#rural

Do interior do Rio Grande do Sul para Mato Grosso. O caminho trilhado por muitos agricultores que ajudaram a transformar o cerrado, também foi percorrido por João Birkhan. As circunstâncias, porém, foram outras. A mudança para ele aconteceu num momento em a terra dos grãos representava mais do que uma oportunidade: mas uma chance de começar de novo. Na semana que marca o início de um novo ano, você vai conhecer a história do profissional que - aos 55 anos de idade - precisou recomeçar a carreira. Aliás, nas palavras dele, “teve que reinventar a própria vida”. Filho de um motorista de caminhão, ele começou ainda muito jovem a ter uma relação próxima com o mundo das commodities agrícolas e com o mercado internacional. Experiência que foi fundamental quando ele mais precisou. 

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Ela tem se destacado na arte de eternizar capítulos do agronegócio em Mato Grosso. Nascida em Corumbá e criada no Rio de Janeiro, descobriu ainda criança a paixão pela comunicação. A escolha pelo jornalismo foi consequência natural. Na profissão, passou por veículos de renome no país, mas foi trabalhando em uma revista mato-grossense que ela aproximou-se do agro. O campo recheado de boas histórias, foi terreno fértil para a Martha Baptista colher grandes reportagens e levar para os livros depoimentos, histórias e lembranças de pessoas que ajudaram a tornar o estado um gigante! Às vésperas do lançamento de uma nova publicação, conta como iniciou a relação com o mundo do setor produtivo e como isso a ajudou a enxergar o dia-a-dia com outros olhos.

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Succession planning is one of the biggest challenges facing any farming family. It is hard work, but a poor plan or no plan can divide families and even see the business go to the wall. In 'the good old days, the farm went to the eldest son and daughters were expected to marry a farmer. Nikki Mahony (nee Joyce) and her three siblings grew up on Gyranda cattle station and Santa Gertrudis stud in Central Queensland. Nikki and her husband Peter saw the need for succession planning and believe the years of discussion between parents, partners and siblings have been worthwhile. 

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Quantas pessoas você conhece que se prepararam a vida inteira para exercer uma profissão escolhida ainda na infância? O Itamar Canossa é um desses exemplos. Ele é da quarta geração de uma família de criadores de suínos do oeste de Santa Catarina, estado referência na atividade. Esta paixão veio no sangue, mas também decorre do orgulho de ajudar a escrever a história de constante evolução de um setor que se modernizou e transformou desafios em oportunidades.

Quando decidiu mudar-se para Mato Grosso, há duas décadas, tinha certeza de que havia escolhido o lugar certo. Diferente dos imigrantes que vieram para o cerrado com foco na agricultura, enxergava a região com olhar estratégico: a grande oferta de milho e farelo de soja, tornava os custos com alimentação do plantel bem menores que no sul do país, aumentando a viabilidade econômica do negócio. 

Nesse período, ampliou a quantidade de matrizes alojadas nas granjas em Sorriso e Vera, no médio-norte do estado. Viu a suinocultura gerar empregos, derrubar mitos e superar obstáculos - que muitas vezes - colocam em cheque a rentabilidade do setor, mas não ameaçam o amor e a vocação que ele tem pela atividade!

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Com o drone, nem o céu é o limite! É assim que o Thamylon Camilo Dias enxerga a tecnologia que, definitivamente, invadiu os mais variados ramos e tem exercido funções estratégicas no agronegócio. Aliás, quem sabe operar esta ferramenta e consegue extrair o máximo do que ela pode oferecer, tem grandes chances de construir uma carreira próspera e com muitas perspectivas para o futuro. Foi o que aconteceu com ele. Depois do primeiro contato com drones, há 7 anos, o engenheiro florestal investiu tempo e dedicação para dominar a tecnologia… um conhecimento transformado em passaporte para novas oportunidades profissionais e para uma mudança de vida!

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Ela ainda era criança quando chegou ao médio-norte de Mato Grosso e viu de perto o crescimento da região que virou ícone na produção de grãos no país. Filha de trabalhadores rurais gaúchos, foi testemunha participativa da migração de muitos sulistas que ajudaram a transformar o cerrado num grande celeiro de alimentos. Enquanto acompanhava os pais realizarem o sonho de cultivar terras próprias, fez carreira no telejornalismo. Dezesseis anos depois de dar os primeiros passos na tv, a Dejane Arnhold inicia uma nova jornada profissional unindo o desafio de empreender com a vontade de contribuir na construção de uma nova imagem do agro, mais fiel à realidade da grande maioria das fazendas.

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Um cuiabano que demorou para conhecer a realidade e as oportunidades geradas pelo agro. Foi durante a faculdade de economia que o Daniel Latorraca começou a se aproximar do campo. Era o ponto de partida para uma carreira dedicada a analisar números que ajudam a explicar o passado, traduzir o presente e apontar as possíveis direções para o futuro do setor, do lado de dentro e de fora da porteira. Nos últimos 12 anos, vestiu a camisa do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária, onde deu os primeiros passos como estagiário e chegou ao cargo máximo de superintendente. Há pouco menos de um mês, encerrou a história dele no Imea para tocar uma “agfintech" que ajudou a criar. A plataforma promete encurtar a distância entre produtor rural e agentes financiadores, reduzindo burocracias e apontando as melhores propostas de acesso ao crédito rural de acordo com cada perfil.

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Duas histórias que se conectam: a de um trabalhador rural que realizou o sonho de tornar-se uma das referências na produção de sementes de soja, e a de um jovem agrônomo que aproveitou todas as oportunidades para adquirir conhecimento, construir relações profissionais e ajudar no crescimento da empresa a qual veste a camisa há mais de 10 anos. Em comum entre os dois, os laços de sangue e a vontade de fazer a diferença na agricultura!
De origem humilde, com as mãos calejadas pela lida na roça, foi com trabalho no campo que o Gladir Tomazelli conseguiu formar-se técnico agrícola no tempo em que morava no Rio Grande do Sul. A mudança para Mato Grosso, nos anos 80, o colocou no caminho que buscava: a produção de sementes de soja. A paixão pelo agronegócio foi uma herança natural para o filho, o Pedro. Engenheiro agrônomo, mestre em ciências e tecnologia de sementes, ele conquistou - com competência e credibilidade - espaço na mesma empresa em que o pai trabalha. Premiado como jovem produtor e exemplo de incorporação de novas tecnologias no campo, ele enche o Tomazelli pai de orgulho e admira a história que o patriarca tem escrito no setor.

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Goiana de nascimento, a Daniella Bueno descobriu em Mato Grosso a vocação e a paixão pela defesa sanitária animal. Fiscal estadual agropecuário há quase duas décadas, ela construiu uma carreira aliando conhecimento técnico e competência, à arte de saber falar e - principalmente - procurar ouvir para compreender melhor as diferentes maneiras de enxergar um mesmo assunto. É um exemplo claro de como a boa comunicação aproxima pessoas, gera oportunidades e transforma histórias. A condução profissional pautada na seriedade e no diálogo, lhe rendeu o convite para ser diretora-executiva da Acrimat entre 2019 e 2020, tornando-se a primeira mulher a desempenhar essa função desde o nascimento da associação, há meio século. De volta ao Indea-MT, segue focada em defender  a bandeira do agro, reforçando a importância de que serviço de defesa sanitária animal e o setor produtivo caminhem sempre lado a lado.

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Filho e neto de pecuaristas, o Wildon encontrou na fruticultura uma atividade viável e promissora. Junto com três sócios, o jovem produtor tem apostado no cultivo irrigado de bananas... na terra da soja. Diante de um mercado dependente da fruta colhida em outros estados, enxerga oportunidades e afirma: elas são maiores que os desafios. Técnico agropecuário e engenheiro florestal por formação, há pouco mais de um ano ele tornou-se presidente do Sindicato Rural de Dom Aquino-MT, município onde nasceu e tem orgulho de representar. É um dos exemplos de jovens que assumem papéis de liderança num setor que tem trabalhado para ampliar e renovar o leque de porta-vozes.

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Donna and her dorpers at Rising Sun Farm near Stanthorpe in SE Queensland. They love apples!! Donna Gabbott and partner Brad run dorpers, rare English pigs, alpacas and chickens. They practise regenerative agriculture with the aim of rebuilding soil health naturally and producing nutritious and delicious lamb, pork and bacon. Like every farmer, they are challenged by the weather but are thrilled by the recovery of native bushland after finally getting rain after the worst drought in decades.

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Ele fala com orgulho sobre a história que viu nascer e ajudou a construir... e não faltam motivos. Quase 6 décadas depois, a pequena agroindústria inaugurada em Maringá-PR, tornou-se uma das maiores empresas do setor no país. Entre fábricas, armazéns, terminais portuários, hidroviários, hidroferroviários e hidrorrodoviários, está presente em pelo menos 7 estados brasileiros, gerando riquezas e empregos. Atual conselheiro do grupo, o César Borges aponta a diversificação dos investimentos como uma das estratégias de sucesso da Caramuru Alimentos. No leque de atuação, espaço para milho, soja, girassol, canola, biodiesel e operações logísticas. Outra estratégia certeira, segundo ele, é o olhar atento às oportunidades. Entre elas, o mercado de soja convencional e a inédita produção de etanol de soja, prevista para ter início ainda este ano. Assim como na empresa, o foco em enxergar adiante também faz parte das características do próprio César que, recentemente, assumiu a presidência do Instituto Soja Livre. Na pauta, o compromisso de trabalhar pela permanência e competitividade do cultivo de soja não transgênica no Brasil, abrindo as portas dos mercados mais exigentes do mundo para o nosso grão convencional.

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Foi ainda na infância que ele começou a ouvir sobre a importância de formar grupos de pessoas com os mesmos objetivos. O pai, comerciante, foi um dos responsáveis pela fundação do que viria a ser a Câmara de Dirigentes Lojistas em Cuiabá. A partir de então, o conceito "unir para ser mais forte", tornou-se cada vez mais presente no dia-a-dia do Fred Azevedo. Como num bom livro, este mineiro mato-grossense tem escrito páginas que se complementam a cada capítulo, formando uma história de vida que une o direito, o agronegócio e o cooperativismo. Atual superintendente da OCB/MT, ele fala sobre a participação das cooperativas na agropecuária em Mato Grosso, responsáveis por quase metade do VBP (valor bruto da produção) da soja, algodão e milho no estado. Se fossem um país, elas estariam entre os 10 maiores no ranking mundial destes produtos! Neste bate-papo, o Fred também aponta desafios, oportunidades e perspectivas do cooperativismo agro, com alguns insights para quem pensa em dar os primeiros passos neste caminho.

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Foi durante a faculdade de medicina veterinária que o Wilken Lima começou a enxergar que o agronegócio era muito maior do que ele imaginava. Filho de pai e mãe concursados, ele desde cedo focou na busca por uma vaga no serviço público, o que conquistou logo após se formar. Atualmente, faz parte do quadro de servidores do Indea-MT e tem usado as redes sociais para dar destaque à importância do serviço de defesa sanitária animal. Com o perfil "Regras do Agro" explica com uma linguagem simples assuntos muitas vezes considerados mais complexos, como legislações e instruções normativas que regulamentam as atividades agropecuárias. Também esclarece alguns mitos e verdades do setor e reforça o papel dos órgãos e institutos de defesa agropecuária na garantia da qualidade dos alimentos que chegam à mesa do consumidor.

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Ele fala com paixão das histórias da família e tem orgulho do legado que herdou. Nome de destaque na pecuária, atual superintendente do Senar Mato Grosso e com presença certa nas discussões sobre o futuro do setor, o Francisco Olavo Pugliesi de Castro, faz questão de ser chamado de Chico e explica porque tem tanto orgulho disso. Filho e neto de pecuaristas, ele deixou o estado de São Paulo ainda criança para acompanhar os desafios dos pais em uma fazenda em Rondonópolis-MT, numa época em que a realidade da agropecuária era muito diferente da atual. Entre frustrações e mudanças de projetos, o foco voltou-se para o melhoramento genético da raça nelore. E foi assim que a Fazenda Paulicéia ganhou fama no Brasil e no mundo, com o nascimento de um animal no início da década de 1990 que viria se tornar uma lenda das pistas em exposições e um ícone na transferência genética: o famoso e respeitado Panagpur. Testemunha ativa deste capítulo marcante da pecuária brasileira, o Chico da Paulicéia, relembra os bastidores daquela época e explica porque decidiu mudar os rumos da propriedade, que hoje tem apostado na engorda de animais em confinamento.

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Quando criança, ele sonhava em ser bombeiro e piloto de avião. Hoje, fala com orgulho sobre a profissão que exerce e o cargo que ocupa: é o comandante do grupo de aviação bombeiro militar de Mato Grosso! Além de responsável pela subunidade operacional, é atualmente o único piloto da corporação autorizado a comandar as aeronaves do Corpo de Bombeiros, específicas para o combate ao fogo. Experiente, conhece os riscos de sobrevoar áreas em chamas... mas não esconde a satisfação a cada missão cumprida. Neste episódio, o coronel Flávio Gledson revela detalhes e curiosidades sobre tudo que diz respeito ao uso de aviões nas batalhas contra grandes incêndios. Alerta quanto aos perigos desta época do ano, quando o número de ocorrências aumenta. E fala sobre o importante papel das aeronaves agrícolas no reforço às ações de combate ao fogo em áreas rurais e florestais.

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Um pecuarista mineiro de sangue, mas mato-grossense de coração. Neto de produtores rurais, ele sempre carregou nas veias a paixão pelo campo e herdou do pai a vocação para a pecuária, com habilidade para fazer bons negócios e compreender a importância do melhoramento genético do rebanho na produção de carne de qualidade. Aliás, foi trabalhando com esse foco, que o Marco Túlio Duarte Soares, conseguiu fazer a diferença. Ele verticalizou a produção, criou uma marca de carne, apostou em lojas próprias e alinhou as estratégias da empresa às demandas do consumidor. Há quatro anos, a Celeiro Carnes Especiais foi eleita a segunda melhor carne bovina do país. Resultado do empenho e do olhar adiante do produtor, que é uma daquelas pessoas que pode bater no peito para dizer que tem construído uma carreira de sucesso.

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O uso de luzes artificiais para estimular o desenvolvimento das plantas é uma estratégia comum em estufas. Mas foi observando os efeitos da luz de um poste sobre algumas plantas da lavoura em Minas Gerais, que o produtor rural Gustavo Grossi se fez uma pergunta: seria possível pensar em suplementação luminosa para grandes áreas a céu aberto? Foi o ponto de partida para a realização de uma série de pesquisas, até o desenvolvimento de uma tecnologia pioneira no mundo: um pivô de irrigação híbrido, com fornecimento de água e de luz para as lavouras. Com resultados surpreendentes no incremento de produtividade em plantações de cana-de-açúcar, girassol , milho, soja e várias outras, a ferramenta tende a se tornar uma grande aliada na busca pela maior eficiência no campo. Mas o próprio Gustavo deixa claro: a suplementação luminosa é apenas um dos ingredientes de uma grande receita, que envolve uma atenção especial para o solo e todos os elementos que compõem o sistema produtivo.

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Resiliência e coragem. Duas características marcantes do pantaneiro, que fazem parte da vida da Ida Beatriz. Carioca de nascimento, mudou-se ainda na infância para a fazenda da família em Cáceres-MT, quando pegou gosto por aquela rotina e decidiu que o futuro dela seria ali. Anos mais tarde, com diploma de administração rural nas mãos, foi professora universitária, ajudou a capacitar jovens, fez especialização em recursos humanos e inovação tecnológica. O tempo na cidade serviu como aprendizado sobre a importância do planejamento no campo. Pecuarista apaixonada pela atividade que toca e pelo bioma em que vive, ela tem escrito uma história de sucesso no coração do Pantanal. Há um ano, tornou-se a primeira mulher a presidir o sindicato rural município, que concentra o maior rebanho bovino de Mato Grosso.

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Um reencontro de amigos, 25 anos depois da última conversa! O bate-papo desta semana é com o produtor rural Fábio Caminha, que estudou comigo nos tempos de ensino fundamental e, de lá prá cá, trilhou uma história marcada por desafios, recomeços e conquistas. Ele é da quarta geração de uma família que encontrou na pecuária uma vocação. Mas tornou-se uma das referências em Maracaju - município que mais produz grãos em Mato Grosso do Sul - ao incorporar a agricultura na fazenda. A estratégia, aliás, foi determinante para devolver retorno financeiro à propriedade, que teve 90% do terreno arrendado para terceiros, num período em que ele chegou a deixar o agro para tocar uma padaria na maior cidade do país.

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