Logo

    edgarmorin

    Explore "edgarmorin" with insightful episodes like "Gianni Martini - Svegliamoci di Edgar Morin", "Svegliamoci!", "#20 - Entrevista com Maria Cândida Moraes - Os Sete Saberes Necessários à Educação do Presente e do Futuro", "#16 - Educação, Separação dos Saberes e Transdisciplinaridade." and "#15 - Educação para o futuro. Qual futuro?" from podcasts like ""All'Ora di Amadeus Podcast", "CentoParole", "Aprendências", "Aprendências" and "Aprendências"" and more!

    Episodes (9)

    Gianni Martini - Svegliamoci di Edgar Morin

    Gianni Martini  - Svegliamoci di Edgar Morin
    “Non sappiamo che cosa ci sta accadendo, ed è precisamente questo che ci sta accadendo.” La celebre frase di José Ortega y Gasset, posta da Edgar Morin a epigrafe di questo pamphlet, vale a maggior ragione per il nostro tempo. La nostra miopia nella comprensione del presente dipende da una crisi del pensiero? O da una sorta di sonnambulismo generalizzato?

    Diventa un supporter di questo podcast: https://www.spreaker.com/podcast/all-ora-di-amadeus-podcast--4656791/support.

    #20 - Entrevista com Maria Cândida Moraes - Os Sete Saberes Necessários à Educação do Presente e do Futuro

    #20 - Entrevista com Maria Cândida Moraes - Os Sete Saberes Necessários à Educação do Presente e do Futuro
    Neste episódio entrevistamos a professora Maria Cândida Moraes para falar conosco sobre a urgência e a importância dos sete saberes para a educação do presente e do futuro. Maria Cândida é uma grande pensadora da educação e da complexidade. Ela é Doutora em Educação pela PUC-SP, é uma das fundadoras do Centro de Estudos e Pesquisas Edgar Morin e tem vários livros conceituados, alguns deles mencionados abaixo. Através de uma linguagem didática e estimulante, a professora faz considerações profundas sobre o tema, propõe uma nova ecologia da aprendizagem humana e nos convida a refletir e a pensar em mudanças.
    **
    Alguns livros da professora Maria Cândida Moraes:
    •MORAES, M. C. . Paradigma Educacional Ecossistêmico: por uma nova ecologia da aprendizagem humana. 01. ed. Rio de Janeiro: Editora WAK, 2021. v. 01. 385p .
    •MORAES, M. C. . Saberes para uma cidadania planetária. 01. ed. Rio de Janeiro: Editora WAK, 2019. v. 01. 195p .
    •MORAES, M. C. ; BATALLOSO, J. M. . Transdisciplinaridade, criatividade e educação: Fundamentos ontológicos e epistemológicos. 01. ed. Campinas: Papirus, 2015. v. 01.
    •MORAES, M. C. ; BATALLOSO, J. M. ; MENDES, P. C. . Ética, Docência Transdisciplinar e histórias de vida. 01. ed. Brasília: LiberLivro, 2015. v. 01. 214p .
    •MORAES, M. C. ; SUANNO, J. H. (Org.) . O Pensar Complexo na Educação: Sustentabilidade, transdisciplinaridade e criatividade. 01. ed. Rio de Janeiro: WAK, 2014. v. 01. 312p .
    •RIBEIRO, O. ; MORAES, M. C. . Criatividade em uma perspectiva transdisciplinar: rompendo crenças, mitos e concepções. 01. ed. Brasilia: Liber Livro/UNESCO/UCB, 2014. v. 01. 311p .
    •MORAES, M. C. . O Paradigma Educacional Emergente 16ª. 16. ed. Campinas: Papirus, 2011. v. 01. 239p .

    #16 - Educação, Separação dos Saberes e Transdisciplinaridade.

    #16 - Educação, Separação dos Saberes e Transdisciplinaridade.
    Nos seus longos anos de estudos com povos africanos e com as civilizações americanas, como os povos maias, incas, astecas e da região amazônica, o Professor Ubiratan D’Ambrósio constatou que esses povos trabalhavam os conceitos matemáticos como um empreendimento humano, visando resolver problemas da vida, e isso envolvia tudo: história, espiritualidade, ciências da natureza, a geografia, ou seja, um pensar religado, transdisciplinar.
    Com as suas pesquisas, o professor nos convidou a unir os saberes. Ele criou a metáfora “gaiolas epistemológicas” para dizer que quando cada disciplina é engaiolada, só é possível entender a linguagem da disciplina, como “Biologuês”, o “Matematiquês”, o “Fisiquês”, e sustentava a importância de colocar todas as ideias juntas.
    As chamadas ciências exatas não podem ser separadas dos processos humanos, sociais e culturais, e precisam ser vistas numa perspectiva transdisciplinar e transcultural.
    Quando compartimentamos o pensamento e dividimos os saberes, estamos pensando e discutindo dentro de um espaço restrito, dentro de uma mesma cultura engaiolada. Para uma cidadania planetária é necessário juntar os saberes numa “grade curricular” que não “engradeia”, a ser aplicada em todos os níveis do conhecimento. Isso não quer dizer o fim das disciplinas, mas é um convite a sairmos das gaiolas para ampliar o conhecimento, religar os fenômenos, ter um olhar ampliado, se inspirar, criar espaço para a imaginação e a fantasia.
    O nosso podcast de hoje trata do tema Educação, Separação dos Saberes e Transdisciplinaridade.
    A BNCC traz as bases comuns para a (re)discussão do currículo nas escolas e entendemos que para a educação do presente e do futuro os nossos currículos precisam se transformar, cada vez mais, em currículos de temas, de problemas, de projetos, com trabalhos interdisciplinares. Elegemos um tema e todas as áreas trabalham aquele tema específico, gerando conhecimentos transdisciplinares.
    Quando valorizamos projetos interdisciplinares desenvolvemos nos alunos a aprender os processos complexos do pensar, pois juntamos o que é separado; possibilitamos as experimentações e as pesquisas; eles aprendem a selecionar, criticar, comparar, sintetizar, avaliar. Despertam para o aprender. São enormes os desafios da educação e entre os principais está o despertar no estudante a fome do saber, como diria Rubem Alves. Para fazer frente ao desinteresse das aulas passivas, cada vez mais é preciso trabalhar com projetos e metodologias ativas e participativas, para despertar nos estudantes a inquietação, a curiosidade, o estranhamento, a fome do saber.

    #15 - Educação para o futuro. Qual futuro?

    #15 - Educação para o futuro. Qual futuro?
    A nossa reflexão de hoje é sobre qual é a educação que temos que dar para as futuras gerações, para que elas possam enfrentar o novo e o mundo no futuro? Como ajudá-las a olhar para um futuro tão incerto?

    Salman Khan é o fundador da Khan Academy, uma plataforma online de educação livre e organização sem fins lucrativos, que trabalha com vídeos educativos no Youtube e já recebeu milhões e milhões de visitantes virtuais. Ele escreveu o livro “Um mundo uma escola. A Educação Reiventada”, no Brasil publicado pela Editora Intrínseca. É um livro interessante e nele Khan faz uma forte crítica do sistema educativo tradicional nesse mundo de incertezas e de altas velocidades. 
    ​
    Salman Khan costuma dizer que a escola tradicional não responde ao funcionamento do cérebro e que o mundo necessita de pessoas criativas, curiosas, investigativas,  que sejam capazes de criar e implementar novas ideias e que estejam dispostas a aprender sempre, ao longo da vida. 
    ​
    No livro Khan faz o seguinte questionamento: “uma vez que não podemos prever exatamente o que os jovens de hoje vão precisar saber em dez ou vinte anos, o que lhes ensinamos é menos importante do que como eles aprendem a ensinar a si próprios”[i].
    ​
    Para Khan “...a tarefa crucial da educação é ensinar as crianças como aprender. Conduzi-las a querer aprender. Alimentar a curiosidade, encorajar a capacidade de se maravilhar, e instilar confiança para que no futuro tenham as ferramentas para encontrar respostas a muitas das perguntas que ainda não sabemos nem sequer fazer”.[ii]

    [i] KHAN, Salman. Um mundo uma escola. A Educação Reiventada. Rio de Janeiro: Editora Intrínseca. Edição digital, 2013. Kindle, posição 2088
    ​
    [ii] Idem, 2013, posição 2091.Â

    Ch 4: Ecolo chic dans les prés

    Ch 4: Ecolo chic dans les prés

    Les rumeurs les plus farfelues se répandent dans le quartier, pendant que Chipette et Simone réfléchissent à la question de la malbouffe et des enjeux écologiques de notre époque.


    Citations d’Edgar Morin extraites de «  L’an 1 de l’ère écologique »  Ed. Tallandier.

    Sample de Bob Marley « Jammin »


    Avec la participation de Titi Hégrot-Minet dans le rôle de Greta

    #11 - Educação em todos os lugares e ao longo de toda a vida

    #11 - Educação em todos os lugares e ao longo de toda a vida
    "Viver é o ofício que lhe quero ensinar", disse Jean-Jacques Rousseau na obra "Emílio ou da Educação", na qual ele faz um relato romanceado da vida de um menino órfão, do nascimento até o casamento. Trata-se de um menino imaginário, um aluno ideal, que deveria aprender pela experiência e curiosidade e ser educado para a autoformação. Segundo Rousseau, a educação para a vida deveria ser a própria vida. Aprender não é somente adquirir conhecimentos; é compreender o significado da vida como um todo. A educação deve ocorrer no cotidiano, na prática vivida, nas questões existenciais.
    Em Emílio, Rousseau sustenta que a formação humana é fruto de três grandes mestres: o eu, que ele chama de educar o homem para si mesmo, ou seja, para a autoformação, o autoconhecimento, a autonomia, o autocontrole de todas as suas emoções, paixões, capacidades e potencialidades; os outros, a educação para a convivência social, ou seja, a heteroformação; e a natureza, relacionada às experiências sobre coisas naturais, do mundo e que seria a ecoformação.
    Rousseau defendia que os educadores ensinassem aos seus alunos a ARTE de viver.
    E é a partir dessa clássica obra da filosofia e da pedagogia moderna, escrita em 1762, que abordamos neste podcast um tema antigo na educação, mas sempre atual, que é “Educação ao longo de toda a vida”.
    A ideia de aprendizagem ao longo da vida é muito antiga e se confunde com a própria ideia de educação, como dizia Rousseau e outros pensadores também influenciados por ele, como John Dewey, Edgar Morin.
    Aprender a aprender é aprender a viver. E viver é mudar, é transformar-se a cada momento. O aprendizado sempre é resultado de mudança. Vida e aprendizagem são permanentes processos de desenvolvimento. É um processo irrepetível e que nunca é fixo, acabado. O homem sempre será um ser inacabado, em transformação, marcado por sua incompletude.
    O episódio questiona para onde vai a nossa educação e conclui que não há mais tempo a perder. O futuro chegou. As futuras gerações não mais necessitarão de escolas que lhes transmitam conteúdos e lhes ensinem as respostas, mas que as levem a aprender a pensar; a resolver problemas, a aprender a aprender; a aprender por toda a vida.
    **
    Para mais informações sobre o podcast Aprendências, aos conteúdos complementares, às referências autorais e citações de autores deste episódio, acesse: www.aprendencias.com.br
    As trilhas sonoras respeitam os direitos autorais e foram adquiridas de https://www.storyblocks.com
    **
    Referências:
    ROUSSEAU, Jean-Jacques. Emílio ou Da Educação. São Paulo: Martins Fontes, 2014. Pags. 09, 15 
    MORIN, Edgar. “Notas para um ‘Emílio’ Contemporâneo”. In: PENA-VEJA, A.; ALMEIDA, C. R. S.; PETRAGLIA, I. (orgs). “Edgar Morin: Ética, Cultura e Educação”. Ed. Cortez, São Paulo: 2003.
    PACHECO, José. Inovar é assumir um compromisso ético com a educação. Petrópolis, RJ: Vozes, 2019, pags. 39 e 43. 
    FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 71. ed. Rio de Janeiro/São Paulo: Paz e Terra, 2019. Pag. 95.

    #10 - Edgar Morin: o centenário pensador da complexidade

    #10 - Edgar Morin: o centenário pensador da complexidade
    Neste episódio falamos sobre o centenário pensador Edgar Morin. Sociólogo? Filósofo? Antropólogo? Pedagogo? Literato? Historiador? Enciclopedista? Talvez um pouco, ou muito, de cada uma dessas classificações. Talvez todas juntas, e muito mais.
    Traçamos um perfil deste grande pensador, comentamos passagens da sua vida e falamos um pouco da sua vasta obra, com destaque para “O Método”, essencial para compreender as bases, os fundamentos e as propostas do pensamento complexo, que nos orienta a conceber a realidade de outra maneira; não traz respostas prontas, mas nos ajuda a formular perguntas para entender melhor os fenômenos da vida e do mundo; é um modo de pensar, de religar conhecimentos; de saber qual é o nosso papel na sociedade em relação aos demais; de compreender a condição humana; de como podemos fazer uma aposta mais fraterna para o nosso mundo.
    Destacamos, também, os livros importantes sobre educação de Edgar Morin, com destaque para Educar na Era Planetária, Cabeça bem Feita, o clássico Os sete saberes necessários à educação do futuro e Reinventar a Educação.
    Com a sua obra magnífica, e com a ousadia e profundidade do seu pensamento, Morin nos trouxe fios multicoloridos e retalhos apaixonantes para tecer as nossas redes de relacionamentos conosco mesmos, com os outros, com a sociedade, com o planeta e com o universo, possibilitando novas formas de pensar mudanças disruptivas, de que tanto necessitamos no longo e lento caminho das transformações e das mudanças, visando regenerar o humanismo e recriar uma política da Terra.
    **
    Para mais informações sobre o podcast Aprendências, aos conteúdos complementares, às referências autorais e citações de autores deste episódio, acesse: www.aprendencias.com.br
    **
    As trilhas sonoras respeitam os direitos autorais e foram adquiridas de
    https://www.free-scores.com
    https://musopen.org
    **
    Referências:
    MORIN, Edgar. Meu Caminho. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2010. Pag. 199.
    MORIN, Edgar. Diário da Califórnia. São Paulo: Edições SESC SP, 2012.
    Portal https://edgarmorin.sescsp.org.br
    http://www.ihuonline.unisinos.br/media/pdf/IHUOnlineEdicao402.pdf
    MORIN, Edgar. A aventura de O Método e Para uma racionalidade aberta. São Paulo: Edições Sesc São Paulo, 2020.

    #05 - Educação contra a barbárie. Por uma educação emancipadora e humanizadora.

    #05 - Educação contra a barbárie. Por uma educação emancipadora e humanizadora.
    Segundo o filósofo Theodor Adorno, na obra Educação e Emancipação, "desbarbarizar tornou-se a questão mais urgente da educação hoje em dia...". A advertência, feita na segunda metade do século passado, continua atualíssima. Este podcast fala da importância da educação humanizadora, para enfrentar as barbáries e os retrocessos. Vivemos mutações sociais e planetárias que têm gerado verdadeiras crises civilizatórias.
    Começamos com uma história, a de Lucy, e terminamos com uma surpreendente mensagem de esperança do filósofo Sartre.
    Neste episódio abordamos que, o que diferencia os seres humanos dos outros animais, é que nós produzimos cultura e nos apropriamos da cultura historicamente produzida. Somos seres de relação e aos poucos vamos nos tornando pessoas humanas através da interação com os demais, produzindo saber e cultura. Somos projetos inacabados, incompletos. Somos seres aprendentes. Aprendemos desde o útero da mãe e aos poucos vamos nos construindo como seres bio-psico-socio-culturais, aprendendo até o último suspiro.
    Nascemos humanizáveis e ao longo das nossas vidas podemos nos humanizar mais, ou menos, ou até nos desumanizar. É a educação que possibilita a nossa humanização e é preciso pensar caminhos para uma educação emancipadora, humanizadora, crítica e criativa. Esse é o ponto central da nossa reflexão de hoje.
    **
    Para mais informações sobre o podcast Aprendências, aos conteúdos complementares, às referências autorais e citações de autores deste episódio, acesse: www.aprendencias.com.br
    As trilhas sonoras respeitam os direitos autorais e foram adquiridas de https://www.storyblocks.com