outras outras culturas.

Filho de agricultores familiares do Rio Grande do Sul, ele nunca projetou um futuro distante do campo. Na infância, repetia com os brinquedos o cenário e a rotina dos pais na propriedade rural. Quando formou-se técnico agrícola, começou a transformar a realidade da área da família e, a partir daí, seguiu carreira orientando outros produtores e os ajudando a melhorar os resultados na agricultura. A formação em agronomia, anos mais tarde, validou e ampliou ainda mais o conhecimento acumulado. Orgulhoso da história que tem escrito, acredita que tem um dom. O dom de enxergar e sugerir os caminhos para que o agricultor consiga produzir mais!

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O sorriso fácil e a simpatia são características que logo chamam a atenção de quem conhece o Custódio Rodrigues. Nascido no interior de São Paulo, ele conserva a maneira simples de falar, capaz de tornar toda conversa uma boa prosa. Neste bate-papo revela histórias do início da jornada profissional, afirma que foi bom de bola - chegando a jogar em times do interior paulista - e relembra os caminhos que o levaram à Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso, onde ocupa o cargo de diretor-executivo. Ao falar sobre o cenário desafiador da suinocultura diante de uma das piores crises das últimas décadas, alerta que os criadores acumulam prejuízo de mais de R$ 300 a cada animal entregue para abate, o que tem como consequência o fechamento de algumas granjas e o abandono da atividade. Ele reforça que o setor já apontou aos governos Estadual e Federal, uma lista de medidas emergenciais que poderiam amenizar a crise, mas que até agora não saíram do papel… e desabafa: neste momento a sensação é de abandono!

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Será que a vaca quer acabar com o planeta? Será que os humanos precisam comer carne? As perguntas são títulos de 2 livros infantis lançados recentemente e que, de maneira simples e didática, buscam desmistificar assuntos polêmicos que envolvem a agropecuária. Além de valorizar a importância do setor produtivo, a autora - uma zootecnista que desenvolveu a arte da narrativa direcionada às crianças - também leva para as histórias informações que ajudam a demonstrar a relevância dos profissionais do agro. Filha de produtor rural, a Helen Fernanda Gomes conviveu desde pequena com a realidade do campo e encontrou na zootecnia o caminho para manter viva esta relação… e ainda orgulhar o pai. Da mãe, professora, ela herdou o dom de lecionar -  o que só descobriu quando trocou o interior de São Paulo pelo interior de Mato Grosso para tornar-se professora universitária. Anos depois, quando a maternidade e a educação dos filhos também entraram na vida dela, viu que era possível transformar situações do dia a dia em boas histórias infantis. Foi o primeiro passo rumo ao projeto que pode ajudar a aumentar o conhecimento das crianças sobre o agro, evitando que afirmações muitas vezes infundadas sejam tomadas como verdades absolutas, prejudicando a imagem do setor.

*Para encontrar a Helen no Instagram: @helen.fernanda.gomes

Arte e edição de áudio: @edson_duenha

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Foi debaixo da sombra de uma árvore, com o pasto verde e touros da raça Nelore como companhia, que o “seo” Shiro Nishimura nos recebeu para esta conversa na Fazenda Araponga, em Jaciara-MT. O local não poderia ser melhor: a propriedade representa a concretização de um sonho para o nissei nascido em Pompeia, no interior de São Paulo. Ele é o quinto dos sete filhos da dona Chiecko e do “seo" Shunji Nishimura, um técnico em mecânica que deixou o Japão para começar uma vida nova Brasil no início dos anos 30 e conseguiu revolucionar o mercado de máquinas e equipamentos agrícolas no país. Apesar do contato umbilical com a indústria construída pelo pai, o "seo” Shiro demonstrou cedo a paixão pelo agro. Ainda na adolescência decidiu que queria ser pecuarista e batalhou tanto quanto foi preciso para transformar esta vocação em realidade. Entre desafios e vitórias, conquistou respeito e admiração. Referência quando o assunto é a busca pela incorporação de mais qualidade à carne Nelore, ele também é reconhecido pelo legado que construiu durante o período em que esteve à frente da fábrica da família. A herança foi a valorização da importância de capacitar e investir no conhecimento dos colaboradores, prática que nunca deixou de fazer parte da rotina deste ícone da agropecuária brasileira.

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"Não existe rentabilidade com baixa produtividade!” Este é um dos principais conceitos que norteiam o dia a dia do Luciano Mendes. Nascido em Brasília, criado no Rio de Janeiro, formado em Piracicaba, no interior de São Paulo, ele percorreu um bom caminho até chegar em Maracaju-MS para assumir a gestão da fazenda da família. Neste período, trocou o surf nas praias cariocas, pelos tratores e colheitadeiras nas terras sul-mato-grossenses. Quase 3 décadas depois, mantém o mesmo foco do início da carreira: melhorar o desempenho das lavouras que cultiva, valorizando o papel das novas tecnologias e das pesquisas para alcançá-las. Atualmente, preside a Fundação MS, instituição que trabalha com pesquisa aplicada, analisando e validando novas ferramentas para serem usadas no campo. Este ano, viu a safra ser castigada pela seca que atingiu o estado. Estima quebra de 20% na produtividade da soja que plantou. Apesar do grande prejuízo, mantém a esperança de que as próximas temporadas serão melhores, demonstrando resiliência… uma característica de quem escolhe a agricultura como profissão.

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Arte e edição de áudio: @edson_duenha

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Foi durante as visitas à propriedade da avó, em Rondonópolis-MT, que o Nelson Junior teve os primeiros contatos com o mundo agro. Da ordenha da vacada ao manejo do rebanho, ele aprendeu cedo que a vida no campo exige dedicação. Anos mais tarde, trocou o sonho de ser jogador de futebol pelo universo dos rodeios e chegou até a ser atleta profissional. O sucesso, no entanto, veio no ambiente de negócios,  onde destacou-se na comercialização de máquinas e veículos pesados. Com mais de uma década de experiência, enxergou no atual momento uma oportunidade de fazer diferença nesta área. Unindo tecnologia, know-how e a credibilidade conquistada, fundou  uma startup com foco na compra e venda de caminhões, máquinas e equipamentos usados e semi-novos, e lança agora uma plataforma que promete descomplicar processos, conectar pessoas e gerar negócios.

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Foi por insistência das amigas - e com a vaga no curso de matemática já garantida - que a Cláudia Luz prestou vestibular para publicidade. A aprovação nem chegou a colocá-la em dúvida sobre qual carreira escolher… anos depois, estava com o diploma de publicitária nas mãos. Nascida no interior de Mato Grosso do Sul, criada desde a infância na capital de Mato Grosso, ela cruzou o caminho profissional com o agro há duas décadas e nunca mais deixou o setor produtivo. A experiência levou-a à gerência de comunicação e marketing da entidade máxima do agronegócio no maior estado produtor de grãos e carne bovina do país. Defensora do conceito de que comunicação é repetição, afirma que este investimento deve ser de longo prazo. Lembra que ninguém começa a admirar aquilo que não conhece direito. Diz que comunicação eficiente é aquela que gera vínculos, que conecta… e reforça a importância de elaborar narrativas que envolvam as pessoas, que mostrem como o agro é um celeiro de oportunidades para todos.

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Arte e edição de áudio: @edsonduenha

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Quem conversa com o Seneri Paludo tem a sensação de que fala com um economista. Apesar da facilidade de compreender e traduzir estudos e tendências análises dessa área, ele logo esclarece: é engenheiro agrônomo. A escolha da profissão, aliás, foi uma sugestão do avô de origem alemã, que o aconselhou a trilhar caminho no agronegócio. Duas décadas depois de formado, acumulou experiência como poucos, chegando a cargos de destaque no setor produtivo e nos governos federal e estadual. Neste bate-papo, divide capítulos da história que tem escrito. Aponta erros e acertos das gestões que integrou, fala sobre a importância das instituições cooperativas financeiras e analisa a política econômica e o atual cenário do crédito rural no Brasil, num momento em que as taxas de juros estão mais altas, os insumos mais caros e o dinheiro, mais escasso.

(Foto que integra o card: Lourival Castro Fotografias)

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A ligação com o campo não veio de berço… mas de uma vontade que surgiu cedo na vida do Fábio Silva. Nascido no interior de São Paulo, numa cidade com tradição em feiras agropecuárias, ele despertou ainda na infância o interesse pelo ambiente agro. Veio daí a escolha pela zootecnia, que - anos mais tarde - o traria para Mato Grosso. Na terra do boi, vivenciou uma verdadeira metamorfose profissional. Foi analista de mercado de pecuária de corte, gerente de projetos na associação dos criadores e, há quase 5 anos, tem mergulhado no mundo das tecnologias voltadas para o campo, estabelecendo conexões com empresas e pessoas que, assim como ele, trabalham para que as inovações possam gerar boas transformações na rotina e nos resultados de quem produz.

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Você já tentou imaginar como era a agricultura de Mato Grosso no início dos anos 70? Foi nesta época, quando muita gente duvidava da viabilidade da produção de grãos e fibras no cerrado, que o "seo" Álvaro Salles mudou-se para o estado junto com a família, uma das pioneiras no cultivo de soja. Produtor rural, engenheiro agrônomo, admirador e defensor da pesquisa e da ciência, ele é apaixonado pelo campo e por todo trabalho que ajuda a desenvolver o agro. Paranaense com história escrita em Mato Grosso, exerce papel estratégico na nossa cotonicultura. É o diretor-executivo do Instituto Mato-grossense do Algodão, que foi criado com a missão de buscar soluções proativas para os desafios da atividade. Neste episódio, ele lembra algumas contribuições do instituto, fala sobre o desenvolvimento de uma nova cultivar resistente ao bicudo - principal praga que ameaça as lavouras de algodão - e aponta o papel dos bioinsumos na produção de pluma, que - segundo ele - podem reduzir pela metade o uso de defensivos químicos nas plantações.

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