idade

Como jovem profissional, eu ficava extasiado com a capacidade de tomar decisões, comandar equipes e lidar com problemas complexos dos executivos mais velhos. Mas eu achava que tinha mais coragem que eles, que podia tudo, pois eu tinha 24 anos! Com o tempo fui calibrando meu ímpeto, aprendendo com meus erros e sendo aceito pelos mais maduros. Foi um período de profundo aprendizado, que durou até meus 28 ou 30 anos.

Na maturidade, percebi que não conseguiria mudar o mundo sozinho. Eu dependia de uma equipe que me permitisse combater os que não faziam e não deixavam fazer. Na maioria, “velhos ranzinzas que detinham o poder”. Percebi a importância de liderar equipes, motivando e desafiando, servindo de exemplo e orientando os fedelhos impertinentes para canalizar a energia na direção certa. E fui me aproximando dos quarenta anos. E dos velhos ranzinzas. Foi um período de conquistas que durou até os 45 anos.

Após essa idade os acomodados começam a envelhecer, no pior sentido. Viram figuras quase decorativas, assistindo às besteiras sendo feitas e esperando sua hora chegar. Mas os inconformados ativos experimentam uma coisa louca: a bolsa escrotal perde a elasticidade. Ficam sem saco para ouvir absurdos, lidar com idiotas, dar murro em ponta de faca. Tornam-se contestadores, implicantes, chatos e negativos. E começam a incomodar o sistema. E são vagarosamente colocados para escanteio como se tivessem vencido seus prazos de validade, a maioria na plenitude da capacidade, mas cometendo o pecado mortal de não ter mais saco para a comédia corporativa. Velhos ranzinzas.

Se no reino animal é a degeneração física que torna os mais velhos obsoletos, no reino humano são os estereótipos. Os mais velhos “são cheios de defeitos e manias já não têm energia para o trabalho, é mais difícil comandá-los, pois têm opinião e contestam. Além disso, têm família, dores e compromissos que os mais novos não têm. Os mais velhos são mais caros estão por fora das novas tecnologias e ondas do mercado. Em geral são mais feios, mais lerdos e… ranzinzas”. Já ouviu isso? Pois é.

No universo profissional dos medíocres, os jovens têm futuro enquanto os velhos só têm passado. É assim que o processo funciona. Seria apenas triste, se não fosse burro…

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Uma reflexão sobre os limites entre a infância, a adolescência e a vida adulta.

Já alguma vez ouviu a expressão: "Isto é o P.D.I."??

É sobre isto que lhe falo neste episódio:
A forma como consciente ou inconscientemente nos desculpamos com a idade.

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Um grande abraço e até breve!    

   

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Trocamos uma sessão de terapia por um compartilhamento bem humorado de angústias e dilemas em áudio. Tipo aqueles áudios reclamando da vida que a gente manda nos grupos de zap?! Sim! Uma horinha coração aberto para mi-mi-mi que valerá sua identificação e uns sorrisos de canto de boca. Receba um misto de dilemas reais nessa idade "maravilhosa" dos 30 anos com uma tirada de sarro pesada dessas dificuldades individuais. Freud gostaria muito de escutar esse episódio. Como ele não pode, a responsabilidade será sua! Então, alisa o play e vem com a gente nessas viagens, porque a gente precisa de carinho. <3

/// Nenhum dilema (o nosso) exclui outro (o seu). No tempo em que o mundo mais precisa de empatia, pedimos que sente aqui no nosso divã e junte-se à nossa intimidade. Mas, atenção! Contém gatilhos! Aliás, esse episódio demorou a sair por diversos, entre eles, duas perdas dolorosas que estão explicadas neste episódio quase premonitório. 

/// Boletos maiores do que as pernas; paladar infantil; campeonato de tragédia; pressão por conteúdo e informação; ter filho ou não; não fazer nada e estudar pra sempre... esses são alguns dos choramingos dos participantes deste púlpito audiofônico.

/// Se liga na timeline do episódio:

[0:00] Abertura e apresentação dos convidados;

[5:15] Boletos além do que se pode pagar;

[10:30] Paladar infantil e alimentação ruim;

[13:26] Home office não combina com afazeres domésticos e crianças;

[18:21] Adaptações da Pandemia de Covid-19;

[22:28] Ser pai ou comprar uma bicicleta?;

[26:26] Influência parental na formação e escolhas;

[31:34] Polêmica: "Mãe" de pet e "mãe" de planta não são mães;

[36:50] Projetos paralelos vs cansaço;

[40:50] Pressão por informar-se e ser produtivo vs não fazer nada;

[47:42] Legado: quem vai sentir minha falta e o sobre que assuntos vão se lembrar de mim?;

[51:31] Continuar estudando ou não?;

[53:00] Follow and unfollow; 

/// Citações no episódio e correlatos

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Para seguir: @jegomesf, @gomes.helinho, @aos30podcast e @ingrooveoficial;

/// Livros:

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Existem muitas obras e filmes sobre os Templários. Quais eram seus objetivos? Como podemos entender as motivações desse grupo que nasce na europa, em um processo de idade média, e trouxe tantos conhecimentos em meios e circunstâncias tão complexas?
O que podemos entender desse ideal que uniu oriente e ocidente?

Participantes: Thiago Almada e Pedro Guimarães

Trilha Sonora: Johann Strauss - Tales from the Vienna Woods Waltz

Dando continuidade ao tema "As Mulheres na Filosofia", neste episódio, Helenice Vieira Piovezani, aborda o tema das Beguines, o extraordinário surgimento deste grupo de mulheres na idade média, sua cultura, hábitos, filosofia em meio à todo o cenário complexo daquela época.

Participantes: Helenice Vieira Piovezani e Danilo Gomes

Trilha Sonora: Mozart - Pequena Música Noturna n.º 3

A mulher na Idade Média, tinha uma condição de estar sempre sob a custódia masculina, sejam pais, maridos, etc. E nesta época, surgem também os monastérios, abrindo outros caminhos, onde se propicia às mulheres certa autonomia e diversos conhecimentos. Neste episódio, Helenice Vieira Piovezani, autora de 2 obras intituladas "As Mulheres na Filosofia", aborda o potente desenvolvimento das filósofas. Considerada uma mulher renascentista em plena idade media, Hildegard de Bingen será foco nesta primeira parte.

Participantes: Helenice Vieira Piovezani e Danilo Gomes

Trilha Sonora: Mozart - Pequena Música Noturna n.º 3